Anais...1992 PC-PP-1992.00533CNPMA-13469-1III SIMPOSIODE CONTROLE BIOLÓGICOANAISÁguas de Lindóia, 12-16/10/92CNPDA / EMBRAPA92.00533III SIMPOSIODE CONTROLE BIOLÓGICOPromoção:EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuáriaCNPDA - Centro Nacional de Pesquisa de Defesa da AgriculturaApoio:CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFINEP - Financiadora de Estudos e ProjetosFAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São PauloCopyright c EMBRAPA-1992Exemplares desta publicação podem ser solicitados ao. NpnA Centro Nacional de Pesquisa de Defesa da AgricultuiaRodovia SP-340, kM 127,5Caixa Postal 6913.820-000 - Jaguariúna - SPTelefone (0192) 97-1721Tiragem de 1.000 exemplaresSIMPÓSIO DE CONTROLE BIOLÓGICO, 3., Águas de Lindoia,SP, 1992. Anais. Jaguariúna: EMBRAPA-CNPDA, 1I. Controle biológico. I. EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Defesa da Agricultura.II. Título.CDD 632.96APRESENTAÇÃO0 Controle Biológico como área do conhecimento tradicional no campo da investigação científica vem progredindo enormemente em áreas diversas de pesquisa, quais sejam: ecologia, fisiologia, taxonomia, genética, biologia molecular, formulação, etc., como um resultado de trabalhos bem sucedidos, a níveis práticos em alguns países e também como reflexo indireto da pressão mundial para minimizar os impactos de aplicações indiscriminadas de produtos químicos. Logicamente que muitas outras interfaces contribui riam para o avanço do conhecimento. Para tanto, são necessários especialistas nestas áreas afins. Novas definições para a política de formação de recursos humanos devem emergir, acompanhadas de ações competentes para a implantação de grupos com atuação interdisciplinar.Os defensivos químicos têm tido um impacto substancial na produção de alimentos nestes últimos anos e são hoje partes indispensáveis de práticas agrícolas modernas. Os custos econômicos e ambientais do uso intensivo desses produtos na agricultura vêm despertando interesse global. Considerações de sustentabilidade delegam que alternativas devem ser urgentemente alcançadas. 0 Controle Biológico, num contexto do Controle Integrado (componente vital da sustentabilidade agrícola) oferece esta alternativa; além de oferecer meios atrativos e ecológicos de reduzir os "inputs" e melhorar os recursos internos. No entanto, para que tal prática possa ser de uso geral, resultados altamente vantajosos a nível de campo devem ser obtidos para que os principais clientes - os agricultores, sejam estimulados a adotar esta tecnologia.Este livro, produto do Simpósio, contém textos de palestras apresentadas em plenário por renomados conferencistas convidados, como também de resumos de trabalhos científicos enfocando diversos campos do controle biológico. Percebe-se nestes dois últimos anos, desde a realização do II SICONBIOL, em Brasília, um aumento no número de participantes com apresentações voluntárias de trabalhos, sobressaindo-se a área de Entomologia com destaque significativo.Organizado sob os auspícios da EMBRAPA, com apoio imprescindível de órgãos financiadores como CNPq, FAPESP e FINEP, este evento tentou reunir especialistas de vários paíeses para explorar e discutir os progressos recentes do biocontrole aplicado.Itamar Soares de Melo Presidente do III SICONBIOLiAGRADECIMENTOSA Comissão Organizadora, em nome da EMBRAPA e Instituições de Apoio ao III SIMPÓSIO DE CONTROLE BIOLÓGICO, manifesta seus agradecimentos e reconhecimentos às seguintes Instituições Patrocinadoras, que tornaram viável a realização deste evento:Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Financiadora de Estudos e Projetos - FINEPFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP BIRD IIIGrupo Paulista de FitopatologiaFundação CargillVARIG S.A.TLM TurismoVidy - Projeto, Instalação e Construção Ltda.Cyanamid - Química BrasilRohm & Hass Brasil S.A.Ciba-Geigy Química S.A.ICI do Brasil S.A.ISK Biotech Comercial Ltda.Klaas Schoenmaker & FilhosAssociação Nacional dos Defensivos Agrícolas - ANDEFCompanhia Campineira de AlimentosCentrais de Abastecimento Campinas S/A - CEASA CampinasRhodia S.A.Dow ElancoPrefeitura do Município de Águas de LindóiaiiIII SIMPÓSIO DE CONTROLE BIOLÓGICO - SICONBIOLI - Comissão OrganizadoraItamar Soares de Melo (CNPDA) PresidenteClayton Campanhola (CNPDA) MembroVander Roberto Bisinoto (CNPDA) MembroCláudio Aparecido Spadotto (CNPDA) MembroJosé Manuel Cabral de Souza Dias (CENARGEN) MembroAndré Luis Lourençâo (IAC) MembroTesoureirosFernando Junqueira Tambasco (CNPDA) 1o. TesoureiroRosa Toyoko Shiraishi Frighetto (CNPDA) 2o. TesoureiroSecretáriasMeire Volotão Stephano (CNPDA) 1a. SecretáriaMaria Terezinha Siscaro (CNPDA) 2a. SecretáriaII Comissão CientíficaGilberto José de Moraes (CNPDA) CoordenadorPedro José Valarini (CNPDA) MembroFlávio Moscardi (CNPSO) MembroEliana Maria Gouveia Fontes (CENARGEN) MembroCláudio Luís Messias (UNICAMP) MembroSantin Gravena (UNESP-Jaboticabal) MembroLeon Rabinovitch (FIOCRUZ) MembroEvoneo Berti Filho (ESALQ/USP) MembroCharles Frederick Robbs (CTAA) MembroLuiz Alexandre Nogueira de Sá (CNPDA) MembroRaquel Ghini (CNPDA) MembroComissão de Infra-EstruturaDeise Maria Fontana Capalbo (CNPDA) CoordenadoraJosé Maria Gusman Ferraz (CNPDA) MembroYara Cassiolato Varela (CNPDA) MembroMara Denise Luck Mendes (CNPDA) MembroivIV - Comissão Social/CerimonialElizabeth Ap. Baptista de Nardo (CNPDA) CoordenadoraRosely dos Santos Nascimento (CNPDA) MembroRomildo Cássio Si loto (CNPDA) MembroReinaldo Forster (CNPDA) MembroV - Comissão Estandes/Painéis/PublicidadeRoberto Cesnik (CNPDA) CoordenadorValmir Alves (CNPDA) MembroAntonio Benedito Cavalaro (CNPDA) MembroVI - Responsáveis pela Editoração dos Anais do EventoItamar Soares de Melo (CNPDA)Maria Amélia de Toledo Leme (CNPDA)VII - Responsável pela Ass. Imprensa e Divulgação do EventoEliana de Souza Lima (CNPDA)vVIII - Equipe de ApoioKátia Cilene VasquesRogério ScarazzattoLeslie Maria Segura ZavattiIrineu Gasta Ido JúniorNilce Chaves GattazCarlos Antonio 0. OrtigosoAna Paula A. AlmadaWilson F. PaivaSilvana RegitanoDagmar N. SantosCarla M. SoaresÁlvaro E. EirasMárcia A. ContieriRosicler MartinsRosângela A. ContieriFernanda LuchiariSueli G. OominicaleMarilza A. StefanutoMaria Aico WatanabeJopo Luiz da SilvaJosé Roberto da Si IvaPedro E. SukadaEdis Iene A. Bueno RuzzaviSUMARIOTerça-Feira, 13/10/92PALESTRAS E DEBATES (Sala A)11:00 - Palestra 1: Controle Biológico no Contexto da AgriculturaSustentávelDr. Anthony Bellotti 213:45 - 1* Mesa Redonda: Controle Biológico de Insetos Muscóides:Análise Critica da Realidade ExclusivamenteBrasileiraCoord.: Prof. Evoneo Berti FilhoA Necessidade do Conhecimento sobre oControle Biológico de Dípteros Muscóides emÁreas AvicolasBarbosa, R. 8Pesquisas Relacionadas com o ControleBiológico de Dípteros MuscóidesCosta, V.A. 12Controle Biológico de Dipteros Muscóideos noBrasil; Ensino e ExtensãoPrado, A.P. 1416:00 - 2a Mesa Redonda: Sucessos do Controle Biológico de Doenças dePlantasCoord.: Dr. Itamar Soares de MeloControle Biolóaico de AqrobacteriumKimura, 0. 16Controle Biológico da "Tristeza" dos Citros Muller, G.viiBiocontrole de Podridões Radiculares Causadaspor Espécies de Phytophthora Valdebenito-Sanhueza, R.M. 23Successes in Biological Control of VascularUi ItsGullino, M.L. 8 Garibaldi, A. 30Bacillus subtilis para o Controle da Ferrugemdo FeijoeiroBettiol, W. 31APRESENTAÇÕES ORAIS (Sala B)14:00 - Efeito do Período de Exposição do Alimento Infectado com Baculovirus na Mortalidade de Lagartas de Spodoptera frugiperdaCruz, I. 8 Valicente, F.H. 132 14:15 - Uma Mova Metodologia para Avaliar o Potencial de Dois VPNs emDois Instares de Rachiplusia nu (Guenée)Belarmino, L.C.; Gatti, M.M.; Pinto, J.R. 8 Echenique, M.M. 13314:30 - Bioensaios para o Controle de Qualidade em Programas Envolvendo o Uso de Bacillus thuringiensis em Larga Escala Cabana, J. 13414:45 - Banco de Dados sobre e Plantas Daninhas do Sá, L.A.N.; Lucchini,Inimigos NaturaisBrasilF.; Robbs, C.F. 8de Pragas, NematóidesOrtigoso, C.A.D. 13515:00 - Obtenção de Plantas Transgênicas queTóxica do Bacillus thuringiensis Ferreira Neto,Expressam a ProteínaA.F.; Yunes, J.A. 8 Arruda, P. 136Criação Massal de Aphytis yanonensis (Kuwana) Aphelinidae) para Controle Biológico de15:15 - Importação e (Hymenoptera: Diaspidídeos em Citros Gravena, S. 8 Yamamoto, P.T. 137viii15:50 - Manejo y Producción de Trichogramma spp. en ColombiaRoa, F.G. & Jímenez V., J.15:4516:1516:3016:4517:0017:1517:3017:4518:00Criação "in vitro” de Trichogramma pretiosum Riley, e T. qalloi ZucchiCônsoli, F.L. & Parra, J.R.P.Técnicas para Criação de Nezara viridula, Trichopoda pennipes e Trissolcus basalisSalles, L.A.B.Produção de Metarhizium anisopliae no Estado de Alagoas, BrasilMendonça, A.F. & Rocha, I.C.B.Produção Massal de Micélio Seco do Fungo Entomopatogênico Zoophthora radicans: Adaptação de Processo Leite, L.G.; Batista Filho, A.; Yuki, V.A. & Machado, L.A.Produção de Nomuraea rileyi (Farlow) Samson e Beauveria bassiana (Balz.) Vuill. em Diferentes Meios de Cultura Sólidos Neves, P.M.O.J. & Alves, S.B.Utilização de Adjuvante em Mistura com um Vírus de Poliedrose Nuclear de Anticarsia qemmatalisAlves, L.F.A.; Leitão, A.E.F.; Augusto, N.T.; Leite, L.G. & Batista Filho, A.Baculovirus anticarsia: Efeito de Agentes TensoativosAugusto, N.T.; Batista Filho, A. 8 Alves, L.F.A.Periodo de Exposição Necessário para a Lagarta do Cartucho (Spodoptera frugiperda), se tornar infectada peloVírus da GranuloseValicente, F.H. 8 Cruz, I.Controle da Lagarta-do-Cartucho do MiIho (Spodoptera frugiperda) com o Vírus da Poliedrose Nuclear em Condições de CampoÁvila, C.J.ixAPRESENTAÇÕES EM PAINÉIS (Sala C) - Horário: 14:00 às 18:00N« do PainelN® daPág.1 Armazenamento de Ovos de Anaqasta kuehniella Parasitados porTrichoqramma pretiosum e Trichoqramma qalloiSchmidt, F.G.V. & Parra, J.R.P. 1482 Técnicas de Armazenamento de Ovos do Perceveio Nezara viridula (L.) Visando a Multiplicação do Parasitóide Trissolcus basalis (Uollaston)Corrêa-Ferreira, B.S. & Moscardi, F. 1493 Virulência do Funqo Nomuraea rileyi a Laqarta da Soja Rossato, M. & Barros, N.M. 1504 Técnica para Avaliação da Ocorrência Natural de Fusarium sp. em Diaspidideos (Hemiptera: Diaspididae) em CitrosCorreia, A.C.B.; Gravena, S.; Panizzi, R.C. & Banzatto, D.A. 1515 Uso de Isoenzimas