Se tornar vítima: Aborto, performance e teatralidades liminares

Since 2012, the University Coordinator for Sexual Dissidence (CUDS) leads the campaign “Donate for an Illegal Abortion”, an artistic activism performance that tried to make visible the conflict related to abortion in Chile by means of several different disciplinary supports. They tried to position a debate by means of the collection of money on the streets for the performance of illegal abortions, video-clips, jingle songbooks, internet campaigns, training workshops for volunteers, among others. The divergences of the debate, however, tended to be neutralized by the conservative rhetoric of the vigilant consensus. In this way, the normality of the urban landscape is interrupted by performance acts that parody traditional schemes for the neoliberal rhetoric of consumption of solidarity. Also, this opens for us the possibility to relocate the intervention fields of the feminist dispute, widening its imaginaries and lusting bodies. Likewise, it is possible to redefine the traditional feminisms statutes, and reorder the regular landscape of the political economies of the image of pain and its visible bodies.Desde 2012 la Coordinadora Universitaria por la Disidencia Sexual (CUDS) realiza la campaña “Dona por Un Aborto Ilegal”, performance de activismo artístico que mediante distintos soportes disciplinares, intentaba hacer visible el conflicto del aborto en Chile. A través de la recolección de dinero en las calles para la realización de abortos clandestinos, video-clips, jingles cancioneros, campañas por internet, talleres de capacitación para voluntarios, entre otros, se intentaba posicionar un debate cuyas divergencias tienden a ser neutralizadas por las retóricas conservadoras del consenso vigilante. Así, se interrumpe la normalidad del paisaje urbano mediante la producción de actos performativos que parodian maniobras tradicionales para las retóricas neo-liberales del consumo de la solidaridad y se nos abre la posibilidad de re-localizar los campos de intervención de la disputa feminista ampliando sus imaginarios y cuerpos deseantes. Así mismo es posible redefinir los estatutos de los feminismos tradicionales, y reordenar el paisaje regular de las economías políticas de la imagen del dolor y sus cuerpos visibles.Desde 2012 a Coordenadora Universitária pela Dissidência Sexual (CUDS) realiza a campanha “Doe por Um Aborto Ilegal”, performance de ativismo artístico que através de diferentes suportes disciplinares, tentava fazer visível o conflito do aborto no Chile. Através da coleta de dinheiro nas ruas para a realização de abortos clandestinos, vídeo-clips, jingles musicais, campanhas pela internet, oficinas de capacitação de voluntários, entre outros, tentava posicionar um debate cujas divergências visavam serem neutralizadas pelas retóricas conservadoras do consenso vigilante. Assim, a normalidade da paisagem urbana é interrompida mediante a produção de fatos performativos que parodiam manobras tradicionais para as retóricas neoliberais do consumo da solidariedade e abre-nos a possibilidade de relocalizar os campos de intervenção da disputa feminista estendendo seus imaginários e corpos desejantes. Assim mesmo é possível redefinir os estatutos dos feminismos tradicionais e reordenar a paisagem regular das economias políticas da imagem da dor e seus corpos visíveis