Nesta tese, são colocadas em pauta as relações entre o saber e o fazer, com base em interrogantes da atuação no campo da clínica dos distúrbios de linguagem. Como a transferência e a linguagem se articulam nas relações que acontecem no interior dessa clínica, elas constituem sua questão norteadora. A partir desta, são problematizadas as relações entre o terapeuta e seu paciente, o terapeuta e os pais (no caso da infância), o terapeuta e outros profissionais, o terapeuta e seu fazer. Inicia-se a discussão com o estudo da História da clínica, para situar-se, nos dias de hoje, como se configuram noções como normal/patológico e sintoma na clínica fonoaudiológica e contextualizar a clínica dos distúrbios de linguagem. Parte-se, em seguida, em di...