Afinal, qual o valor educativo ou formativo de um conteúdo como as ¿revoluções inglesas do século XVII ¿ para os estudantes da educação básica?

Por que ensinamos certos conteúdos de História na educação básica? Que argumentos utilizamos para justificar a presença de certos saberes históricos no currículo escolar? Como ensinar um tema que não �toca� os estudantes? Partindo de registros de experiências de estagiários, o presente trabalho pretende discutir a predominância de certos conteúdos nas aulas de História e nos manuais didáticos. Problematizamos a permanência de uma determinada cultura escolar dominante no ensino de História e analisamos suas implicações nas práticas de ensino.Why do we teach some content of history in basic education? What arguments do we use to justify the presence of certain historical knowledge in the school curriculum? How to teach a topic that does not "touch" the students? Based on records experiences of trainees, this paper discusses the prevalence of certain content on the lessons of history and in didactic manuals. It problematizes the permanence of a particular school culture dominant in the teaching of history and analyzes its implications for teaching practices