Usages and value of Facebook as a tool for the fight against gender violence in Mexico

La violencia de género es un problema global pero con realidades más cruentas en ciertas regiones y países. Este es el caso de México en el que mueren 7 mujeres cada día. Ante este escenario y como respuesta a la incapacidad gubernamental para resolver esta violación constante a los derechos humanos de las mujeres en los últimos años se han realizado diferentes acciones de lucha política para erradicar esta violencia. En algunos casos dinamizadas por las instituciones gubernamentales y mayoritariamente desde la sociedad civil organizada. Partiendo de la concepción de que Internet y las redes sociales son herramientas fundamentales del activismo y de la lucha feminista del siglo XXI, este estudio tiene como objetivo, desde una perspectiva crítica, analizar el uso y valoración que hacen de Facebook las asociaciones que luchan contra la violencia de género en México. A través de una metodología cuantitativa hemos obtenido un mapa descriptivo de las páginas activas de Facebook sobre esta temática. Con la parte cualitativa, realizando entrevistas en profundidad a asociaciones de activistas que usan la red social, hemos identificado las dinámicas de apropiación y usos de la plataforma. Nuestros resultados indican que las entidades usan Facebook de una forma poco crítica pero consiguen tener impacto contra la lucha de género ya que se convierte en una plataforma que crea una noción de sororidad y es percibida como asequible y cercana donde las mujeres se sienten seguras para denunciar casos de violencia.A violência de gênero é um problema global, mas com realidades mais sangrentas em certas regiões e países. Este é o caso do México em que morrem 7 mulheres por dia. Frente a este cenário e como resposta à incapacidade governamental para resolver esta violação constante aos direitos humanos das mulheres, nos últimos anos foram realizadas diferentes ações de luta política para erradicar esta violência. Em alguns casos dinamizados pelas instituições governamentais e majoritariamente pela sociedade civil organizada. Partindo da concepção de a que Internet e as redes sociais são ferramentas fundamentais do ativismo e da luta feminista, desde o século XXI, este estudo tem como objetivo, a partir de uma perspectiva crítica, analisar o uso e o valor que fazem do Facebook as associações que lutam contra a violência de gênero no México. Através de uma metodologia quantitativa obtivemos um mapa descritivo das páginas ativas do Facebook sobre esta temática. Com a parte qualitativa, realizando entrevistas com profundidade com associações de ativistas que usam a rede social, identificamos as dinâmicas de apropriação e usos da plataforma. Nossos resultados indicam que as entidades usam Facebook de uma forma pouco crítica mas conseguem ter impacto contra a luta de gênero já que se converte em uma plataforma que cria uma noção de sororidade e é percebida como acessível e próxima onde as mulheres se sentem seguras para denunciar casos de violência.Gender violence is a global problem but with more worrying realities in certain regions and countries. This is the case of Mexico where 7 women die every day. Given this scenario and in response to the government’s inability to resolve this constant violation of women’s human rights, in recent years different political actions have been carried out to eradicate this violence. In some cases, these are energized by governmental institutions but to a large extent these actions are carried out by organized civil society. Starting from the conception that the Internet and social networks are fundamental tools for the activism in the 21st century, as well as for feminism, this study aims, from a critical perspective, to analyze the use and appreciation of Facebook by the organizations that fight to eradicate gender violence in Mexico. Through a quantitative methodology we have obtained a descriptive map of the active pages of Facebook on this subject. With the qualitative part, conducting in-depth interviews with activist associations that use the social network, we have identified the dynamics of appropriation and use of the platform. Our results indicate that the entities use Facebook in an uncritical way but they manage to have an impact against gender violence since it becomes a platform that creates a notion of sorority and is perceived as a friendly platform where women feel safe to denounce cases of violence