Suscetibilidade de diversos genótipos de soja ao tamanduá-da-soja, Sternechus subsignatus, em casa-de-vegetação.

Estudos anteriores (1999/00 a 2004/05) indicaram que, dentre 35 genótipos de soja testados os mais promissores como fonte de resistência para Sternechus subsignatus foram PI 227687, PI 171451 e BRQ96-3065. Na safra 2005/06, ensaios foram realizados em casa-de-vegetação (26±2ºC e UR 83±2%), testando-se, em situação de livre-escolha (ensaio 1) e confinamento (ensaio 2) quatro genótipos: ?Viçoja?, ?BRS 134? e as linhagens BABR03-1211 e BABR04-682, em fase de teste para plantio no Oeste da Bahia, onde a praga é considerada importante. O delineamento dos ensaios foi inteiramente casualizado, com 10 repetições, utilizando-se ?BR 16? como padrão de suscetibilidade. No ensaio 1, cada parcela foi constituída por uma caixa de amianto (6,4m2) coberta com gaiola telada, contendo duas plantas de cada genótipo infestada por 10 dias com nove casais de S. subsignatus coletados no campo. No ensaio 2, cada parcela constou de um vaso (8L) coberto com gaiola telada, contendo cinco plantas de cada genótipo e infestado por oito dias com três casais do inseto. Danos por alimentação (raspagens de 1 a 5 cm nos ramos e caule ou trifolíolo cortado) e as posturas foram estimados 20 dias após a infestação, nos dois ensaios. Confirmando estudos anteriores, o teste de livre-escolha foi mais eficiente para discriminar os genótipos. Entretanto, nessa situação, apenas os genótipos BABR03-1211 e BABR04-682 diferiram significativamente da testemunha susceptível (?BR 16?), apresentando menor dano total, especialmente devido ao menor dano por alimentação. Quanto ao número de posturas, todos os genótipos foram semelhantes ao padrão. Em situação de confinamento, não houve diferença significativa entre os genótipos testados, indicando a antixenosis como o mecanismo de resistência predominante.Resumo n. 703-1 - Área Resistência de Plantas a Insetos