É isso aí, uma mistura dos dois! a percepção das travestis sobre o seu corpo

Este estudo foi realizado a partir de encontros semanais promovidos pela Associação de Travestis e Transgêneros do Rio Grande do Sul- Igualdade a fim de se compreender de que forma elas vivem sua ambigüidade corporal no trabalho, nos espaços públicos e no seu dia-adia. Realizou-se uma pesquisa qualitativa com três travestis que freqüentam os encontros organizados pelo grupo Igualdade, em Porto Alegre. As entrevistas foram gravadas e posteriormente transcritas a fim de serem analisadas. Foram consideradas as seguintes categorias nesta análise: “Corpo”; “Mais do Mesmo” e “Comportamento”. A partir das observações e análise dos depoimentos se percebeu que é necessário problematizar nos espaços institucionais, particularmente na escola, a heteronormatividade e seus efeitos sobre a pluralidade de sujeitos de gêner