para Auxiliar a Identificação e o Monitoramento da Pureza de Colônias de Parasitóides em LaboratórioSantos, V.L.; Borges, M.; Carvalho, R.S.; Lima, L.H.C. 8 Martinelli, A.M.V. 1526 Extração Alcalina de Proteinas Solúveis de Bacillus sphaericus e Bacillus thurinqiensisSilva, J.B.T.; Lima, L.H.C. 8 Cortes, P.R.P. 1537 Avaliação de Diferentes Meios de Cultura para Isolamento Seletivo de Fungos Entomopatogênicos do SoloMonteiro, A.C. 1548 Efeito do Método de Preparo de "Pellets" em Alginato de Sódio na Sobrevivência e Conservação de Trichoderma viride Valdebenito-Sanhueza, R.M. 1559 Incorporação de Bacillus thurinqiensis em Dieta Artificial para Comparação de FormuladosGatti, M.M.; Belarmino, L.C.; Souza, R.V. 8 Silveira, A.J. 156x1011121314151617181920157Metodologias de Criação de Musca domestica e Bioensaios comBacillusDias, S.C.; Carvalho, C.M.; Faria, L.O. & Dias, J.M.C.Obtenção de Mutantes Asporogênicos em Bacillus thurinqiensis Arantes, O.M.N.; Braz, V.T.P.; Vilas Bôas, L.A. 6 Trindade, G.F.L.Produção Massal de Trichoqramma spp. no Submédio São FranciscoHaji, F.N.P.; Velasquez, J.J.; Bleicher, E.; Roa, F.G.; Silva, C.N. & Souza Jr., M.M.Pré-pupa de Psorocampa denticulata (Lepidoptera: Notodontidae) como Presa de Podisus connexivus (Hemiptera: Pentatomidae) Didonet, J.; Zanuncio, J.C.; Gasperazzo, W.L. & Santos, G.P.Produção de Paecilomyces fumosoroseus (Wize) Brown e Smith emMeios de Cultura LíquidosTanzini, M.R. & Batista Filho, A.158159160161Estudo de Condições de Cultivo Submerso para Produção de Micélio Seco de Metarhizium anisopliaeMachado, S.S. & Magalhães B.P. 162Produção deEconômi cosLopes, M.I. &Conídios doBarros, N.M.Produção de Substratos Naturais Peres, E.Esporos de& Melo, I.S.Fungo Nomuraea rileyi em MeiosTrichoderma harzianum Rifai, em163164e Microencapsulação de Micélio de TrichodermaRifaiPeres, E.; Melo, I.S. & Arruda, M.A.Produção harzianum165Produção Local de Bacillus sphaericus para Aplicação em Larga EscalaRios, E.M. & Silva-Filha, M.H.N.L. 166Recuperação de Bacillus sphaericus de Meio de Cultivo por FlotaçãoRios, E.M.; Lopes, C.E.; Baltar, L.M.; Baltar, C.A.M. & Morais, J.O.E. 16721 Cinética de Produção de Bacillus thuringiensis var. israelensis por Fermentação Semi-Sólida em Garrafas de Roux e Sacolas de PolipropilenoCosta, H.; Ventura, J.A. & Batista, M.G. 16822 Etapas na Manipulação de Biomassas Bacterianas Utilizadas noControle Biológico de Vetores e Pragas AgrícolasSanches, E.G. & Martins, E.V. 169Quarta-Feira, 14/10/92PALESTRAS E DEBATES (Sala A)08:00 - 3* Mesa Redonda: Uso de Inimigos Naturais no Controle dePragas FlorestaisCoord.: Dr. Norivaldo dos AnjosControle Biológico de Pragas Necessidade de Utilização Naturais na Eucaliptocultura Stape, J.L.Florestais: A33de InimigosUso de Inimigos Naturais no ControleBiológico de Sirex noctilio F. , 1793 em Pi nuslede, E.I.; Silva, S.N.; Gaiad, D.C.M. 8Penteado, S.R.C. 38Ensino e Extensão sobre o Uso de Inimigos Naturais no Controle de Pragas Florestais Berti Filho, E. 4108:00 - 4S Mesa Redonda: Projetos de Controle Biológico Não Concluidose com Potencial de Sucesso Coord.: Dr. Luiz A.N. de SáControle Biológico da Broca do Café Benassi, V.L.R.M. 44xiiViabilidade do Controle da CochonilhaOrthezia praelonga Introdução de Entomopatogên i cos Robbs, C.F.em PomaresPropágulosCítricos, com ade Fungos47Viabilidade doVassoura-de-BruxaCacaueiroControle Biológico da Crinipellis perniciosa doFonseca, S.E.A. 49Controle Biológico da Causado por Catacauma Coccostroma palmicola Sudo, S.Lixa-do-Coquei ro torrendiella e5210:10 - 5a Mesa Redonda: Controle Biológico da Traça do TomateiroCoord.: Dra. Francisca NemauraHistórico e Situação Atual da Traça doTomateiro nos Perímetros Irrigados doSubmédio São FranciscoHaji, F.N.P. 57Manejo de Scrobipalpula absoluta (Meyrick)Plaga dei TomateRoa, F.G. 60Controle Biológico da Traça do Tomateiro pela"Frutinor"Faria Jr., P.A.J. 6113:50 - 6a Mesa Redonda: Fungos Entomopatogênicos no Controle de Insetos no BrasilCoord.: Or. Sérgio Batista AlvesEpizootiologia: Chave dos Problemas Para o Controle Microbiano com FungosSosa-Gómez, D.R. 8 Moscardi, F. 64xiii70Estratégias de Utilização de Fungos Controle Biológico de Pragas Leite, L.G.noControle (Hemiptera: anisopliae LimitaçõesMicrobiano deCercopidae) com(Metsch.) Sorok.:CigarrinhasMetarhiziuiriEficiência eMarques, E.J.16:10 - 7e Mesa Redonda: Formulações de Agentes de Controle Microbiano Coord.: Dr. Antonio Batista FilhoSteps for the Development of a Water-FloatingFormulation for Baci llus sphaericusMedugno, C.C. 79Formulações de Baculovirus anticarsia:Resultados de Pesquisas Desenvolvidas noInstituto Biológico do Estado de São PauLoBatista Filho, A. 82Development of Bacillus thurinqiensi s Formulations, Stability and Formulation ParametersPlato, J.C. 86APRESENTAÇÕES ORAIS (Sala B)10:15 - Como Ácaros Fítoseideos se Alimentam de sua Prêsa TetraniquideaFlechtmann, C.H.U. & McMurtry, J.A. 17010:30 - Ciclo Evolutivo de Nasonia vitripennis (Walker) (Hymenoptera: Pteromalidae) em Pupas de Chrysomya meqacephala (Fabricius) e Ç. albiceps (Wiedmann) (Diptera: Calliphoridae), sob Condições de LaboratórioCardoso, D. & MiIward-de-Azevedo, E.M.V. 171xi v10:45 - Biologia de Coccidophilus citricola Brethes (Coleoptera: Coceinelidae), Predador da Cochonilha da Palma Forrageira Almeida, R.P.; Veiga, A.F.S.L. & Batista, L.H.L.11:00 - Aspectos Biológicos de Coccidophilus citricola Brethes (Coleoptera: Coccinelidae) sobre Aspidiotus neri i Bouché (Homoptera: Diaspididae)Santos, A.C. & Gravena, S.11:15 - Eficiência e Oviposiçâo de Predadores Coccinelideos sobre a Cochonilha da Palma ForrageiraAlmeida, R.P.; Veiga, A.F.S.L. 8 Gomes, D.N.D.11:30 - Considerações sobre a Diversidade de Ácaros Predadores em Cafeeiro (Coffea arabica L.) no Sul de Minas GeraisPallini Filho, A.; Moraes, G.J. 8 Bueno, V.H.P.11:45 - Influência do Espaçamento de Plantio e daCana-de-Açúcar sobre o Parasitismo de OvosVariedade de de Diatraeasaccharalis (Fabr.) por Trichogramma qalloi Zucchi Botelho, P.S.M.; Parra, J.R.P. 8 Magrini, E.A.12:00 - Araneae em Lavouras de Trigo no Sul do BrasilGassen, D.N. 8 Tambasco, F.J.13:45 - Levantamento do Parasitismo de Rachiplusia nu (Guenne) (Lepidoptera: Noctuidae) na Cultura do LinhoReichert, J.L.14:00 - Seleção de Besouros Coprófagos no Controle Biológico da Hosca-dos-Chifres em Selvíria/MSFlechtmann, C.A.H. 8 Rodrigues, S.R.14:15 - Dependência de Densidade na Predação de Rainhas de Atta(Hymenoptera: Formicidae) pelo Besouro Canthon vi rens(Hannerheim) (Coleoptera: Scarabaeidae)Forti, L.C.; Rinaldi, I.M.P..; Yassu, U.K. 8 Pinhão, M . A.S.14:30 - Controle Biológico de Hylesia metabus Cranmer (Lepidoptera- saturnidae) na Venezuela, de 1.985 a 1.992Vasquez, L.N.; Villegas, A. 8 Pernia, B.xvEstratégias de Utilização de Fungos Controle Biológico de PragasLeite, L.G.no70Controle Microbiano de (Hemiptera: Cercopidae) comCigarrinhas Metarhiziumanisopliae (Metsch.) Sorok.: Eficiência eLimitaçõesMarques, E.J.16:10 - 7* Mesa Redonda: Formulações de Agentes de Controle Microbiano Coord.: Dr. Antonio Batista FilhoSteps for the Development of a Water-FloatingFormulation for Bacillus sphaericusMedugno, C.C. 79Formulações de Baculovi rus anticarsia:Resultados de Pesquisas Desenvolvidas noInstituto Biológico do Estado de São PauloBatista Filho, A. 82Development of Bacillus thurinqiensis Formulations, Stability and Formulation ParametersPlato, J.C. 86APRESENTAÇÕES ORAIS (Sala B)10:15 - Como Ácaros Fitoseideos se Alimentam de sua PrêsaTetraniquideaFlechtmann, C.H.W. & McMurtry, J.A. 17010:30 - Ciclo Evolutivo de Nasonia vitripennis (Ualker) (Hymenoptera: Pteromalidae) em Pupas de Chrysomya meqacephala (Fabricius) e Ç. albiceps (Uiedmann) (Diptera: Calliphoridae), sob Condições de LaboratórioCardoso, D. & MiIward-de-Azevedo, E.M.V. 171xiv10:4511:0011:1511:3011:4512:0013:4514:0014:1514:30- Biologia de Coccidophilus citricola Brethes (Coleoptera: Coccinelidae), Predador da Cochonilha da Palma Forrageira Almeida, R.P.; Veiga, A.F.S.L. & Batista, L.H.L.- Aspectos Biológicos de Coccidophilus citricola Brethes (Coleoptera: Coccinelidae) sobre Aspidiotus neri i Bouché (Homoptera: Oiaspididae)Santos, A.C. & Gravena, S.- Eficiência e Oviposição de Predadores Coccinelideos sobre a Cochonilha da Palma ForrageiraAlmeida, R.P.; Veiga, A.F.S.L. & Gomes, D.N.D.- Considerações sobre a Diversidade de Ácaros Predadores emCafeeiro (Coffea arabica L.) no Sul de Minas GeraisPallini Filho, A.; Moraes, G.J. & Bueno, V.H.P.- Influência do Espaçamento de Plantio e da Variedade deCana-de-Açúcar sobre o Parasitismo de Ovos de Diatraeasaccharalis (Fabr.) por Trichogramma galloi ZucchiBotelho, P.S.M.; Parra, J.R.P. & Magrini, E.A.- Araneae em Lavouras de Trigo no Sul do Brasil Gassen, D.N. & Tambasco, F.J.- Levantamento do Parasitismo de Rachiplusia nu (Guenne) (Lepidoptera: Noctuidae) na Cultura do LinhoReichert, J.L.- Seleção de Besouros Coprófagos no Controle Biológico da Mosca-dos-Chifres em Selviria/MSFlechtmann, C.A.H. & Rodrigues, S.R.- Dependência de Densidade na Predação de Rainhas de Atta(Hymenoptera: Formicidae) pelo Besouro Canthon vi rens(Mannerheim) (Coleoptera: Scarabaeidae)Forti, L.C.; Rinaldi, I.M.P.; Yassu, W.K. & Pinhão, M.A.S.- Controle Biológico de Hylesia metabus Cranmer (Lepidoptera- saturnidae) na Venezuela, de 1.985 a 1.992Vasquez, L.N.; Villegas, A. & Pernia, B.xv14:45 - Insetos Fimicolas Associados a Massas Fecais Bovinas de GadoGuzerá em Selviria/MSFlechtmann, C.A.H. & Rodrigues, S.R.15:00 - Ocorrência de Alternaria cassiae e seu Potencial como Agente de Controle Biológico do Fedegoso, Senna (=Cassia) Obtusifolia no BrasilFigueiredo, G.; Fontes, E. & Charudattan, R. 18315:15 - Efeito de Neozyqites sp. (Zygomycetes: Entomophthorales) e de Ácaros Predadores na Dinâmica Populacional de Mononychellus tanajoa (Acari: Phytoseiidae, Tetranychidae)Delalibera Jr., I. & Moraes, G.J. 18415:30 - Efeito da Interação de Milho e Sorgo Susceptivel e Resistente com o Baculovirus spodoptera na Mortalidade da Lagarta do Cartucho, Spodoptera frugiperdaValicente, F.H. & Cruz, I. 18515:45 - Importância do Conhecimento da Biologia e Taxonomia de Nematóides Entomopatogênicos como Agentes para o Controle Biológico de Insetos SubterrâneosStock, S.P. 186 16:00 - Caracterização de Subcomunidades em um Programa de ControleBiológico do Ácaro Verde da Mandioca, Mononychellus tanajoa(Bondar)Paraiba, L.C.; Moraes, G.J. & Stachetti, G. 187 16:30 - Efeito do Número e Intervalo entre Liberações de Trichoqrammapretiosum Riley, no Parasitismo e Controle de Helicoverpa zeaBoddie, em MilhoSá, L.A.N. & Parra, J.R.P. 18816:45 - Beauveria bassiana para Controle Biológico das Formigas Cortadeiras Acromyrmex spp.Diehl-Fleig, E.; Silva, M.E. & Specht, A. 18917:00 - Controle Biológico do Ácaro Rajado por Ácaros PredadoresFitoseídeos (Acari: Tetranychidae, Phytoseiidae) em PepinoWatanabe, M.A.; Moraes, G.J.; Nicolella, G. 8 Gastaldo Jr., I. 190xvi17:15 - Controle Biológico de Helicoverpa zea (Boddie) em Milho DoceAtravés de Trichogramma pretiosum RileyParra, J.R.P.; Franco, A.L.J.; Suzuki, C.T.; Martinez Jr., M.