Este artigo pretende apresentar, sob as lentes forjadas pela crônica de Lima Barreto, Queixa de defunto, outras acepções de modernismo, que normalmente aparecem na historiografia literária brasileira como sinônimo de nacionalismo, valorização do popular e progresso (através da industrialização), principalmente. Nestes termos, versa este estudo sobre as concepções de modernismo e de modernidade na cidade do Rio de Janeiro, não pela óptica que seria adotada pelos partícipes da Semana de Arte Moderna, mas pelo olhar daqueles que foram excluídos e explorados, pois a obra de Lima Barreto vocifera sobre outro lado do modernismo e da modernização: o lado da pobreza, o lado dos desamparados e explorados, o lado dos excluídos, dos derrotado