Avaliação microbiológica do leite não processado, coletado por meio de ordenha manual na Fazenda Experimental da UFAM

Leite de qualidade é aquele isento de bactérias patogênicas, de substâncias estranhas (sujidades macroscópicas e inibidores de modo geral) contendo baixa concentração de bactérias totais, células somáticas e que possua necessidade na sua composição que atenda as necessidades do consumidor final. Para tal o rebanho deve ser livre de brucelose, tuberculose, leucose, aftose, IBR, leptospirose e mamite, livre de substâncias estranhas (colostro, água, desinfetantes, sanitizantes, antibióticos etc...), ausências de sujidades (terra, pêlos, insetos, resíduos de ração etc...), CBT menor que 50x103 UFC/ml e CCS menor que 250x103 células/ml. Os fatores que influenciam na qualidade do leite podem citar: o animal, o homem, os utensílios, a ordenha, o, local e a conservação do produto na propriedade. O animal deve ser sadio, livre de doenças infecciosas e parasitárias. A fonte de contaminação interna ocorre nos primeiros jatos de leite. Apresentam uma concentração de bactérias alta, devido a sua presença na cisterna do úbere, daí a importância de desprezar os primeiros jatos antes de iniciar a ordenha. A fonte de contaminação externa deve-se pela presença de pêlos do animal ordenhado, fezes, resto de cama, terra e de células epiteliaisFAPEA