& Barbosa, V. 191 17:30 - Ação Tóxica de Alguns Defensivos Agricolas sobre FungosEntomopatogêni cosAlves, S.B.; Moino Jr., A. & Vieira, S.A. 19218:00 - Susceptibilidade de Diferentes Instares de Anticarsia qemmatalis ao Bacillus thuringiensis e Avaliação da Resistência Cruzada em Populações Resistentes ao Baculovirus anticarsiaSosa-Gómez, D.R.; Abott, A.; Moscardi, F.; Paro, F. & Soldório, I. 19318:15 - Novos Registros de Parasitismo de Moscas-das-Frutas (Diptera:Tephritidae) por Braconideos (Hymenoptera: Braconidae)Leonel Jr., F.L. & Zucchi, R.A. 194 18:30 - Parasitismo Natural de Moscas-das-Frutas (Diptera:Tephritidae) por Braconideos (Hymenoptera: Braconidae) noBrasilLeonel Jr., F.L. & Zucchi, R.A. 195APRESENTAÇÕES EM PAINÉIS (Sala C) - Horário: 08:00 às 12:00N« do PainelNO daPág.1 Podisus sculptus Distant (Hemiptera: Pentatomidae):Caracterização dos Estádios NinfaisNascimento, E.C.; Zanuncio, J.C.; Zanuncio,T.V. & Cruz, A.P. 1962 Caracterização de Mutantes de Trichoderma harzianum Rifai Resistentes a Benomyl Quanto aos Aspectos Citológicos, Bioquímicos e AntagônicosSilva, A.C.F. & Melo, I.S. 19734567891011Comparação Bioquímica e Molecular dos Vírus de Granulose de Erinnyís ello (EeGV) e Spodoptera frugiperda (SfGV)Sihler, W.; Rodrigues, J.C.M. & Pinheiro, M.L.S. I98Comparação Bioquímica de Isolados Temporais de Virus dePoliedrose Nuclear de Anticarsia gemmatalis (AgNPV)Castro, M.E.B.; Araújo, S. & Oliveira, M.D. 199Análise Bioquímica de Isolados do Vírus de Poliedrose Nuclear de Dione juno juno da Região do Distrito FederalOprea, M. & Pinheiro, M.L.S. 200Perfis de DNA e Proteínas Estruturais de Dois Isolados Geográficos do Vírus de Granulose de Erinnys elloRodrigues, J.C.M.; Sihler, U. & Pinheiro, M.L.S. 201Efeito dos Fatores Ambientais sobre a Esporulação deNeozyqites sp. (Zygomycetes: Neozygitaceae), Patógeno de Mononychellus tanaioa (Bondar) (Acari: Tetranychidae)Oduor, G.I.; Moraes, G.J. & Van Der Geest, L. 202Sobrevivência e Desenvolvimento de Amblyseius limonicus (Garman & McGregor) S.L. (Acari: Phytoseiidae) sobre Mosca BrancaNoronha, A.C.S. & Moraes, G.J. 203Aspectos Biológicos de Trichoqramma pretiosum (Hymenoptera:Trichogrammatidae) Parasitando Ovos de Ceraechrysa cubana (Neuroptera: Chrysopidae)Prezotti, L.; Resende, D.L.M.C. & Ciociola, A.I. 204Biologia de Ceraeochrysa cubana (Hagen) (Neuroptera:Chrysopidae) em Diferentes Dietas e TemperaturasVenzon, H. & Carvalho, C.F. 205Efeito da Associação Temperatura-Umidade Relativa sobreTrichoqramma qalloi Zucchi no Hospedeiro Natural Diatraea saccharalis (Fabr.)Sales Jr., 0. & Parra, J.R.P. 206xvi i i121314151617181920Biologia de Trichogramma qalloi Zucchi no Hospedeiro NaturalDiatraea saccharalis (Fabr.) em Diferentes TemperaturasSales Jr., 0. & Parra, J.R.P. 207Exigências Térmicas de Trichogramma galloi Zucchi, noHospedeiro Natural Diatraea saccharalis (Fabr.)Sales Jr., O. 8 Parra, J.R.P. 208Influência da Alimentação de Tenebrio molitor L. (Coleoptera:Tenebrionidae) no Desenvolvimento Ninfal de Podisus connexivusBergroth (Hemiptera: Pentatomidae)Zanuncio, J.C.; Zamperlini, B.; Leite, J.E.M. 8 Bragança,M.A.L. 209Sobrevivência de Podisus connexivus Bergroth (Hemiptera:Pentatomidae) sob Diferentes Densidades PopulacionaisZanuncio, J.C.; Oliveira, G.C.G.; Zanuncio, T.V. 8 Sartório,R.C. 210Fecundidade do Predador Posidus connexivus Bergroth(Hemiptera: Pentatomidae) Criado em uma Dieta ArtificialSaavedra, J.L.D.; Zanuncio, J.C.; Delia Lucia, T.M.C. 8Reis, F.P. 211Efeito da Idade de Acasalamento na Fecundidade de Podisus connexivus Bergroth (Hemiptera: Pentatomidae)Zanuncio, J.C.; Didonet, J.; Santos, G.P. 8 Zanuncio, T.V. 212Aspectos Biológicos da Fase Adulta de Supputius cincticepsStal, 1860 (Hemiptera: Pentatomidae), Predador de Lagartas Desfolhadoras de EucaliptoZanuncio, T.V.; Zanuncio, J.C.; Vilela, E.F. 8 Sartório, R.C. 213Sobrevivência e Viabilidade Ninfal de Supputius cincticepsStal (Hemiptera: Pentatomidae) em Diferentes DensidadesNinfaisMoreira, L.A.; Zanuncio, J.C.; Zanuncio, T.V. 8 Santos, G.P. 214Ritmo de Acasalamento e Início da Atividade Sexual do PredadorPodisus connexivus Bergroth, 1891 (Hemiptera: Pentatomidae:Asopinae) Visando Estudos com SemioquimicosCarvalho, R.S.; Vilela, E.F.; Borges, M.; Zanuncio, J.C. 8Aldrich, J.R. 215xix21 Comportamento de Acasalamento do Predador Generalista Podisusconnexivus Bergroth (Hemiptera: Pentatomidae, Asopinae) emLaboratórioCarvalho, R.S.; Vilela, E.F.; Borges, M. & Aldrich, J.R. 21622 Aspectos da Biologia do Predador (Hemiptera: Pentatomidae) Alimentado com fruaiperda (Lepidoptera : Noctuidae) Carvalho, V.F.; Teixeira, C.A.D.;Schmidt, F.G.V.PodisusLarvas deBarros,connexivusSpodopteraT.S.L. &21723 Biologia do Rhinosthomus barbirostris CurculionidaeLima, M.F.(Fab.) Coleoptera:218APRESENTAÇÕES EM PAINÉIS (Sala C) - Horário: 14:00 às 18:00N» do PainelN« da Pág.1 Tabela de Esperança de Vida de Pentilia. sp. (Coleoptera: Coccinellidae), Predador da Cochonilha da Palma Forrageira Almeida, R.P.; Veiga, A.F.S.L. & Gomes, D.N.D. 2192 Eficiência do Parasitismo de Trichoqramma sp. sobre o Curuquerê do AlgodoeiroAlmeida, R.P.; Braga Sobrinho, R.; Araújo, L.H.A.; Souza, J.E.G. & Dias, J.M. 2203 Substratos Alternativos para Amblyseius limonicus (Garman &McGreaor) S.L.. Predador de Mononychellus tanajoa (Bondar)Moraes, G.J.; Silva, C.A.O. & Delalibera Jr., I. 2214 Fitoseídeos (Acari: Phytoseiidae) Associados a Plantas Silvestres de São José do Rio Preto, São PauloFeres, R.J.F. & Moraes, G.J. 2225 Parasitismo Natural de Ovos de Helicoverpa zea porTrichoqramma spp. em Lavouras de Milho em Lavras, MG Tironi, P. & Ciociola, A.I. 223xx6 Levantamento de Braconidae (Hymenoptera), Parasitóides de Moscas-das-Frutas (Diptera: Tephritidae) em Dois Municípios do Estado do AmazonasSilva, N.M.; Leonel Jr., F.L.; Zucchi, R.A. & Silveira Neto, S.7 Estudo Faunístico dos Hymenoptera-Parasitica no Controle Biológico das Moscas-das-FrutasSalomão-Ioriatti, M.C.S.8 Levantamento de Parasitóides (Insecta: Hymenoptera) deMoscas-das-Frutas (Diptera: Tephritidae) em CatorzeLocalidades da Província de Tucumán, Republica Argentina Ovruski, S.M.9 Levantamento de Parasitóides de Ovos e Percevejos Predadores na Cultura da Soja na Região de BrasíliaVitório, A.C.; Portela, V.D.; Pires, C.S.S.; Schmidt, F.G.V.; Sujii, E.R.; Teixeira, C.A.D. & Borges, M.10 Preferência de Telenomus podisi e Trissolcus basal is por Ovos de Pentatomideos Pragas da SojaMartinelli, A.M.V.; Borges, M. & Carvalho, R.S.11 Ocorrência Natural de Parasitóides em Ovos de Percevejos na Cultura da Soja em Jaboticabal-SPThomazini, M.J.; Pinto, A.S.; Maruyama, U.I. & Gravena, S.12 Ocorrência Natural de Parasitóides em Lagartas na Cultura da Soja em Jaboticabal-SPThomazini, M.J.; Pinto, A.S.; Maruyama, W.I. & Gravena, S.13 Inimigos Naturais da Cochonilha Parlatoria ziziphus Lucas (Hemiptera: Diaspididae) em Citros na Região de Jaboticabal-SP Santos, A.C.; Paiva, P.E.B. & Gravena, S.14 Pseudacteon tricuspis e P. curvatus (Diptera: Phoridae), DoisParasitóides Não-Competi dores de Solenopsis saevissima(Hymenoptera: Formicidae)Campiolo, S.; Pesquero, M.A.; Fowler, H.G. & Schlindwein, M.xxi15 Ocorrência de Tiphia sp., Parasito de Larvas de Cyclocephalaflavipenni sGassen, D.N. 23316 Ocorrência de Campsomeris (Pyqodasis) sp., Parasito de Larvasde Diloboderus abderusGassen, D.N. 23417 Efeito de Inseticidas sobre os Parasitos Aphidius colemani,Ephedrus plaqiator e Praon qallicumGassen, D.N. & Tambasco, F.J. 23518 Ocorrência de Anaqrus sp. (Hymenoptera: Mymaridae) ParasitandoOvos em Diapausa de Deois flavopicta (Homoptera: Cercopidae)em Pastagens do Brasil CentralPires, C.S.S.; Sujii, E.R.; Fontes, E.M.G.; Fernandes, H.M.C.& Gomes, D.F. 23619 Levantamento da Ocorrência de MicroorganismosEntomopatogênicos em Adultos e Larvas de Diabrotica speciosa e Outros Insetos-Praga na Cultura do Feijoeiro (Phaseolus vulqaris) na Região de LavrasIrokawa, F.M.; Torres, J.B. & Salgado, L.O. 23720 Viabilidade de Conidios de Metarhizium anisopliae, Beauveria bassiana e Paecilomyces marquandi i, Isolados da Região Amazônica. I. Influência das Condições Nutricionais para a GerminaçãoMonteiro, A.C.; Laçava, P.M. & Banzatto, D.A. 23821 Viabilidade de Conidios de Metarhizium anisopliae, Beauveria bassiana e Paecilomyces marquandi i, Isolados da Região Amazônica. II. Efeito das Condições Fisico-Quimicas do AmbienteMonteiro, A.C.; Laçava, P.M. & Banzatto, D.A. 23922 Inimigos Naturais da Mosca Branca Trialeurodes vaporariorumWestwood Detectados nas Casas de Vegetação da EMBRAPA/CENARGENe de Bemisia sp. (Homoptera: Aleyrodidae)Oliveira, M.R.; Miranda, R.G.; Mesquita, H.R. 8 Ferreira,D.N.M. 240xxi i24123 Incidência de Fatores Bióticos e Abióticos na Mortalidade dePupas de Anastrepha spp. (Diptera: Tephritidae)Bressan, S.Quinta-Feira, 15/10/92PALESTRAS E DEBATES (Sala A)08:00 - 83 Mesa Redonda: Impacto do Uso de Agentes Microbianos de Controle e seus MetabólitosCoord.: Dr. Cláudio L. MessiasImpacto Ambiental de Agentes Microbianos deControle e seus MetabólitosMessias, C.L. 88Fungos Entomopatogênicos como Fatores Bióticos no Controle Biológico de Insetos Laçava, P.M.Environmental Impact of Microbial Control Agents and their MetabolitesRoberts, D.W. 9010:10 - 93 Mesa Redonda: Legislação para Pesquisa, Registro e Comercialização de Biopesticidas Coord.: Dra. Zuleide RamiroRegistro de Produtos Biológicos para oControle de PragasMoscardi, F. 9213:50 - 10® Mesa Redonda: Controle Biológico de Vetores de DoençasTropicaisCoord.: Dr. Leon RabinovitchIndustrial Production of