Cartografia imaginária na educação cartográfica

Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Geografia, 2016.Este trabalho é uma breve introdução ao conceito de cartografia imaginária, seguida de uma análise das possibilidades de seu uso em salas de aula do ensino fundamental do Distrito Federal como metodologia no ensino de conteúdos cartográficos. Através de atividade de campo foram coletados mapas elaborados por 28 alunos do Centro de Ensino Fundamental Polivalente e 14 alunos do Colégio Dromos, respectivamente escolas pública e particular do DF, juntamente com um questionário de 4 questões, com o intuito de avaliar seus conhecimentos básicos de cartografia e a viabilidade do uso da cartografia imaginária no ensino. Observou-se dificuldade com os conceitos básicos da cartografia, principalmente entre os alunos da escola pública. O questionário mostrou que os alunos consideraram a criação de mapas imaginários mais divertida que a de mapas reais. Concluiu-se que apesar de possíveis dificuldades de infraestrutura em sua implementação, há espaço nas escolas e interesse por parte dos alunos para o ensino da cartografia através da cartografia imaginária.This work is a brief introduction to the concept of imaginary cartography, followed by an analysis of the possibilities of its use in middle school classrooms of Distrito Federal as a methodology for teaching cartography. Maps created by 28 students from Centro de Ensino Fundamental Polivalente and 14 students from Colégio Dromos were collected through fieldwork, as well as a questionnaire consisting of 4 questions, with the intention of evaluating the children's basic cartographic knowledge and the viability of the use of imaginary cartography in the classroom. The children had difficulties with the basic concepts of cartography, and this was more evident among students of the public school. The questionnaire showed that the students considered the creation of the imaginary maps to be more fun than that of the real ones. We concluded that despite possible infrastructural difficulties in its implementation, there is space in the schools and interest from the students towards the teaching of cartography through imaginary cartography