Esta tese, apoiando-se no quadro de referência da Semiótica Tensiva, se propõe examinar a existência de uma gramática tensiva regedora das obras de vanguarda, que se põem sob a égide da \"tradição de rupturas\". Focalizando a descrição e a análise das operações formais dos objetos pictóricos, examina os traços heterogêneos constitutivos do objeto visual e sua estruturação, bem como o par opositivo continuidade (tradição) e ruptura (modernidade) na arte, com base nas relações entre formantes mínimos da gramática visual, que engendram uma gramática de continuidade (a função), responsável por duas subgramáticas, a de rompimento forte e a de rompimento fraco (funtivos). Daí as questões: seria a arte de vanguarda uma continuidade de rompimentos ...