MicrobialPesticides for Vector ControlFridlender, B.; Braun, S. & Uspenski 94xxi i iControle de Vetores no Estado de São Paulo com a Ut i l ização de Baci llus thuringiensis var. israelensisAraújo-Coutinho, C.J.P.C. 95Métodos de Aplicação e Monitoramento emProgramas de Controle Biológico deCulicideos e SimulideosRuas Neto, A.L. & Krug, L.P. 95Utilização de Inseticida Bacteriano noControle de AnofelinosDias, J.M.C.S.13:50 - 11* Mesa Redonda: Controle Biológico NaturalCoord.: Ora. Eliana G. FontesAgricultura a Longo Prazo para um Desenvolvimento SustentávelFontes, E.G. 980 Controle Biológico Natural na Agriculturado Século XXICharudattan, R. 99Possibilidades de Implementação do ControleBiológico Natural em Grandes CulturasBelarmino, L.C. 101Controle de Plantas Invasoras emAgroecossistemas: Os Dois Lados da MoedaGarcia, M.A. 102Natural Biological Control of Rice InsectPests in Tropical AsiaOoi, P.A.C. 10316:10 - Palestra 2: Controle Biológico de Plantas InvasorasDr. S. Neser „ 6xxi V16:10 - 12® Mesa Redonda: Controle Biológico de Pragas de CitrosCoord.: Prof. Santin GravenaCoccinelídeos (Coleoptera: Coccinellidae) e Afelinideos (Hymenoptera: Aphelinidae) em Citros no Estado de São PauloGravena, S.Uso dos Crisopideos no Manejo Integrado de PragasFreitas, S.Controle Biológico da Broca dos Ramos dos Citros Diploschema rotundicolle (Servi lie, 1834) (Coleoptera: Cerambycidae)Machado, L.A.Uso de Inimigos Naturais para o Controle de Ãcaros Pragas dos CitrosMoraes, G.J. & Gastaldo Jr., I.APRESENTAÇÕES ORAIS (Sala B)08:15 - Patogenicidade do Fungo Beauveria bassiana (Balz.) Vuill. a Adultos de Rhynchophorus palmarum (L.)Santana, O.L.Q. & Lima, M.F.08:30 - Patogenicidade do Isolado CG 259 de Paecilomyces fumosoroseus a Cisto de Eurhizococcus brasiliensis (Homoptera: Margarodidae)Carneiro, R.M.D.G.; Soria, S.J. & Kulczynski, S.M.08:45 - Infectividade e Mortalidade de Periplaneta americana pelo Fungo Metarhizium anisopliaeMessias, C.L. & Destefano, R.R.H.09:00 - Avaliação do Antagonismo de Trichoderma spp. sobre Penicillium sclerotiqenum em Túberas de Inhame (Dioscorea cayenensis Lam.)Corrêa, R.M.S.; Corrêa, M.M. & Cavalcante, U.M.T.xxv09:15 - Patogenicidade do Isolado 260 de Paecilomyces fumosoroseus aLarvas e Pupas de Anastrepha fraterculusCarneiro, R.M.D.G. & Salles, L.A.B. 24609:30 - Avaliação da Atividade do Baci llus sphaericus 2362 Contra Larvas de Culex quinquefasciatus, em CampoSilva-Filha, M.H.N.L.; Silva, S.B.; Oliveira, C.M.F.;Furtado, A.F. & Regis, L.N. 247 10:15 - Potencial de Dois Isolados de VPN no Controle de Rachiplusianu (Lepidoptera: Noctuidae, Plusiinae)Gatti, M.M.; Belarmino, L.C. & Sedrez, E.8. 24810:3010:45- Efeito Antagônico de Rizobactérias Sobre a Podridão Radicular de Pepino Causada por Fusarium solaniMelo, I.S.; Ghini, R.; Valarini, P.; Bettiol, W. & Martins, R.- Manejo Integrado de Moscas Comunes (Musca domestica, Stomoxys calcitrans, y Otras) en La Florida y Veredas Aledanas (Município de Pereira, Risaralda - Colombia)Jimenez, V.J.24925011:00 - UsoCana-de-Açúcar Mahanarva posticata em Alagoas, Retrospectiva e Situação AtualMendonça, A.F.; Viveiros, A.J.A. & Moreno, J.A.de Metarhizium anisopliae para Controle da Cigarrinha daBrasil:25111:15 - Controle Biológico de Culex quinquefasciatus com sphaericus 2362 em Área Urbana do RecifeL.N.; Silva-Filha, M.H.N.L.; Silva, S.B.;Medeiros, Z.; Rios, E. & Furtado, A.F.BacillusRegis, C.M.F.;Olivei ra,25211:30 - Impactode Culex quinquefasciatus Oliveira, M.H.N.L.;do Controle Integrado sobre a Densidade , Vetor da Filariose em C.M.F.; Regis, L.N.; Silva, S.B.;Medeiros, Z. & Furtado, A.F.PopulaçãodaRecifeSiIva-Filha25311:45 - Potencial do Bacillus thurinqiensis var.LFB/FIOCRUZ-756 no Controle da Lagarta da Soja Belarmino, L.C.; Cavados, C.F.G.; Sanches, E.G.; Mezzomo, J.A.; Vasconcellos, F.J.M.;Rabinovitch, L.morri soniZahner, V.; Momen, H. &254xxviAPRESENTAÇÕES EM PAINÉIS (Sala C) - Horário: 08:00 às 12:00NO doPainel1 Determinação da Relação Ideal Entre Número de Trichogramma pretiosum Riley a ser Liberado, e Número de Ovos de Helicoverpa zea (Boddie) em MilhoSá, L.A.N. & Parra, J.R.P.2 Efeito da Distribuição de Ovos de Kelicoverpa zea (Boddie) em Plantas de Milho, no Parasitismo por Trichogramma pretiosumRi leySá, L.A.N. & Parra, J.R.P.3 Incidência de Parasitismo de Eutrichopodopsis mtens (Diptera: Tachinidae) sobre Pentatomideos em SojaReichert, J.L.; Goellner, C.; Weiler, C. & Ferst, J.C.4 Efeitos de Macerados de Atta sexdens pi riventri s e Acromyrmex heyeri sobre o Desenvolvimento de Beauveria bassiana Valim-Labres, M.E. & Diehl-Fleig, E.5 Nova Estirpe de Bacillus Acristalifero Tóxico a Dípteros Dias, S.C.; Schenkel, R.G.M.; Padilla, C.R.; Calderon, M.E.R. & Bon, E.R.6 Isolamento e Caracterização de Duas Novas Estirpes de Bacillus thuringiensisFaria, L.O.; Dias, S.C.; Dias, J.M.C.S.; Lima, L.H.C.; Silva, J.B.T. & Côrtes, P.R.P.7 Levantamento de Novos Isolados de Bacillus thuringiensis Arantes, O.M.N.; Pereira, R. & Pigatto, M.A.8 Utilização de Procedimentos Estatísticos no Controle Biológico ClássicoGondim Jr., M.G.C.; Paraíba, L.C.; Moraes, G.J.; Oliveira, J.V. & Pereira, J.L.L.xxvi i2639 Micobiota do Trato Digestivo de Ninfas de Triatomineos Vetores de Trypanosoma cruziMoraes, A.M.L.; Junqueira, A.C.V.; Carbone, A.A. & Oliveira, P.C.10 Efeito de Diferentes Pesticidas sobre os Ácaros Predadores Phytoseiulus macropilis e Amblyseius idaeus (Acari: Phytoseiidae)Uatanabe, M.A.; Moraes, G.J. & Gastaldo Jr., I.11 Seletividade de Inseticidas para a Preservação do Controle Biológico Natural por Predadores em SojaGatti, M.M.; Belarmino, L.C. & Otero, P.R.12 Efeito de Algumas Variedades e Formulações de Bacillus thuringiensis em Anticarsia gemmatalis e Rachiplusia nu Gatti, M.M.; Belarmino, L.C. & Borges, C.A.13 Efeitos Fisiológicos e Genéticos de Defensivos Agricolas sobre os Fungos Entomopatogênicos Beauveria bassiana (Balz.) Vuill. e Metarhizium anisopliae (Metsch.) SorokIvana, A.M. & Paccola-Meirelles, L.D.14 Susceptibilidade de Larvas de Mosquito a Espécies Entomotoxigênicas de Penicillium spp.Costa, G.L.; Moraes, A.M.L.; Ziccardi, M.C.B.; Lourenço, R.; Carbone, A.A. & Oliveira, P.C.15 Efeito da Mistura Baculovirus e Herbicida no Controle da Lagarta-do-Cartucho, Spodoptera frugiperdaCruz, I. & Valicente, F.H.16 Controle de Cornitermes cumulans (Isoptera: Termitidae) com uma Formulação Pó Seco de Beauveria bassiana (Balz.) Vuill. Almeida, J.E.M.; Moino Jr., A.; Alves, S.B. & Pereira, R.M.17 Eficiência dos Fungos Beauveria bassiana (Balz.) Vuill. e Metarhizium anisopliae (Metsch.) Sorok no Controle de Parapantomorus fluctuosus (Coleoptera: Curculionidae) Munuera, M.C.M.; Correia, A.C.B. & Gravena, S.264265266267266269270271xxviii27218 Avaliação de Fungos Entomopatogênicos sobre Larvas e Ovos de Diabrotica speciosa (Germar) (Coleoptera : Chrysomelidae) Faria, M.R.; SiLva-Werneck, J.O.; Cristo, L.C. 8 Tigano- Hilani, M.S.19 Utilização do Fungo Metarhizium anisopliae para o Controle daBroca dos Citros, Diploschema rotundicolleMachado, L.A.; Leite, L.G.; Cruz, B.P.B. 8 Silva, E.M. 27320 Comparação entre Controle Biológico e Químico da Broca dosCitros Diploschema rotundicolle (Servilie, 1834) (Coleoptera:Cerambycidae)Machado, L.A.; Leite, L.G.; Cruz, B.P.B. 8 Ortiz, A.C. 27421 Controle de Aleurothrixus aepim com os Fungos Botrytis sp. e Cladosporium sp. na Cultura da MandiocaFarias, A.R.N. 8 Santos Filho, H.P.22 Controle de Penicillium expansum em Maçãs com Antagonistas, Luz Ultravioleta e FungicidasValdebenito-Sanhueza, R.M. 8 Silva, F.M.B.B.23 Estudos sobre o Controle Biológico da Murcha Vascular da Beringela Causada por Verticillium dahliae em Condições de CampoMartins, M.P. 8 Melo, I.S.24 Sobrevivência de Trichoderma spp. no Filoplano do Inhame e Persistência da Ação Antagônica no Biocontrole da Queima das FolhasMichereff, S.J.; Silveira, N.S.S. 8 Mariano, R.L.R.25 Controle Biológico de Curvularia eraqrostidis. Agente da Queima das Folhas do Inhame, Através de Trichoderma spp. Michereff, S.J.; Silveira, N.S.S.; Reis, A. 8 Mariano, R.L.R.275276278279xxixAPRESENTAÇÕES EM PAINÉIS (Sala C) Horário: 14:00 às 18:00N« doPainel1 Antagonismo de Trichoderma spp. e Bactérias Contra Aqrobacterium tumefaciensMariano, R.L.R.; Souza, E.B.; Assis, S.M.P.; Xavier, M.A.; Gomes, A.M.A. & Holanda, V.T.2 Potencial Antagônico de Trichoderma spp. e Pseudomonas spp.Fluorescentes Contra Streptomyces scabies, Agente Causai da Sarna Comum da BatataMariano, R.L.R.; Barros, S.T.; Menezes, D.; Lira, R.V.F. & Lima, L.E.3 Seleção de Bactérias e Fungos para o Biocontrole de Xanthomonas campestris pv. CampestrisAssis, S.M.P.; Mariano, R.L.R.; Souza, E.B. & Gomes, A.M.A.4 Efeito da Bacterização de Sementes na Germinação eDesenvolvimento de Plântulas de RabaneteAssis, S.M.P.; Mariano, R.L.R.; Souza, E.B.; Gomes, A.M.A. & Cavalcanti, E.B.5 Susceptibilidade da População Local de Culex quinquefasciatus, Vetor da Filariose em Recife, ao Bacillus sphaericus e ao B. thuringiensis var. israelensisSilva-Filha, M.H.N.L.; Oliveira, C.M.F.; Silva, S.B.; Furtado, A.F. & Regis, L.N.6 Avaliação da Eficiência de Bacillus sphaericus no Controle de Focos de Culex sp. na Asa Norte de Brasilia - DFVilarinhos, P.T.R.; Honda, C.S.; Schenkel, R.G.M. & Dias, J.M.C.S.7 Avaliação da Potência Larvicida de Novos Isolados de Bacillus sphaericus Contra Culex quinquefasciatusVilarinhos, P.T.; Dias, S.C.; Nogueira, R.G. & Lopes, J.B.N® ão usados principalmente em frutíferas, algodão, soja, hortaliças, café, milho e arroz. A racionalização do uso de pesticidas neste país irá requerer o desenvolvimento de métodos alternativos de controle, especialmente o controle biológico.Um dos exemplos de controle biológico mais bem conhecidos a nível internacional se refere ao uso de Baculovirus anticarsia na cultura de soja no Brasil, que tem resultado na economia de dezenas de milhões de dólares até o aresente. Isto foi conseguido ás custas de muita perícia técnica, dedicação dos sesquisadores envolvidos e adequadas técnicas de implementação a nível de campo. Esforços dispendidos com outras pragas e outras culturas também poderão conduzir a resultados semelhantes.Consideremos o caso da cultura da mandioca. Esta cultura é de extrema importância não somente nas Américas, mas também na Ãfrica e Ásia. Em certos aspectos, esta é uma cultura ideal para se desenvolver atividades de controle biológico de pragas; tem um longo período vegetativo (entre 6 e 24 meses) e 3consiste de diversas variedades adaptadas a ecossistemas específicos em termos 2-71. In: G. Allen and A Rada (coordinators). Proceedinqs of the International Symposium: The Role of Biological Control in Pest Manaqement. IOBC/UHRS. 173 pp.FERRER, F. L. PROANO AND J. SALAZAR. 