Podemos and the politics of technology

Podemos has made a notable impact by introducing new technological tools into politics. Although Podemos has not been the first or sole actor to try out most of the software that has become widespread and normal over recent months, the quantitative leap in participation levels and size of their user communities also has qualitative effect: new technologies are no longer the 'modern' mask of old structures, but part of the scaffolding for the new. Without streaming, La Tuerka would never have been possible. Without social networks, a community would not have developed around Pablo Iglesias’ appearances on television. Without Appgree or Agora Voting, the Assembly in Vistalegre would have been nothing more than the few thousand participants and some traditional media coverage. To 'break the lock' of communities and traditional consensus, to create Podemos’ space and verify its initial hypothesis, these technologies have been key elements. After breaking through the glass ceiling, however, the challenges of the second screen start to emerge.O impacto de Podemos na incorporação de diferentes ferramentas tecnológicas ao “fazer política” é evidente. Apesar de Podemos não ter sido o único nem o primeiro ator a experimentar muitas das aplicações que fomos sistematizando e adotando nos últimos meses, o salto quantitativo nos níveis de participação e no tamanho das comunidades usuárias tem também uma tradução qualitativa: as novas tecnologias já não são o “charme moderno” de estruturas velhas, mas fazem parte dos andaimes de novas estruturas. Sem streaming não teria sido possível La Tuerka. Sem redes sociais não teria sido criada uma comunidade em torno das aparições televisivas de Pablo Iglesias. Sem AppGree ou Agora Voting o encontro de Vistalegre não teria ido muito além de uma cobertura midiática tradicional e de alguns milhares de expectadores presentes. Para quebrar o bloqueio das comunidades e os consensos tradicionais estas tecnologias foram decisivas – e possibilitaram a criação do espaço Podemos e a verificação de sua hipótese inicial. Contudo, quebrado o teto de vidro, emergem agora os desafios de uma segunda tela.El impacto de Podemos en la incorporación de diferentes herramientas tecnológicas al ‘hacer política’ es evidente. Aunque Podemos no fue el único o primer actor en probar muchas de las aplicaciones que hemos ido normalizando o adoptando en los últimos meses, el salto cuantitativo en los niveles de participación y tamaño de las comunidades de usuarias tiene una traducción también cualitativa: las nuevas tecnologías ya no son el guiño ‘moderno’ de estructuras viejas, sino que forman parte del andamio de las nuevas. Sin streaming no hubiera sido posible La Tuerka. Sin redes sociales no se habría creado una comunidad alrededor de las intervenciones televisivas de Pablo Iglesias. Sin Appgree o Agora Voting, la asamblea de Vistalegre no hubiera ido mucho más allá de los pocos miles de asistentes presenciales y la caprichosa cobertura mediática tradicional. Para ‘romper el cerrojo’ de las comunidades y los consensos tradicionales, para la creación del espacio Podemos y la verificación de su hipótesis inicial, estas tecnologías han sido clave. Una vez roto el techo de cristal, no obstante, empiezan a perfilarse los retos de la segunda pantalla