Microabrasion versus resin infiltration : masking white spot lesions ability and staning susceptibility

Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, 2015.Objetivos: Este estudo in vitro teve como objetivo avaliar a capacidade de mascaramento de lesões de mancha branca (LMB) e a resistência à pigmentação extrínseca das técnicas de microabrasão e infiltração resinosa. Materiais e métodos: Trinta e seis coroas de incisivos bovinos foram separadas das raízes, embutidas em resina epóxica deixando a superfície de esmalte vestibular exposta. Cada superfície foi dividida em quatro áreas de tratamento: controle hígido (CO); desmineralização (DE); desmineralização/ microabrasão (MA); desmineralização/ infiltração resinosa (IR). Os espécimes foram submersos em solução Buskes, (6 dias, pH = 5,0) para induzir LMB. Para a análise da capacidade de mascaramento das LMB, os espécimes foram fotografados de forma padronizada, e a cor foi mensurada utilizando o sistema CIELAB. Os valores de ΔE foram calculados utilizando CO como referência. Para a análise da resistência pigmentação, os espécimes foram submersos em 3 soluções diferentes, café, vinho e água destilada (0,5 horas/dia, demais 23,05 horas/dia em saliva artificial), submetidos à fotografia padronizada e mensuração de cor usando o sistema de cor CIELAB em dois momentos diferentes: 28 dias e após repolimento. ANOVA e Tukey foram utilizados para a análise colorimétrica. Resultados: A área DE apresentou o maior ΔE (6,1 ± 2,5). Não foi observada diferença significativa entre o ΔE de IR (3,8 ± 1,8) e MA (3,0 ± 1,6). A análise da pigmentação demonstrou que houve mudança de cor após a submersão em café e vinho para áreas DE e MA. Após o repolimento todos os grupos apresentaram redução significativa da diferença de cor. Conclusões: As técnicas de IR e MA têm capacidade semelhante em mascarar LMB. A pigmentação com café e vinho é mais intensa nas áreas desmineralizadas e o repolimento é capaz de reduzir o manchamento extrínseco.Objectives: This in vitro study aimed to evaluate the ability of microabrasion and resin infiltration techniques to mask white spot lesions (WSL) and evaluate the pigmentation resistance of microabrasion and resin infiltration techniques. Methodology: Thirty-six bovine incisor crowns were separated from the roots, and embedded in epoxy resin leaving the bucal enamel surface exposed. Each surface was then divided into four symmetrical rectangles for the experiment in order: intact enamel (control, CO); demineralized only (DE); demineralized and treated with microabrasion (MA); demineralized and treated with resin infiltration (RI). The specimens were immersed for 6 days in Buskes’ solution (pH = 5.0) to induce WSL. For analysis of WSL masking ability, the specimens were subjected to standardized photography, and color was measured using the CIELAB color system. ΔE values were calculated using CO as reference. For analysis of pigmentation resistance, the specimens were submersed in 3 different solutions, coffee, wine and distilled water (30 minutes/day, remaing 23:30 hour/day in artificial saliva), subjected to standardized photography and performed color measurement using the CIELAB color system in 2 different times: 28 days and after repolishing. Mann-Whitney test was used to evaluate surface enamel loss. ANOVA and Turkey tests were used for the colorimetric analysis. Results: The DE area showed the highest ΔE (6.1 ± 2.5). No significant difference was observed between ΔE of RI (3.8 ± 1,8) and MA (3.0 ± 1.6). The results showed that there was a color change after the staining challenge in coffee and wine for DE and MA areas. After repolishing all groups presented significant staining reduction. Conclusions: RI and MA techniques have similar ability in masking WSL. Staining is able to promote color change in both treatments areas. Repolishing is capable to reduce extrinsic staining