1992. The impact of Cotesia flavipes (Hym.: Braconidae) an introduced parasite of Diatraea spp. (Lep.: Pyralidae) in Rio Turbio Sugar Estates, Venezuela, in press.POLASZEK, A., G. EVANS AND F. D. BENNETT. 1992. Encarsia spp. (Hymenoptera: Aphelinidae), parasitoids of Bemisia tabaci (Homoptera: Aleyrodidae) - a preliminary guide to indentification. Bull. ent. Res. in press.VAUGHAN, M. A. 1984. Problems and limitations of the development of integrated pest control in Latin América, pp 165-171. In: G. Allen and A. Rada (coordinators). Proceedinqs of the International Symposium: The Role of Biological Control in Pest Manaqement. IOBC/WHRS. 173 pp.125CONTROLE MICROBIANO DE PRAGAS: POSSIBILIDADE DE INTEGRAÇÃO NA AMÉRICA LATINABIOLOGICAL CONTROL OF PESTS: POSSIBILITIES OF INTEGRATION IN LATIN AMÉRICAFlávio Moscardi & Daniel Ricardo Sosa-GómezEMBRAPA/CNPSoCaixa Postal 106186001-970 - Londrina, PR0 controle microbiano de pragas tem progredido significativamente nos últimos dez anos, em vários países da América Latina. Em função das características desejáveis dos agentes entomopatogênicos para utilização em programas de manejo integrado de pragas, diversos países têm incrementado suas atividades de pesquisa, especialmente com bactérias, fungos e vírus, visando o seu desenvolvimento como inseticidas biológicos. Dois programas, ambos no Brasil, servem como exemplo e atestam a viabilidade de utilização de entomopatógenos em grandes áreas. Um deles, contempla o uso do fungo Metarhizium anisopliae para o controle da cigarrinha da cana de açúcar, Hahanarva posticata, na região Nordeste, cujo emprego chegou a atingir mais de 150.000 hectares em uma única safra. 0 outro, refere-se ao uso do vírus de poliedrose nuclear (VPN) da lagarta da soja, Anticarsia qemmatalis, hoje produzido por pelo menos quatro empresas privadas e utilizado em cerca de 1.000.000 de hectares anualmente.No Brasil registra-se, ainda, o uso ao nível do agricultor, embora em menor escala que os programas anteriores, do vírus de granulose (VG) do mandarová da mandioca, Erinnyis ello e do VPN de Spodoptera fruqiperda na cultura do milho. A bactéria Bacillus thurinqiensis, produzida comercialmente por várias empresas, vem sendo empregada há muitos anos em cultivos de diversos países da região, para o controle de lepidópteros. Além destes programas, vários estudos com fungos (M. anisopliae, Beauveria bassiana, Hirsutella thompsonii, Verticillium lecanii, Nomuraea rileyí) e com diversos Baculovirus (VPN e VG), realizados no Brasil e em outros países da América Latina, indicam grande potencial de utilização destes agentes como pesticidas biológicos em vários cultivos, incluindo a soja, milho, algodão, arroz, trigo, hortaliças e fruteiras, além de pastagens e florestas.Existem amplas possibilidades de interação entre instituições da América Latina, no sentido de fomentar a utilização destes agentes para o controle de pragas chaves de abrangência regional. Alguns exemplos de integração já vêm ocorrendo. 0 sucesso do programa de uso do VPN da lagarta da soja no Brasil, resultou em vários tipos de intercâmbio com instituições de pesquisa e assistência técnica de vários países, como Argentina, Paraguai, Uruguai, Bolívia, 126Colômbia, Nicarágua, Guatemala e México. Estes ocorreram através de visitas, cursos, assessoramentos, treinamentos em serviço, dentre outros. Na região do Cone Sul, considerável intercâmbio tem sido promovido pelo Programa Coopffativo de Pesquisa Agrícola do Cone Sul (PROCISUR), que tem colaborado decisivamente para a implantação do uso do VPN de A. qemmatalis em outros países da região. Também sob os auspícios do PROCISUR, foi estabelecido um programa conjunto envolvendo o Brasil (CNPSo e CPATB/EMBRAPA), a Argentina (INTA, Oliveros e Castelar) e o Uruguai (Ministério da Agricultura e Pesca), cujo objetivo é o desenvolvimento de inseticidas virais para o controle de Chrvsodeixís includens e Rachiplusia nu, haja vista a importância destes insetos no sul do Brasil, especialmente R. nu, no Uruguai e na Argentina, em culturas como o girassol, soja e linho.Mecanismos como este são recomendados para uma integração formal de programas de pesquisa com entomopatógenos na América Latina, visando o controle de pragas chaves como os lepidópteros Cydia pomonella (fruteiras), Spodoptera spp., especialmente S. fruqiperda (milho, arroz, trigo, sorgo, pastagens), Heliothis spp., (algodão), Diatraea saccharalis (cana de açúcar), Plutela xylostella (crucíferas), insetos subterrâneos (como coleópteros e cupins), cigarrinhas (cana de açúcar), Hemípteros pentatomideos e coleópteros desfolhadores (várias culturas), dentre outras. A exemplo do que vem ocorrendo com os vírus da lagarta da soja e de Plusiinae (£. includens e R. nu), este tipo de ação certamente proporcionará um avanço mais rápido quanto ao desenvolvimento e uso de inseticidas microbianos na Amériía Latina. As atividades de controle microbiano na região e as possibilidades bem como estratégias para a integração de programas de pesquisa e de utilização de entomopatógenos serão discutidas.127CONTROLE BIOLÓGICO: POSSIBILIDADES DE FINANCIAMENTOBIOLOGICAL CONTROL: POSSIBILITIES OF FINANCINGAmélio Dall'AgnolSecretário Executivo do PROCISUR Andes 1365 - Piso 8 Montevideo, UruguaiEstamos ainda escutando os ecos da maior Conferência jamais realizada sobre a face da terra: a ECO 92.Foi uma super Conferência, não apenas pelo número de países (178) e Chefes de Estado (108) reunidos como, também, pelo número de Programas propostos (115) e o tamanho da fatura apresentada para implementá-los (USS 125 bilhões anuais).E porque veio tanta gente? Porque a Terra está doente e os que a habitamos corremos risco de vida. 0 mundo está apavorado e por isso acorreu em massa para discutir como salvar este Planeta da destuiçáo total, e, consequentemente, salvar a nossa própria pele, já que a morte do hospedei ro também acaba com os seus parasitas. Eu disse parasitas. Isto mesmo. Porque esta tem sido e, continua sendo, a associação perversa da humanidade com o seu meio ambiente, particularmente nas últimas décadas deste século.Mas a ECO 92 alertou o mundo e as análises feitas são unânimes em afirmar que este já não será mais o mesmo. A população está mais consciente e por isso mesmo, mais assustada. 0 interesse pela ecologia transcendeu, definitivamente, os meios acadêmicos e a militância tradicional encontrando ressonância na chamada sociedade civil, historicamente alienada desses temas.A palavra de ordem, hoje, é viver e deixar viver. É trocar o "parasitismo" pelo "comensalismo", praticando um modelo de desenvolvimento mais sustentável e em harmonia com a natureza.E nós, porque nos reunimos em torno a este Simpósio? Em menor escala, mas igual à ECO 92, com o objetivo de tratar do meio ambiente e dos recursos naturais. 0 Controle Biológico se insere nos temas ambientais, uma vez que busca controlar as pragas dos alimentos que necessitamos, sem destruir outros organismos benéficos, que são recursos da nossa mãe natureza.A parte que me corresponde nesta oportunidade é abordar o tema das possibilidades de financiamento para Projetos de pesquisa em Controle Biológico. Um tema interessante, por estar vinculado ao desenvolvimento da agricultura preservacionista e autosustentada. Precisamente o que a ONU pediu ao mundo durante a ECO 92, apresentando, para tal fim, um Plano de Ação - a Agenda 21 - e, para implementá-lo, uma dolorosa fatura - USS 125 bilhões anuais.E para que tanto dinheiro? Para despoluir rios e mares, reflorestar 128montanhas e vales, canalizar esgotos e limpar cidades. Mas também e, principalmente, para prevenir que isto tudo aconteça. "Temos que dar um basta verde à poluição consciente dos ricos e à inconsciente dos pobres, respeitando as limitações econômicas da ecologia e as ecológicas da economia" (Joelmir Beting).E o Controle Biológico é uma ferramenta que contribui para lograr tais propósitos. É uma das alternativas sadias para a nova "arrumação" planetária, substituindo o controle químico, um vilão da atual poluição geral.Isto posto, parecería irracional pensar que conseguir recursos financeiros para bons projetos sobre proteção e conservação do meio ambiente é tarefa difícil. 0 segredo estaria na qualidade dos projetos que apresentemos. Para propostas inteligentes e coerentes, não acredito faltará dinheiro.Agora baixemos do geral para o particular, das hipóteses para a realidade. Façamos referência, especificamente, a um Programa que conhecemos e que já tem uma larga experiência em temas vinculados à cooperação técnica horizontal entre os países desta região. Nos referimos ao Programa Cooperativo para o Desenvolvimento Tecnológico Agropecuário do Cone Sul - PROCISUR. Qual a dimensão real do apoio financeiro que pode este Programa oferecer a um bom projeto multinacional de Controle Biológico?Pouco, a curto prazo e, acreditamos, muito a longo prazo. Com os recursos orçamentários atuais do PROCISUR, que tem suas origens nas pequenas contribuições dos seis países que o integram, mais o IICA, não se pode pretender muita coisa. Não se pode oferecer muito mais que um modesto apoio para facilitar encontros periódicos indispensáveis de pesquisadores envolvidos com atividades de pesquisas cooperativas entre dois ou mais países. Esses contatos serviríam para que esses técnicos possam analisar os resultados obtidos conjuntamente e programar futuras ações das pesquisas comuns.A longo prazo, no entanto, as possibilidades de dinheiro abundante para financiar projetos específicos, dentro da área dos Recursos Naturais y da Sustentabilidade Agrícola - um dos Subprogramas que integram o novo PROCISUR e dentro do qual se insere o Controle Biológico - parecem promissoras, com os desdobramentos da ECO 92. Controle Biológico podería ser um desses projetos específicos. Para fazer parte do PROCISUR, tem que ser do tipo cooperativo e envolver a dois ou mais países do Cone Sul.A raiz dos compromissos assumidos pelos países ricos durante a ECO 92, parecería fácil acreditarmo-nos a uma pequena parcela da fatura planetária de USS 125 bilhões anuais comprometidos. Precisamos, apenas, de propostas convincentes no marco da ecologia consciente e realista.Grande parte desse dinheiro ainda não está disponível. Ficou nas boas intenções dos países industrializados, que prometem integralizá-lo com 0.7% de seus respectivos PIB. Falta precisar quando esta fatura será resgatada. 