Este trabalho apresenta um estudo da relação entre o histórico de classificações de risco soberano no Brasil e os seus efeitos na economia brasileira. Após o Acordo de Bretton Woods, em 1944, e a criação do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional, a disponibilidade de crédito para os países aumentou significativamente. Somado a isso, temos a diminuição do controle de capitais e a instituição de políticas neoliberais durante as décadas de 1980 e 1990. Assim, fez-se necessário a volta das classificações soberanas, a fim de fornecer informações econômicas e financeiras acerca dos países tomadores de empréstimos. As classificações de risco soberano feitas por três principais agências, Standard & Poor’s, Fitch e Moody’s, têm como determ...