Análise da vulnerabilidade externa ao longo dos governos FHC e Lula (com foco na balança comercial)

Este trabalho monográfico tem como objetivo é comparar algumas expressões da vulnerabilidade externa brasileira do governo Fernando Henrique Cardoso (1995- 2002) em relação ao governo Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010). Entendemos por vulnerabilidade externa a incapacidade de um país em resistir aos choques externos. Assim, quanto maior seu grau de vulnerabilidade menor é sua capacidade de resistência. Para fins de simplificação, iremos utilizar os resultados da balança comercial para mensurar essa vulnerabilidade externa. Para entender uma mudança na balança comercial, deve-se primeiramente analisar a política externa adotada. Quando superavitária, significa que atraímos dólares, o que nos torna mais sólidos aos choques externo -diminuição da vulnerabilidade externa. A escolha da matriz de inserção internacional, diretrizes que determinam o conjunto de políticas externas,define o resultado do saldo das transações comerciais, que, por sua vez, influencia na autonomia nacional em períodos de turbulências internacionaisThis monographic work aims to compare the Brazilian external vulnerability of the Fernando Henrique Cardoso government (1995-2002) in relation to the Luiz Inácio Lula da Silva government (2003-2010). External vulnerability means a country\u27s inability to withstand external shocks. Thus, the greater their degree of vulnerability, the lower their resilience. For the sake of simplification, we will use trade balance results to measure this external vulnerability. However, in order to understand a change in the trade balance, one must first analyze the foreign policy adopted by the State in this period. When surplus, it means that we attract dollars, which makes us more solid to external shocks -diminishing external vulnerability. The choice of the international insertion matrix, guidelines that determine the set of external policies, defines the result of the balance of commercial transactions, which, in turn, influences national autonomy in periods of international turbulence