0 Terceiro Mundo aposta num prazo máximo de 10 a 15 anos. 0 Planeta aguenta?0 PROCISUR, como mecanismo multilateral promotor da geração/transferência/adoção de tecnologia no âmbito regional e instrumento da integração tecnológica agropecuária do Cone Sul, necessita de muito mais recursos para cumprir com sua missão e está, nesta fase, ocupado na elaboração de 129documentos hábeis para pleitear financiamento externo em temas vinculados ao meio ambiente e aos recursos naturais. Para tal fim, mudou seu enfoque tradicional de projetos por produto (Soja, Trigo, Milho, Bovinos, Arroz) passando a encarar projetos disciplinários (Recursos Naturais e Sustentabilidade Agrícola, Recursos Genéticos, Biotecnologia, Agroindústria e Desenvolvimento Institucional).Estamos otimistas e esperançosos dos recursos financeiros que esperamos canalizar para o Cone Sul, via PROCISUR, através de Projetos ajustados, aos interesses das nações e organismos doadores e que, ao mesmo tempo, atendam ás prioridades dos países receptores. Mecanismos semelhantes ao PROCISUR poderão ser utilizados para canalizar recursos para os demais países da América Latina, como o Programa cooperativo para o Desenvolvimento Tecnológico Agropecuário da Zona Andina - PROCIANDINO, o Programa Cooperativo para o Desenvolvimento Agropecuário dos Trópicos - PROCITROPICOS, o Centro Agronômico Tropical de Investigación y Enseõanza - CATIE e o Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Agrícola do Caribe - CARDI.De posse de tais recursos, o PROCISUR estaria em condições de promover um intenso intercâmbio de cientistas agropecuários da região, promovendo a integração da pesquisa tecnológica agropecuária e, consequentemente, incrementando a competitividade dentro dos países e do bloco como um todo ante terceiros mercados.130ResumosEFEITO DO PERÍODO DE EXPOSIÇÁO DO ALIMENTO INFECTADO COM Baculovirus NA MORTALIDADE DE LAGARTAS DE Spodoptera frugiperdaEFFECT OF THE PERIOD OF EXPOSURE OF DIET INFECTEDWITH Baculovirus TO Spodoptera frugiperda CATERPILLARI. CRUZ1 & F.H. VALICENTE1No processo de multiplicação do baculovirus, a lagarta de Spodoptera é alimentada com um substrato contendo o baculovirus por um período variável de tempo de até 24 h. Daí então as lagartas são transferidas para dieta artificial. Este processo, dessa forma, demanda muito tempo e mão-de-obra. Quanto mais rápida a ingestão do alimento, mais eficiente será o processo de produção de Baculovirus. 0 objetivo desse trabalho foi comparar diferentes tempos de exposição de Baculovirus (intervalos de 1 h e de 1 a 10 h de exposição), veiculado com uma solução açucarada a 10 X. Lagartas com idades de 8, 9 e 10 dias foram alimentadas com uma dose de Baculovirus de 5,0 x 107 poliedros/lagarta. Essas lagartas foram colocadas juntamente com a fonte alimentar, em copos de 50 ml. Esses copos foram cobertos com uma chapa de acrílico durante o período de alimentação com o Baculovirus (24 por vez). Findo cada período de alimentação, as lagartas foram removidas para outros copos contendo dieta artificial. Daí em diante foram avaliados a mortalidade e o período letal. A percentagem de mortalidade variou de 73 a 100 X, com valores médios de 81,6, 85,4 e 96,4 X para lagartas iniciando a alimentação aos 8, 9 e 10 dias de idade, respectivamente; os maiores índices de mortalidade ocorreram para um tempo de exposição de 7 horas, independente da idade da lagarta. Pouca variação ocorreu para o período letal que foi em média 5,3 dias.EMBRAPA/CNPMS132UMA NOVA METODOLOGIA PARA AVALIAR O POTENCIAL DE DOIS VPNs EM DOIS INSTARES DE Rachiplusia nu (GUENÉE)A NEW METHODOLOGY TO ASSESS THE POTENTIAL OF TWO NPVs ON TWO INSTARS OF Rachiplusia nu (GUENÉE)L. C. BELARMINO1; M.M. GATTI2; J.R. PINTO2M. M. DE ECHENIQUE3&Usando os VPNs de Autoqrapha californica e de Rachiplusia nu, pulverizaram-9 se sobre plantas de soja cultivadas em casa de vegetação as dosagens de 10 ,10 11 1210 , 10 e 10 corpos poliédricos de inclusão (CPI) por hectare, através depulverizador costal, simulando um ensaio de campo (vol. = 163 l/ha, bico X-2, 402lb/pol e l m/s). As lagartas de R. nu foram do 2® e 3® instares, provenientes de criação com dieta artificial. Folhas de cada repetição foram oferecidas aos insetos, mantidos em estufa B.O.D., com avaliações diárias a partir do terceiro10 dia da instalação. A CL50 do VPN de R. nu para o 2® instar foi de 7,86 x 10 CPI/ha e para o 3B foi de 8,86 x 10^®. 0 VPN de A. californica apresentou CL50 de 2,43 x 1010 para o 2® instar e de 7,03 x 101^ CPI/ha para o 3® instar. A metodologia mostrou-se de fácil condução e os resultados foram de acordo com os esperados, permitindo estimar as dosagens a serem avaliadas no campo.EMBRAPA-CPATB2 UFPEL/EMBRAPA-CPATB3 UFPEL133BIOENSAIOS PARA O CONTROLE DE QUALIDADE EM PROGRAMAS ENVOLVENDO O USO DE Bacillus thuringiensis EM LARGA ESCALATHE USE OF A BIOASSAY LABORATORY FOR QUALITY CONTROL OF LARGE SCALE FORESTRY Bacillus thuringiensis TREATMENT PROGRAMSJ. CABANA11 DIVISION DE LA MICROBIOLOGIE, MINISTÉRE DES FORETSQUÉBEC, CANADAThe Québec government, Ministry of Forestry, established in Québec City, Québec, a Bacillus thuringiensis quality control (bioassay and pathogens screening) laboratory to provide for quality control in programs of the large scale aerial applications of B. thuringiensis, which is used for the control of Spruce buduorm (Choristoneura fumiferna). The laboratory uses Trichoplusia ni. bioassays to determine the potency of random samples received from tank car lots of material and to determine the possibility of any undesirabie microbial contaminaiion in the material. Potency determinaiions are made to ensure rates for control and contract performance, and contamination is checked as the product is for aerial application over residential areas and vast forest areas, containing water sources and food crops.134BANCO DE DADOS SOBRE INIMIGOS NATURAIS DE PRAGAS, NEMATÓIDES E PLANTAS DANINHAS DO BRASILDATABASE ON NATURAL ENEMIES OF PESTS, NEMATODES AND WEEDS FROM BRAZILL.A.N. SÁ1; F. LUCCHINI1; C.F. ROBBS2 & C.A.D. ORTIGOSO1As informações sobre controle biológico no Brasil, no momento estão constituídas por informações frequentemente esparsas ou registros isolados das ocorrências de inimigos naturais. Com a implantação do Laboratório de Quarentena "Costa Lima", localizado no CNPDA/EMBRAPA, Jaguariúna-SP, está sendo elaborado um banco de dados sobre inimigos naturais de pragas, nematóides e plantas daninhas, constituído por documentação adequada de um inventário de inimigos naturais, incluindo entomopatógenos bem como insetos benéficos já introduzidos. Os formulários para a entrada de dados em arquivo contêm informações sobre taxonomia e morfologia, biologia, fisiologia e bioquímica, genética, distribuição geográfica, etc., num total de 22 assuntos. Uma vez catalogado e ordenado com palavras chaves, aplicando-se ao conjunto procedimentos automatizados, estará disponível a pesquisadores nacionais e internacionais. Está se utilizando a linguagem "Clipper" para inclusão e manuseio dessa base de dados, sendo processadas até o momento 550 referências, das quais 97 já estão classificadas e catalogadas.EMBRAPA/CNPDAEMBRAPA/CTAA135OBTENÇÃO DE PLANTAS TRANSGÊNICAS QUE EXPRESSAM A PROTEÍNA TÓXICA DO Bacillus thuringiensisDEVELOPMENT OF TRANSGENIC PLANTS WHICH EXPRESS THE TOXIC PROTEIN OF Bacillus thuringiensisA.F. FERREIRA NETO1; J.A. YUNES1 & P. ARRUDA1 21 CBMEG/UNICAMP2 DGE, IB, UN1CAHPA bactéria Bacillus thurinqiensis variedade kurstaki que produz um cristal de proteína tóxica é largamente utilizado em culturas agrícolas como inseticida contra lepidopteros. Com o avanço das pesquisas na área da engenharia genética, tornou-se possível hoje, a obtenção de plantas transgênicas que expressam, mantêm e transferem para sua descendência genes exógenos inseridos em seu genoma. Desse modo, pode-se conferir às plantas, a característica de resistência ao ataque de lagartas, se a elas forem transferidas o gene da proteína tóxica do Bacillus thurinqiensis. Nesse trabalho utilizou-se o fragmento de DNA que codifica a proteína ativa do gene do Bacillus thurinqiensis variedade kurstaki-hd1 de 2,13 kb para construção de um gene quimérico capaz de ser transferido e expresso em plantas. Este fragmento, obtido por PCR, codifica uma proteína de 73 kd, que é o peptídio formado no processamento da proteina pró-tóxica no intestino dos insetos. Este gene foi clonado sob controle do promotor constitutivo Camv 35S em plasmídios vetores para transformação direta e indireta de plantas. Para transformação direta foi utilizado o plasmídio pRT99gus com resistência à ampicilina, sendo o gene do BT clonado em seu sítio de EcoRI. Para transformação indireta, via agrobactéria, foi utilizado o plasmídio pBI131 com resistência à canamicina, sendo o gene do BT clonado em seu sítio de HindIII.Os vetores construídos serão agora utilizados para transformação de plantas, via agrobactéria, eletroporação e bombardeamento de micropartículas.136IMPORTAÇÃO E CRIAÇÃO MASSAL DE Aphvtis yanonensis (KUWANA) (HYMENOPTERA: APHELINIDAE) PARA CONTROLE BIOLÓGICO DE DIASPIDÍDEOS EM CITROSIMPORTATION AND MASS PRODUCTION OF Aphvtis yanonensis (KUWANA) (HYMENOPTERA: APHELINIDAE) FOR BIOLOGICAL CONTROL OF DIASPIDIDS ON CITRUSS. GRAVENA1 & P.T. YAMAMOTO11 CEMIP - FCAV/UNESP - JABOTICABALEm 15/5/1990, o CEMIP - Centro de Manejo Integrado de Pragas, UNESP, procedeu a importação do parasitóide Aphytis yanonensis, autorizada pelo M.A., e proveniente de cultura pura mantida por H. Browning, do Citrus Research and Education Center, em Lake Alfred, Florida, USA. A importação visa aumentar as espécies de parasitóides nos pomares citrícolas paulistas para controle de Parlatoria cinerea e Unaspis citri. A criação massal tem como hospedeiro o diaspidideo