Oxidação de efluentes de lavagem de veículos para o reúso de água

O aumento da preocupação com a disponibilidade de água doce vem forçando governos a introduzirem legislações mais restritivas com relação à emissão de efluentes em corpos hídricos. Particularmente nas lavagens de veículos, a única obrigação imposta no Brasil é o uso de caixa de separação de água e óleo (CSAO). As principais características de um efluente de lavagem são a presença de óleo lubrificante, sólidos suspensos, surfactantes e até mesmo a presença de E.coli. Neste trabalho avaliou-se que após a CSOL, o efluente ainda apresenta elevada turbidez, odor e presença de micro-organismos. Como segundo tratamento, foi usado um equipamento de flotação/floculação em coluna (FFC). O efluente, agora clarificado, apresenta alta concentração de espumas e odor, além dos coliformes totais e E.coli. O objetivo deste trabalho foi avaliar as melhorias nos aspectos estéticos da água e a desinfecção pelo processo de ozonização no efluente clarificado, que foi resultante do FFC. Para isso, realizaram-se ensaios em escala real e escala em bancada, sempre usando o efluente FFC para efeitos de comparação com o efluente ozonizado. A ozonização proporcionou uma redução extra de turbidez com relação ao efluente FFC. Também ouve eliminação da espuma e do odor, que foram notados na própria lavagem de veículos. Foi também obtido um efluente praticamente livre de E.coli com o emprego do ozônio