La extensión–comunicación universitaria disputando el lugar de la investigación como fuente de conocimiento. Un recorrido histórico hasta los enfoques actuales

This work aims to shed light on those conceptions of university extension that propose it as a process of knowledge production and not only to the extent that it dialogues with the research function. To arrive at these considerations, we present, in the first place, a historical review of the different approaches with which extension is conceived: from those that place the focus on the social mission of the university, from more traditionalist perspectives, that understand it in terms of intervention or social projection, to other more novel and critical, such as the university social commitment. On the other hand, there are approaches that seek to highlight the dialogue of knowledge that characterizes extension and focus on the possibility of producing socially agreed knowledge. In this way, while there are those who propose a greater articulation between both estates -research and extension-, there is also a line that proposes to erase the limits that separate them. Thus we arrive at the notion of "coproduction", which in our universities is an instituting practice, which invites us to reflect on the scarce continuity of those approaches that are part of the well-known Participatory Action Research (IAP).Este trabalho tem como objetivo lançar luz sobre essas concepções de extensão universitária que se propõem como um processo de produção de conhecimento, e não apenas na medida em que dialoga com a função de pesquisa. Para chegar a estas considerações é apresentado antes de uma revisão histórica das diferentes abordagens com as quais a extensão é concebida: quando você coloca o foco sobre a missão social da universidade, por exemplo, aparecem de perspectivas mais tradicionais compreendê-lo em termos de intervenção ou projeção social, a outras mais novas e críticas, como o compromisso social da universidade. Por outro lado, existem abordagens que buscam destacar o diálogo de conhecimento que caracteriza a extensão, e enfocam a possibilidade de produzir conhecimentos socialmente concordados. Assim, enquanto alguns chamam de uma maior coordenação entre as duas classes –Pesquisa e Extensão–, há também uma linha que propõe apagar as fronteiras que os separam. Assim, chegamos à noção de “coprodução”, que em nossas universidades é uma prática instituidora, que nos convida a refletir sobre a continuidade limitada dessas abordagens que fazem parte do bem conhecido “pesquisa-ação participativa”.Este trabajo se propone echar luz sobre aquellas concepciones de la extensión universitaria que la proponen como un proceso de producción de conocimiento y ya no solo en la medida en que dialogue con la función de investigación. Para arribar a estas consideraciones, se presenta, en primer lugar, una revisión histórica de los diferentes enfoques con que se concibe a la extensión: desde aquellas que ponen el foco en la misión social de la universidad, desde perspectivas más tradicionalistas, que la entienden en términos de intervención o proyección social, hasta otras más novedosas y críticas, como la del compromiso social universitario. Por otra parte, existen aproximaciones que buscan poner de relieve el diálogo de saberes que caracteriza a la extensión y se centran en la posibilidad de producir conocimiento socialmente acordado. De esta manera, mientras hay quienes proponen una mayor articulación entre ambos estamentos —investigación y extensión—, existe también una línea que propone borrar los límites que los separan. Así arribamos a la noción de “coproducción”, que en nuestras universidades resulta una práctica instituyente, lo que nos invita a reflexionar sobre la escasa continuidad de aquellos abordajes que se inscriben en la ya conocida Investigación–Acción Participativa (IAP)