Aspidiotus nerii Bouché, uniparental, que são criadas em abóbora "cabotiá". Após lavadas e esterilizadas, as abóboras são dispostas em prateleiras para receber ninfas móveis de abóboras matrizes, por gravidade. Após 3 a 4 gerações, 3 abóboras com o hospedeiro são transferidas para outro laboratório onde A. yanonensis, também uniparental, parasita o segundo instar do hospedeiro. Os parasitóides são criados em gaiolas de plástico de 22 cm de altura x 45 cm de diâmetro, fechadas na parte superior com vidro, dispondo de janelas laterais de "voil" para ventilação. A alimentação dos adultos é feita com mel puro. As condições de criação são 15 ± 1°C, 65 ±5% U.R. e fotofase de 12 horas. A produção atual é, em média, 910 indivíduos por semana.137MANEJO Y PRODUCCION DE Trichogramma SPP. EN COLOMBIAPRODUCT1ON AND MANAGEMENT OF Trichogramma SPP. IN COLOMBIAF. GARCÍA ROA1 & J. JÍMENEZ V.1 21 ICA - COLOMBIA2 Laboratorios PERKINS Ltda. - COLOMBIAA partir dei afio 1978 se reinició en el Valle dei Cauca la producción massiva de Trichoqramma a través de pequefias empresas, las cuales fueron ensanchándose hasta constituirse en laboratorios que producen comercialmente el parasitoide, el cual es usado en programas de Control Biológico en diferentes cultivos, a nivel nacional e internacional.El método de cria de Trichoqramma más utilizado en Colombia es el disefiado por el Departamento de Agricultura de Los Estados Unidos, con algunas modificaciones realizadas por entomólogos peruanos y colombianos. El material parasitado es vendido al agricultor.El Instituto Colombiano Agropecuário (ICA), ha sido la entidad oficial encargada de expedir normas para obtener y mantener una óptima calidad dei material de Trichoqramma producido en los laboratorios y el ICA ha generado tecnologia para el manejo dei insumo biológico en el campo que asegure su efectividad.Las liberaciones de Trichoqramma durante los últimos 15 afios en el Valle dei Cauca, han desplazado en algunos cultivos el empleo de insecticidas y plagas tan importantes como Heliothis spp., Anticarsia qemmatalis, Semiothisa abydata, Omiodes indicata, Erinnyis ello, se manejan eficientemente en su estado de huevo con liberaciones semanales de Trichoqramma.138CRIAÇÃO "IN VITRO" DE Trichogramma pretiosum RILEY, E T. galloi ZUCCHI"IN VITRO" REARING OF Trichogramma pretiosum RILEY, AND T. galloi ZUCCHIF.L CÔNSOLI1 & J.R.P. PARRA1A técnica de criação de espécies de Trichogramma em hospedeiros alternativos é dominada em diversos países do mundo, visando controlar diferentes pragas agrícolas. Com o objetivo de se reduzir o custo desta produção, busca-se, atualmente, a produção "in vitro", sendo os melhores resultados alcançados, até hoje, pelos chineses. Na presente pesquisa, foram avaliados meios artificiais para 2 espécies de Trichogramma bastante frequentes no Brasil, ou seja, Trichogramma pretiosum Riley, e T. galloi Zucchi. A dieta artificial composta de hemolinfa de lagartas de Helicoverpa zea (Boddie) (40%), gema de ovo (40%), suspensão de leite em pó (20%) e estreptomicina (0,02%), permitiu o desenvolvimento completo de ovo a adulto de T. pretiosum, obtendo-se viabilidade larval e pupal, respectivamente de 52,7% e 3,8% T. galloi, este meio proporcionou apenas o desenvolvimento larval (79 larvas) por 48 h. Na tentativa de se obterem resultados superiores para T. galloi, acrescentou-se soro fetal bovino (20%) à hemolinfa de H. zea (30%), gema de ovo (40%), suspensão de leite em pó (10%) e estreptomicina (0,02%). Nessa dieta, o desenvolvimento de T. galloi mostrou-se extremamente superior à primeira dieta, permitindo o desenvolvimento larval (315 larvas) até a fase pré-pupal (80%), visualizada pelo acúmulo de corpos de urato.A despeito do sucesso relativo na obtenção e desenvolvimento destes em meios artificiais, os dados obtidos são bastante relevantes,parasitóidesvisto seremequivalentes aos resultados obtidos nos EUA, França e CEI, e por ser primeira obtenção de parasitóides "in vitro" na América Latina.esta aESALQ/USP.139TÉCNICAS PARA CRIAÇÃO DE Nezara viridula. Trichopoda pennipes E Trissolcus basalisTECHNIQUES FOR REARING Nezara viridula, Trichopoda pennipes AND Trissolcus basalisL.A.B. SALLES11 EMBRAPA/CNPFTAprimorar técnicas de criação de N. viridula, do parasitóide T. pennipes e caracterização da parasitização por T. pennipes e T. basalis foram os objetivos deste trabalho. N. viridula foi criado em laboratório (27°C/70-80‘Z UR/14 h fotofase), com individualizaçâo dos estágios e alguns estádios, o que permitiu maior produtividade. A dificuldade de multiplicar T. pennipes em laboratório é muito grande. Isto foi feito usando adultos (1-2 dias de vida) de N. viridula como hospedeiro, confinando os hospedeiros e parasitóides em cilindros plásticos ou vidros na posição inclinada (45°), sob luz constante. Hospedeiros com ovos do parasitóide foram retirados dos cilindros e mantidos em gaiolas com substrato (areia e vermiculita) para pupação do parasitóide. Foram caracterizados sinais e sintomas de parasitização de N. viridula por T. pennipes. Nos primeiros incluem- se: ovos, orifício de penetração da larva, tecidos internos decompostos, tecidos internos vermelhos ou roxos e tegumentos transparentes no abdômen. Sintomas que caracterizaram positivamente a parasitização foram: larvas do parasitóide, funil traqueal escloretizado, cavidade abdominal oca e alguns destes associados e alguns sinais. Através da observação do tipo de orifício de saída do ovo de N. viridula, foi possível caracterizar a parasitação de T. pennipes.140PRODUÇÁO DE Metarhizium anisopliae NO ESTADO DE ALAGOAS, BRASILPRODUCTION OF Metarhizium anisopliae IN ALAGOAS STATE, BRAZILA.F. MENDONÇA1 & I.C.B. ROCHA1 21 CECA/UFAL2 BIOTECH0 arroz é o único substrato utilizado pelos laboratórios de produção do fungo Metarhizium anisopliae no estado de Alagoas. 0 sistema de produção tradicional, utilizando garrafas tipo soro, atualmente está sendo pouco utilizado, principalmente pelo alto custo de reposição das garrafas. Com este 10 método, se conseguem de 10 a 12 % de rendimento de fungo, com cerca de 10 conidios/g. 0 método de produção em sacos plásticos de polipropileno, é atualmente o sistema mais utilizado pelos laboratórios. Molhar e escorrer o arroz antes de colocá-lo no saco plástico (BIOTECH) ou adicionar água no saco juntamente com o arroz (demais laboratórios), bem como, a forma de apresentação do produto final em forma líquida (ASPLANA) ou sólida (demais laboratórios), são as principais modificações do sistema, utilizadas pelos laboratórios. 0 10rendimento desse método é em torno de 10 7. em fungo, com cerca de 10 conídios/g de pó. No sistema utilizado pela BIOTECH, usando arroz parboilizado de boa 10qualidade, chega a se conseguir cerca de 10 conidios/g de arroz com fungo.141PRODUÇÃO MASSAL DE MICÉLIO SECO DO FUNGO ENTOMOPATOGÊNICO Zoophthora radicans: ADAPTAÇÃO DE PROCESSOMASS PRODUCTION OF DRY MYCELIUM OF THE ENTOMOPATHOGENIC FUNGUS Zoophthora radicans: ADAPTATION OF PROCESSL.G. LEITE1; A. BATISTA FILHO1; V.A. YUKI2 & L.A. MACHADO10 processo desenvolvido para produção massal do fungo Zoophthora radicans, estudado para o controle biológico de Empoasca sp., consiste na multiplicação de ■icélio em meio de cultura líquido, mediante o fornecimento contínuo de oxigênio ao microorganismo, o que é realizado com o auxílio, em uma primeira etapa, de um agitador orbital, e em uma segunda fase, de um fermentador. Na primeira etapa problemas relacionados com o elevado custo do aparelho e com o crescimento indesejado de aglomerados de micélio do fungo, exigiram a necessidade de um redimensionamento do processo, a fim de torná-lo mais simples e barato. Com essa finalidade foi analisada a possibilidade de produção do fungo na superfície de meio de cultura líquido estagnado, sistema pelo qual o fungo apresentou grande capacidade de crescimento, sendo favorecido pela abundância em oxigênio. Entretanto, o fungo produzido desta forma apresentou micélio bastante emaranhado, impróprio para ser submetido posteriormente ao processo de fermentação. Foi necessário, portanto, idealizar um mecanismo capaz de quebrar o emaranhado de micélio em pequenos pedaços, o que foi obtido usando-se um "mix".12IB, Campinas,IACSP142PRODUÇÀO DE Nomuraea rileyi (FARLOW) SAMSON E Beauveria bassiana (BALZ.) VUILL. EM DIFERENTES MEIOS DE CULTURA SÓLIDOSPRODUCTION OF Nomuraea rilevi (FARLOW) SAMSON AND Beauveria bassiana (BALZ.) VUILL. IN DIFFERENT SOLID CULTURE MEDIAP.M.O.J. NEVES1 & S.B. ALVES1 21 Universidade Estadual de Londrina2 ESALQ/USPMeios à base de farinha-de-crisálida do bicho-da-seda Bombyx mori L. foram preparados com ágar. A produção de esporos e o custo nestes meios bem como a sua virulência foram comparados com os esporos produzidos nos meios comumente utilizados para Nomuraea rileyi (S.M.A.Y.) e Beauveria bassiana (B.D.A.). Para N.T? rileyi o melhor meio para a produção de esporos foi S.M.A.Y. com 1 x 10 esporos/litro de meio. Entretanto o menor custo foi para o meio de farinha-de- crisálida-batata (F.C.B.A.) que foi 2,3 vezes menor do que o custo em S.M.A.Y. A virulência dos esporos de N. rileyi não foi afetada quando produzidos nos diferentes meios de cultura e inoculados em lagartas de Anticarsia qemmatalis. Para B. bassiana, a produção de esporos foi maior em B.D.A. sendo 47,4% superior à produção em F.C.B.A. com produções de 1,75 x 1012 esporos/litro de meio e 1,9 x 10 esporos/litro de meio, respectivamente. Quanto à virulência dos esporos de B. bassiana produzidos nos diferentes meios, observou-se que foram mais virulentos quando produzidos em F.C.B.A. nos bioensaios em Solenopsis saevissima e Diatraea saccharalis.143UTILIZAÇÃO DE ADJUVANTE EM MISTURA COM UM VÍRUS DE POLIEDROSE NUCLEAR DE Anticarsia gemmatalisUSE OF AN ADJUVANT MIXED WITH Baculovirus anticarsia. THE NUCLEAR POLYHEDROSIS VIRUS OF Anticarsia gemmatalisL.F.A. ALVES1; A.E.F. LEITÃO1; N.T. AUGUSTO1; L.G. LEITE1& A. BATISTA FILHO1Com o objetivo de avaliar o comportamento de um adjuvante a base de óleo vegetal, como protetor solar e fagoestimulante, foram estudados os seguintes tratamentos: A) Baculovirus anticarsia impuro (obtido a partir de uma suspensão coada de lagartas infectadas e maceradas em água); B) B. anticarsia impuro acrescido do adjuvante e C) Testemunha (água destilada). Para o estudo da proteção contra os efeitos dos raios solares, as preparações foram aplicadas à campo em uma cultura de soja da cultivar IAC-8. Foliolos colhidos nas plantas tratadas, logo após a aplicação e depois de 1, 3, 5 e 7 dias, foram fornecidos para alimentação de lagartas de A. qemmatalis em laboratório. No caso do teste de fagoestimulação, os foliolos de soja foram pulverizados em condições de laboratório e tiveram determinada a área foliar antes e após o fornecimento aos insetos. Os resultados revelaram o efeito protetor do adjuvante testado, que resultou em apenas 13,33 % de redução de atividade após uma semana, contra 36,67 % no tratamento sem o óleo. A atividade alimentar também foi incrementada pelo adjuvante, elevando o percentual de mortalidade já no sexto dia.IB, Campinas144Baculovirus anticarsia: EFEITO DE AGENTES TENSOATIVOSBaculovirus anticarsia: EFFECT OF TENSOACTIVE AGENTSN.T. AUGUSTO1; A. BATISTA FILHO1 & L.F.A. ALVES1Este trabalho teve o objetivo de avaliar o efeito de agentes tensoativos sobre Baculovirus anticarsia. 