Eficiência de predação de Chrysoperla externa (Hagen, 1861) (Neuroptera: Chrysopidae) sobre o tripes do amendoim Enneothrips flavens (Moulton, 1941) (Thysanoptera: Thripidae)

Este estudo teve como objetivo verificar o potencial de predação de E. flavens através da liberação de ovos embrionados e larvas de primeiro ínstar de C. externa em plantas de amendoim cultivadas em casa-de-vegetação. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com três tratamentos (plantas que não receberam liberação, plantas que receberam liberação de ovos embrionados e plantas que receberam liberação de larvas de primeiro ínstar) e 15 repetições no primeiro experimento e 20 no segundo. Foram realizadas amostragens antes da liberação e com 4, 9 e 15 dias após. No primeiro experimento e em relação às diferentes amostragens, as plantas que não receberam liberação o número médio de tripes não variou significativamente. As plantas que receberam liberação de ovos e larvas apresentaram aumento significativo do número médio de tripes aos quatro dias. Aos nove dias o número médio de tripes reduziu-se significativamente nas plantas que receberam liberação de ovos e aos 15 dias nas plantas que receberam liberação de larvas. No segundo experimento e em relação às diferentes amostragens, o número médio de tripes nas plantas que não receberam liberação não variou significativamente, como ocorrido no primeiro experimento. As plantas que receberam liberação de ovos apresentaram redução significativa no número médio de tripes aos quatro dias após a liberação. O mesmo ocorreu com as plantas que receberam liberação de larvas. Foi observado no segundo experimento, através da fórmula de Abbott, eficiência de redução da população de tripes de 71 e 74%, quando foram liberados ovos e larvas, respectivamente. Dessa maneira foi possível verificar que C. externa possui potencial de predação sobre o tripes do amendoim E. flavensThis study was carried out in order to verify the potential of predation of E. flavens through the release of fertilized eggs and first instar larvae of C. externa peanut plants grown in a greenhouse. The experimental design was completely randomized design with three treatments (plants that did not receive release, plants that received release embryonated eggs and plants that received release of the first larval instar) and 15 repetitions in the first experiment and 20 in the second. Samplings were made before the release and with 4, 9 and 15 days. In the first experiment and for the different samples, plants that were not release the average number of thrips did not vary significantly. The plants that received the release of eggs and larvae showed significant increase in the average number of thrips to four days. At nine days the average number of thrips decreased significantly in plants that received release of eggs and 15 days in plants that received release of larvae. In the second experiment and for the different samples, the average number of thrips on plants that did not receive release did not vary significantly, as occurred in the first experiment. The plants that received the release of eggs showed a significant reduction in the average number of thrips to four days after release. The same occurred with the plants that received release of larvae. Was observed in the second experiment, using the formula of Abbott, efficiency of reducing the population of thrips on 71 and 74%, when they were released eggs and larvae, respectively. Thus we observed that C. has the potential external predation on thrips in peanut E. flavensConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES