Formação de professores surdos de letras libras na UFPR : foco ou conquista de um diploma?

Orientador: Jefferson Diego de JesusMonografia(Graduação) - Universidade Federal do Paraná,Setor de Ciências Humanas, Curso de Licenciatura em Letras LibrasResumo: O presente trabalho refere-se à formação dos professores surdos, versa sobre os sujeitos que concluem o curso de graduação em licenciatura em Letras Libras e optam por não seguir a carreira profissional de professor. Esta pesquisa tem por base a lei 10.436/2002 bem como a sua regulamentação o decreto 5.626/2005 que discorre à formação dos professores de Libras. É certo, que historicamente não haviam surdos formados pela Universidade Federal do Paraná neste curso, tendo como primeira graduação as mais diversas áreas do conhecimento, assim, este projeto analisa quais os objetivos destes acadêmicos, como uma espaço para ampliação do conhecimento com o intuito de atuarem como professores de Libras ou como um espaço linguístico onde oportuniza o contato ativo com a comunidade surda. Nosso objetivo é conhecer os motivos da escolha do curso de Letras Libras e perspectivas profissionais na área. A metodologia foi utilizado do tipo qualiquantitativo com pesquisas bibliográficas e levantamento de dados por meio de questionários estruturado com alunos surdos na Universidade Federal do Paraná do ano de 2015 à 2018. Essa pesquisa mostra ao público, os motivos que cada discente tem ao frequentar o curso, entre eles pode-se encontrar alunos que buscam a ampliação do conhecimento e pretendem se tornar um professor e outros que apenas querem estar inseridos em um grupo no qual encontram afinidade com a Língua. As respostas dos personagens entrevistados tornou preocupante o futuro da carreira de professor de Libras, visto que a maioria não tem interesse em lecionar e ocupam o espaço de quem realmente quer seguir a profissão. Muitos interessados na carreira de docentes esperam a oportunidade de entrar para a academia e conquistar o diploma de professor e assim seguir lecionando, porém o número de vagas é pouca e os que conseguem entrar não tem perspectiva de seguir a profissão e assim as escolas e classes bilíngues ficam com o ensino defasado, por conta da falta de profissional