Bem Viver: discussões teórico conceituais

The Good Living in the Andean and Amazonian territories comes from a thousands of years lifetime, surviving as an alternative practical process, built against a dominant development model. In this context, eco-socioeconomics emerges from contemporary challenges to think of sustainable societies, unlike what is now constituted as a consumer, individualistic and instrumental society. The article seeks to discuss issues of the theoretical reference on the Good Living, dialoguing with sustainable economic practices. Methodologically, research is used with theoretical revision and interdisciplinary approach, from the dialectic categories of subjectivity, collectivity and human-nature dynamics. The results show a theoretical construct that emphasizes an interdisciplinary and intercultural approach, especially when the theme of the Good Living can represent forms of life of Latin American’s traditional communities. They also show a systemic, para-economic (besides the consumption vision) look at Good Living.O Bem Viver nos territórios andinos e amazônicos provém de uma existência de milhares de anos, sobrevivendo como um processo prático alternativo, construído frente a um modelo de desenvolvimento dominante. Neste contexto, a ecossocioeconomia emerge de desafios contemporâneos para pensar sociedades sustentáveis, diferentemente do que se constitui atualmente como sociedade de consumo, individualista e instrumental. O artigo busca debater questões do referencial teórico sobre o Bem Viver, dialogando com práticas econômicas sustentáveis. Metodologicamente, utilizase de pesquisa com revisão teórica e abordagem interdisciplinar, a partir das categorias dialéticas da subjetividade, coletividade e dinâmica ser humano-natureza. Os resultados evidenciam um constructo teórico que releva abordagem interdisciplinar, intercultural, sobretudo quando o tema do Bem Viver possa representar formas de vida de comunidades tradicionais da Americana Latina. Evidenciam também um olhar sistêmico, para-econômico (além da visão do consumo) sobre o Bem Viver.El “Buen Vivir” en los Andes y territórios amazónicos resultan de miles de años, sobreviviendo como fruto de un proceso práctico alternativo, construído en sentido contrário al de un modelo de desarrollo dominante. En este contexto, la ecosocioeconomia surge de los desafíos contemporáneos que piensan en sociedades sostenibles, a diferencia de lo que constituyen actualmente la sociedad de consumo, individualista e instrumental. El artículo trata de analizar temas de referencias teóricas sobre el Buen Vivir, dialogando con las prácticas económicas sostenibles. Metodológicamente, se utiliza la investigación en esta crítica teórica y enfoque interdisciplinar, desde las categorías dialécticas de la subjetividad, los seres humanos colectivos y dinámicos y la naturaleza. Los resultados muestran una construcción teórica que encaja en un enfoque interdisciplinario, intercultural, especialmente cuando el tema de vivir bien, puede representar formas de vida de las comunidades tradicionales en América Latina. También muestra una perspectiva sistémica, paraeconómica (además de la visión de consumo) del “Buen Vivi