Semelhanças e diferenças entre as práticas corporais que ocorrem em Caps ad e nas comunidades terapeuticas

O tratamento para pessoas que utilizam drogas abusivamente ou dependentes químicos vêm sendo amplamente debatido, no intuito da busca por diferentes soluções para responder a uma demanda que é elevada, do número de pessoas que fazem uso prejudicial de drogas. Neste contexto temos diversas drogas e diferentes maneiras de usá-las, em razão disso ocorrem particularidades quanto às conseqüências físicas, psíquicas e emocionais. O Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e outras Drogas (Caps ad) é uma resposta para uma melhor qualidade vida do usuário com uso abusivo de drogas ou dependente químico. Dentro do Caps ad, existem diversos profissionais e suas diferentes formações no campo da saúde. Um dos profissionais ainda em um número pequeno, mas presente neste meio é o Educador Físico, que possui recursos terapêuticos na movimentação do corpo, no jogo, no lúdico, no cooperativo, ou seja, por meio das práticas corporais ou atividade física. A pesquisa observou e analisou práticas corporais que ocorrem em um destes serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que é o Caps ad e também em uma comunidade terapêutica. Também foi foco deste trabalho estudar algumas diferenças existentes nestes dois espaços, bem como, as próprias semelhanças que poderão ocorrer ao focar as práticas corporais desencadeadas nestes dois ambientes. A intenção de pesquisar as práticas corporais não só no Caps ad, mas também em uma comunidade terapêutica, se deve ao fato da presença do elevado número destas instituições no Brasil. O outro motivo é que, mesmo sendo espaços acessados por milhares de usuários dependentes químicos, as comunidades terapêuticas ainda são um lugar para onde se direciona poucas pesquisas em nosso país. O fato de pesquisar as práticas corporais também ocorre em função de não existir um número considerável de profissionais da Educação Física atuando na área de tratamento de usuários com uso abusivo de drogas