Comunicação e democracia : um estudo de caso sobre o portal Gabinete Digital do governo do estado do Rio Grande do Sul

O presente trabalho apresenta o portal Gabinete Digital do estado do Rio Grande do Sul, bem como descreve e analisa suas ferramentas e dispositivos de participação e verifica o seu potencial de engajamento político por parte dos cidadãos. O objetivo geral deste estudo é verificar se a plataforma preenche os requisitos estipulados para a formação da democracia digital e o exercício da comunicação pública. Para isso, conta-se com uma fundamentação teórica a partir de autores como Gomes (2005), Maia (2002), Marques (2006), Zémor (1995) e Duarte (2009), que abordam as principais questões discutidas. A metodologia empregada é a da pesquisa documental e do estudo de caso, as quais permitem a exposição histórica do site, algumas de suas ações e resultados obtidos e a descrição detalhada de suas páginas. Em seguida, são elencadas categorias para avaliação do portal com base no objetivo formulado. Ao final, constata-se que o Gabinete Digital enquadra-se mais facilmente à prática da comunicação pública que ao paradigma da ciberdemocracia.This paper presents the Digital Cabinet website of the state of Rio Grande do Sul, as well as describes and analyzes its participation tools and share devices and checks its potential for political engagement by citizens. The main objective of this study is to verify if the platform meets the requirements stipulated for the formation of edemocracy and the exercise of public communication. For this, it has a theoretical basis from authors as Gomes (2005), Maya (2002), Marques (2006), Zémor (1995) and Duarte (2009), which address the major issues discussed. The methodology is the documentary research and the study case, which allow the historical exposure of the site, some of its actions and results and the detailed description of its pages. Then, the categories are listed for website‟s evaluation based on the formulated objective. Lastly, it is observed that the Digital Cabinet more easily fits into the practice of public communication than the paradigm of cyberdemocracy