A contribui??o da produ??o de morango para a produ??o social dos(as) agricultores(as) da microrregi?o de Cerro Largo

The IBGE micro-region of Cerro Largo is located in the northwestern part of the state of Rio Grande do Sul. Its essentially agricultural economy originated in the late 19th century, where non-Iberian European immigrants from the former colonies followed a production Subsistence food. With this, as colonies established in the region, their productive matrix of subsistence. This lasted until the 1960s and 1970s, when many farmers, motivated by large government subsidies, adhered to the technological package of the green revolution and the focus of agriculture to that marked by grain production. However, the subsidies for the new product model weakened when in the 1990s the state adhered to neoliberalism. Family farmers, with few technological inputs and no state aid, are looking for new income-generating alternatives, such as milk, vegetable and fruit production. In fruit growing, strawberry cultivation, with high added value and conditions to generate agricultural income to reach the level of social reproduction in small areas, has become an alternative. However, it is necessary to evaluate the economic and social aspects of strawberry production. For this, the present work uses a "theory of agrarian systems". After analyzing strawberry production data provided by the Technical Assistance and Rural Extension Company - Emater / RS, farmers were interviewed and four types were defined: strawberry and honey, strawberry, soybean and milk, strawberry, milk, citrus fruits and bosses' eggs - Strawberry and legumes. Through the economic calculation of each type, or pollution. Thus, this study demonstrated that the strawberry subsystem plays an important role in the composition of agricultural yield and is necessary to achieve the required level of social reproduction.A microrregi?o do IBGE de Cerro Largo, est? localizada no noroeste do estado do Rio Grande do Sul. Sua economia essencialmente agr?cola, ? oriunda da coloniza??o, iniciada no final do sec. XIX, onde imigrantes europeus n?o ib?ricos, provindos das col?nias velhas (regi?o ao redor de Porto Alegre), deram sequ?ncia a produ??o alimentos diversificados. Com isso, as col?nias instauradas na regi?o, tinham sua matriz produtiva baseada na subsist?ncia. Fato este que, estendeu-se at? as d?cadas de 1960 e 1970, onde, muitos agricultores motivados por grandes subs?dios governamentais, aderiram o pacote tecnol?gico da revolu??o verde, e o foco da agricultura tonou-se a produ??o de gr?os. Contudo, os subs?dios para o novo modelo produtivo, enfraqueceu-se quando na d?cada de 1990 o estado adere ao neoliberalismo. Os agricultores familiares, com poucos aportes tecnol?gicos e sem o aux?lio estatal, buscam novas alternativas para gera??o de renda, como a produ??o de leite, hortali?as e a fruticultura. Dentro da fruticultura, cultivo do morangueiro, com alto valor agregado e condi??es de gerar renda agr?cola necess?ria para atingir o n?vel de reprodu??o social em pequenas ?reas, tornou-se uma alternativa. Entretanto, torna-se necess?rio avaliar os aspectos econ?micos e sociais decorrentes da produ??o de morango. Para isso, o presente trabalho utilizou a ?teoria dos sistemas agr?rios?. Primeiramente realizou-se a an?lise de paisagem da microrregi?o, e ap?s, analisando os dados das propriedades produtoras de morango fornecidos pela Empresa de assist?ncia t?cnica e Extens?o Rural ? Emater/RS, entrevistou-se os agricultores e definiu-se quatro tipologias: Familiar ? Morango e melado, Patronal ? Morango, soja e leite, Familiar ? Morango, leite, citros e ovos, e Patronal ? Morango e hortali?as. Atrav?s do c?lculo econ?mico de cada tipo, localizou-se o morango na contribui??o da renda agr?cola. Com isso, este estudo demonstrou que o subsistema morango desempenha importante papel na composi??o da renda agr?cola, muitas vezes sendo o respons?vel por atingir o n?vel de reprodu??o social necess?rio