Diagnóstico precoce de transtorno alimentares no ambiente escolar

Estamos vivendo a era da geração saúde, onde ser saudável significa praticar exercício físico, ter bons hábitos alimentares e prevenir-se de doenças crônicas, como obesidade, diabetes tipo 2, e hipertensão. Mesmo assim, pensar em saúde muitas vezes significa pensar em um corpo saudável, e isto, para algumas pessoas, pode estar relacionado à magreza. Ainda existe uma constante valorização do corpo magro como sinônimo de beleza, e que para ser belo é preciso participar de uma busca desenfreada por formas corporais difíceis de serem atingidas. Por este motivo, tem aumentado a prevalência de casos de jovens e até mesmo crianças com transtornos alimentares. Estes são distúrbios psiquiátricos caracterizados por um comportamento alimentar inadequado e por distorções relacionadas à imagem corporal, que atingem predominantemente pessoas do sexo feminino, iniciando na adolescência e, por vezes, se estendendo à idade adulta. Por conta da nova geração de alunos nas escolas, que têm contato com as tecnologias muito mais cedo, e sofrem influência de mídias sociais, sintomas de transtornos alimentares podem estar surgindo mais precocemente. Do ponto de vista de prevenção da gravidade dos transtornos alimentares, é fundamental, portanto que profissionais - seja da educação ou da saúde -, identifiquem sinais e sintomas precoces. Objetivo: O presente estudo pretende discutir, através de uma revisão de literatura, o aparecimento precoce dos sintomas de transtornos alimentares na infância e adolescência dentro do ambiente escolar e suas diversas formas de diagnóstico. Métodos: O levantamento bibliográfico foi realizado por meio das bases de dados eletrônicas do PubMed e Scielo, utilizando os seguintes termos: “eating disorder”, “adolescência”, “escola” “anorexia nervosa” e “bulimia nervosa”. Ao final foram selecionados 22 artigos que tratavam sobre diversas formas de diagnóstico para transtornos alimentares no ambiente escolar, publicados no período de 2004 a 2015; além do embasamento teórico oriundo de outras pesquisas que estudaram a mesma patologia, realizadas em 2010 (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e 2013 (Universidade Gama Filho). Conclusão: Os dados encontrados sugerem que existem diversas ferramentas para diagnóstico dos transtornos alimentares, apontando que é cada vez mais precoce o aparecimento destes sintomas nos ambientes escolares.We are living in the era of generation health, which means being healthy, physically active , having good eating habits and preventing yourself from chronic diseases such as obesity, type 2 diabetes, and hypertension. Still, thinking about health often means thinking in a healthy body, and that, for some people, may be related to thinness. There is still a steady appreciation of lean body as synonymous of beauty, and to be beautiful you need to join a frantic search through hard body shapes to be hit. For this reason, it has been increased the prevalence of cases and even young children have presented eating disorders. These are psychiatric disorders characterized by inappropriate eating behavior and distortions related to body image, which predominantly affect females start in adolescence and sometimes it is extended to adulthood. As long as the new students generation have earlier contact in schools with technologies and are influenced by social media, symptoms of eating disorders may be identified sooner. From the standpoint of preventing the severity of eating disorders, it is essential that professionals – from teaching or healthy areas - identify signs and symptoms. Objective: This study aims to discuss, through a literature review, the early onset of symptoms of eating disorders in children and adolescents within the school environment and their various forms of diagnosis. Methods: The literature review was conducted through electronic databases PubMed and Scielo using the following terms: "eating disorder", "adolescence", "school" "anorexia" and "bulimia". We have selected 22 articles that deal with different forms of diagnosis for eating disorders in the school environment, published between 2004 and 2015; besides, the theoretical foundation come from another research that deals with the same pathology, carried out in 2010 (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) and 2013 (Universidade Gama Filho). Conclusion: The results suggest that there are several tools to diagnose eating disorders that shows how symptoms have increased in school environments