Espaços, camponeses e subjetividades ambientais em Guaviare

In this article the state initiatives for environmental conservation are analyzed as a technique for the production of spaces, rural populations and subjectivities. Those initiatives generate unfinished, contingent and everchanging effects, influenced by the power systems which operate in the regions where they are implemented. From the notion of production of space1 , the transformations operating on public policies in a frontier zone as the Guaviare are examined since the area was declared a forest reserve of the Amazonia in 1959. On the other hand, the mechanisms of aggregation, simplification and standardization2 that technical expertise has developed to guide the state intervention in this region of the country are identified. Likewise, it analyzes the effects and adaptations of the environmental policies in the addressed communities, showing their density and multiple causes in a particular socio-historical stage as the Guaviare is.En este artículo analizamos las iniciativas de conservación ambiental estatal como una técnica para la producción de espacios, poblaciones campesinas y subjetividades. Esas iniciativas generan efectos inacabados, contingentes y siempre variables, matizados por los entramados de poder que operan en las regiones donde se implementan. A partir de la noción de producción del espacio1, examinamos las transformaciones que operan en las políticas públicas en una zona de frontera como el Guaviare desde la declaratoria de la zona de reserva forestal de la Amazonia en 1959. identificamos los mecanismos de agregación, simplificación y estandarización2 que el conocimiento técnicoexperto ha elaborado para orientar la intervención estatal en esta región del país. Asimismo analizamos los efectos y adaptaciones de las políticas ambientales en las comunidades a quienes van dirigidas, mostrando su densidad y multicausalidad en un escenario sociohistórico particular como el Guaviare.Neste artigo analisamos as iniciativas de conservação ambiental estatal como técnica para a produção de espaços, populações camponesas e subjetividades. Tais iniciativas geram efeitos inacabados, contingentes e sempre variáveis, matizados pelas tramas de poder que operam nas regiões onde implementam-se. A partir da noção de produção do espaço1 , examinamos as transformações operadas nas políticas pú- blicas em uma zona de fronteira como Guaviare desde a declaratória da zona de reserva florestal da Amazônia em 1959. Identificamos os mecanismos de agregação, simplificação e padronização2 que o conhecimento técnico-perito elaborou para orientar a interven- ção estatal nesta região do país. Mesmo assim, analisamos os efeitos e adaptações das políticas ambientais nas comunidades para quem vão dirigidas, mostrando sua densidade e multicausalidade num cenário sociohistórico particular como Guaviare