Crises financeiras e flutuações macroeconômicas nas visões de Hyman Minsky e Richard Koo

Este trabalho busca entender como as crises financeiras estão relacionadas com os ciclos macroeconômicos. Para isto, esta monografia apresenta primeiramente a teoria macroeconômica clássica. Em seguida, são apontadas rapidamente as contribuições de Keynes na Teoria Geral. Em seguida, é apresentada uma revisão teórica sobre os ciclos e as crises financeiras. Posteriormente, as abordagens de Hyman Minsky e Richard Koo quanto à ocorrência de crises financeiras são apresentadas, especificamente através da Hipótese da Instabilidade Financeira e da teoria da Recessão de Balanços. Tanto os aspectos referentes à formação das bolhas especulativas que geram as crises, quanto à dinâmica que se estabelece na economia e as políticas adequadas para o contorno da situação são discutidos, e uma comparação entre as duas teorias, apresentada ao final do trabalho, determina as semelhanças entre a obra de Minsky e a de Koo. São referenciados o papel da política fiscal, da política monetária, assim como os mecanismos que possivelmente venham a impedir que as bolhas especulativas tomem forma.This work seeks to understand in how financial crisis are related to macroeconomic cycles. To this end, this monograph first presents the classical macroeconomic theory. Then, it briefly reviews the contributions of Keynes in his General Theory. It provides next a theoretical review about cycles and financial crises. Subsequently, the approaches of Hyman Minsky and Richard Koo regarding the occurrence of financial crises are introduced, specifically through the Financial Instability Hypothesis and the theory of Balance Sheet Recession. Both the aspects concerning the formation of bubbles that generate the crises and the appropriate economic policy to fix the situation are discussed. A comparison between the two theories is presented at the end of the work, determining the similarities between the work of Minsky and Koo. The roles of both fiscal and monetary policies are debated, as well as the mechanisms that may possibly prevent speculative bubbles to inflate