Determinants of attitudes to risk in Europeans : an empirical analysis based on Survey of Health, Ageing and Retirement in Europe (SHARE)

Mestrado em FinançasEsta tese investiga os determinantes da atitude face ao risco financeiro dos idosos europeus no contexto da Household Finance. Após a análise da literatura relevante, foram testados empiricamente os determinantes da atitude em relação ao risco com base nos dados do Survey of Health, Ageing and Retirement in Europe (SHARE) 2006/2007 de 14 países (N=17.587 observações de indivíduos entre os 50 e os 86 anos). Várias especificações foram testadas usando a modelação Probit, em que a variável dicotómica dependente representa a atitude apercebida face ao risco financeiro assumindo valor 1 quando os indivíduos admitem não assumir nenhum risco financeiro nos seus investimentos e poupanças, e assumindo o valor 0 nos restantes casos. Os resultados obtidos mostram que ser mulher, ter mais filhos e sentir-se mais débil quanto à saúde aumentam a probabilidade de não assumir qualquer risco financeiro. Por outro lado, a probabilidade de atitude negativa face ao risco financeiro decresce com: o rendimento e a riqueza da família, as capacidades cognitivas, o nível de educação, a situação de empregado, a expectativa de deixar herança, o grau de confiança nos outros e a socialização. As diferenças encontradas entre países indiciam ainda preditores ligados a características institucionais (e.g. Sistema Nacional de Saúde, Segurança Social, políticas fiscais), cultura e história.This dissertation investigates the determinants of attitude towards financial risk among older Europeans in the context of Household Finance. After reviewing the relevant literature, the determinants of attitude towards risk were tested empirically using micro data from the Survey of Health, Ageing and Retirement in Europe (SHARE) 2006/2007 of 14 countries (N = 17,587 observations of individuals between 50 and 86 years old). Several specifications were tested using Probit modeling, in which the dependent variable is a dichotomous variable representing the attitude about self-perceived financial risk (taking value 1 when individuals do not assume any financial risk in their investments and savings, and assuming the value 0 in all other cases). The results show that being female, having more children and feeling ill increase the probability of not assuming any financial risk. Moreover, the probability of a negative attitude towards financial risk decreases with: income and wealth, cognitive abilities, level of education, being an employee, the expectation of leaving an inheritance, degree of trust in others, and socialization. In addition, the differences found among countries suggest predictors that are linked to institutional characteristics of each country?s institutional framework (e.g. national health services, social security systems or tax policies), culture and history