0 vírus concentrado foi obtido na Seção de Controle Biológico das Pragas e as preparações foram processadas no Centro Piloto de Formulações, ambas Unidades do Instituto Biológico do Estado de São Paulo, localizadas na Estação Experimental de Campinas. 0 preparo dos produtos foi precedido da impregnação direta da suspensão viral sobre o inerte caulim, seguido de secagem em temperatura ambiente e passagem em moinho de martelos sem peneira. A seguir, amostras de 100 g dessa pré mistura receberam adição de 5Z de um agente suspensor/molhante e foram submetidas a micronização. Foram elaboradas 16 preparações, empregando-se agentes tensoativos pertencentes a vários grupos químicos. Como primeiro resultado ficou comprovado que a inclusão dos agentes não interferiu na eficiência biológica do agente entomopatogênico.1 IB, Campinas145PERIODO DE EXPOSIÇÁO NECESSÁRIO PARA A LAGARTA DO CARTUCHO (Spodoptera frugiperda). SE TORNAR INFECTADA PELO VÍRUS DA GRANULOSEPERIOD OF EXPOSURE NEEDED BY FALL ARMYWORM (Spodoptera frugiperda). TO BECOME INFECTED BY GRANULOSIS VIRUSF.H. VALICENTE1 & I. CRUZ11 EMBRAPA/CNPMSEste ensaio foi realizado em laboratório, visando a determinar o periodo de exposição necessário para a infecção da lagarta do cartucho do milho. As lagartas sadias utilizadas foram provenientes de uma criação artificial, e tinham 6 dias de idade. Uma suspensão do vírus foi obtida com 1,0 ml do vírus purificado diluído em 100 ml de água destilada. Desta suspensão tomaram-se 30 ml, que foram diluídos com igual volume de água destilada. Folhas de milho utilizadas como alimento foram inicialmente lavadas com hipoclorito de sódio a 5% e em água destilada. As folhas foram imersas na suspensão do vírus e oferecidas às lagartas por diferentes espaços de tempo. A mortalidade observada em um primeiro teste foi elevada, não se detectando diferenças entre os tratamentos. Um segundo teste foi realizado, variando o tempo de exposição em períodos de 10 minutos. Os resultados mostraram que em apenas 10 minutos de alimentação houve uma mortalidade de 20% das lagartas, sendo o nível máximo de mortalidade (81,5%) atingido após uma exposição de 50 minutos. A mortalidade poderia ter sido maior, mas em alguns casos o tempo foi muito pequeno para que as lagartas se alimentassem com as folhas contaminadas.146CONTROLE DA LAGARTA-DO-CARTUCHO DO MILHO (Spodoptera frugiperda) COM O VÍRUS DA POLIEDROSE NUCLEAR EM CONDIÇÕES DE CAMPOCONTROL OF FALL ARMYWORM (Spodoptera frugiperda) WITH NUCLEAR POLYHEDROSIS VIRUS UNDER FIELD CONDITIONSC.J. ÁVILA11 EMBRAPA-UEPAE da DouradosFoi avaliada em condições de campo, na EMBRAPA-UEPAE de Dourados (1991/92), a eficiência de uma formulação pó molhável do vírus da poliedrose nuclear (VPN), no controle da lagarta-do-cartucho do milho (Spodoptera frugiperda). 0 vírus foiaplicado na dose de, aproximadamente, 6,7 x 101' poliedros/ha, através do uso de um pulverizador de barra acionado por trator, equipado com bico leque, utilizando-se um volume de 330 l/ha. Avaliou-se a população de lagartas grandes (2 1,5 cm) e pequenas (< 1,5 cm), aos 0, 4, 7 e 12 dias da aplicação do vírus. Calculou-se a percentagem de controle utilizando-se a fórmula de Abbott. Tomando- se por base o índice de 80 X de redução populacional da praga, e considerando-se as avaliações realizadas até aos 12 dias após a pulverização, verificou-se que o vírus não foi eficiente no controle da lagarta-do-cartucho do milho.147ARMAZENAMENTO DE OVOS DE Anaeasta kuehniella PARASITADOS POR Trichogramma pretiosum E Trichogramma galloiSTORAGE OF Anaeasta kuehniella EGGS PARASITIZED BYTrichogramma pretiosum AND Trichogramma galloiF.G.V. SCHMIDT1 & J.R.P. PARRA1 21 EMBRAPA/CENARGEN2 ESALQ-USPOs fatores ambientais, temperatura e fotoperíodo, associados à fisiologia do hospedeiro e da geração paterna são os principais indutores de diapausa em Trichogramma. Esta interrupção do desenvolvimento, diapausa, pode ser obtida através da manipulação destas condições, e utilizadas no armazenamento deste parasitóide. A diapausa foi induzida em ovos do dia (0-24h), inviabilizados em U.V. e parasitados por 48h a 25±1°C, 60110% de UR, mantendo-os em seguida, por 48 h, às temperaturas de 22±0,5°C durante a fotofase (16h para T. galloi e 8 h para T. pretiosum) e 10±0,5°C durante a escotofase. Em seguida, esses ovos foram submetidos a temperatura de 10 ± 0,5°C e escotofase total por 28 dias, ao final dos quais foram armazenados a 3±1°C por períodos que variaram de 7 a 95 dias. Após cada período de armazenamento os ovos foram submetidos a 14 t 0,5 C e 14h de fotofase por 7 dias, elevando-se a temperatura para 25±1°C ao final deste período. Durante toda fase de armazenamento os ovos parasitados foram mantidos sob 80% de UR. 0 armazenamento de Trichogramma, em cuja diapausa foi induzida, afetou a emergência de ambas espécies, exceto para o período de 30 dias para T. galloi. Entretanto, esta espécie teve a sua capacidade de postura bastante reduzida, ao contrário de T. pretiosum que somente após 60 dias de armazenamento perdeu 30% desta capacidade. A razão sexual e a emergência da F1 de ambas as espécies não foi afetada. Considerando-se todos os períodos desde a fase de parasitismo até a emergência dos adultos, concluiu-se que a indução de diapausa em T. pretiosun permite o armazenamento deste, a 3±0,5°C, por até 102 dias com 70% de sua capacidade de postura.148TÉCNICAS DE ARMAZENAMENTO DE OVOS DO PERCEVEJONezara viridula (L.) VISANDO A MULTIPLICAÇÃO DO PARASITÓIDE Trissolcus basalis (WOLLASTON)STORAGE METHODS OF STINK BUG EGGS FOR LABORATORY PRODUCTION OF THE PARASITOID Trissolcus basalis (WOLLASTON)B.S. CORRÊA-FERREIRA1 & F. MOSCARDI11 EMBRAPA/CNPSoEm programas de controle biológico, que contemplam liberações massais de parasitóides, torna-se de fundamental importância a preservação de ovos do hospedeiro por períodos prolongados. Com este objetivo, diferentes técnicas de armazenamento de ovos de percevejos, para posterior multiplicação do parasitóide Trissolcus basalis, foram testadas em laboratório e demonstraram que ovos de Nezara viridula conservados a baixas temperaturas apresentaram viabilidade por um tempo de estocagem 3 vezes maior que aqueles armazenados a 8 °C, técnica até hoje conhecida. Ovos acondicionados em placas de Petri forradas com papel alumínio e mantidas a -15 °C possibilitaram uma emergência de adultos de T. basalis semelhante à daqueles desenvolvidos em ovos frescos por até 180 dias de armazenamento. Outras técnicas como ovos acondicionados em papel alumínio ou em sacos plásticos a vácuo forneceram excelente qualidade de conservação por até 90 dias, reduzindo a taxa de emergência para períodos maiores. Adultos de T. basalis gerados em ovos estocados a -15 °C apresentaram performance reprodutiva (capacidade de parasitismo, emergência e razão sexual) igual à dos adultos gerados em ovos frescos de N. viridula, entretanto requereram um tempo maior para completarem seu desenvolvimento de ovo a adulto.149VIRULÊNCIA DO FUNGO Nomuraea rilevi A LAGARTA DA SOJAVIRULENCE OF Nomuraea rilevi FUNGI AGAINST SOYBEAN CATTERPILARM. ROSSATO1 & N.M. BARROS2Homuraea rileyi é um patógeno que ocorre em mais de 32 espécies de insetos das ordens Coleoptera, Lepidoptera e Orthoptera, sendo que cerca de 90% dos hospedeiros desse fungo pertencem à ordem Lepidoptera, tendo como espécies mais importantes para as condições do Brasil, Anticarsia gemmatalis, Çjphis latiuscula, Diatraea saccharalis, Plusia sp. e Trichoplusia ni. Isolados do fungo N. rileyi sem estocagem prévia e estocados a 4 °C por 5 meses foram utilizados para avaliação de sua virulência contra a lagarta da soja através da determinação do TL 50. A virulência foi avaliada em bioensaios a nivel de laboratório, utilizando-se 50 insetos por teste, tratados com uma dose de 10 con/ml. Os valores de TL 50 obtidos com a linhagem Sa 86101 sem estocagem prévia foram de 6,8 dias, e com estocagem, 11,1 dias; com a linhagem Ch 87551, 6,4 dias sem estocagem prévia e 9,6 dias com estocagem.IB / UCSIB - DCBI / UCS150TÉCNICA PARA AVALIAÇÃO DA OCORRÊNCIA NATURAL DE Fusarium SP. EM DIASPIDIDEOS (HEMIPTERA: DIASPIDIDAE) EM CITROSTECHNICS FOR EVALUATING THE NATURAL OCCURRENCE OF Fusarium SP. ON DIASPIDIDS (HEMIPTERA: DIASPIDIDAE) FROM CITRUSA.C.B. CORREIA1; S. GRAVENA1; R.C. PANIZZI1 &D.A BANZATTO1Para avaliar a população de diaspidídeos em citros utiliza-se a técnica de contagem de cochonilhas em amostras de 1 cmc de casca do tronco ou dos ramos primários, sob microscópio estereoscópico. Os autores deste trabalho têm quantificado a ocorrência natural do fungo Fusarium sobre diaspidideos contando, em amostras desse tipo, o número de cochonilhas mortas que apresentam estrutura de reprodução do fungo. Diante da hipótese de se estar assim sub-avaliando a ação do patógeno, foram inoculadas em meio de cultura fêmeas adultas de "escama farinha dos citros", Unaspis citri, sobre as quais originalmente havia estrutura de reprodução (T1); cochonilhas mumifiçadas, originalmente sem estas estruturas musbarbirostris Fab.) COLEOPTERA: CURCULIONIDAEM.F. LIMA11 EMBRAPA/CNPCoA broca do tronco do coqueiro Rhinosthomus barbirostris (Fab.) é uma das ■ais importantes pragas do coqueiral no Brasil. Outras palmáceas cultivadas ou silvestres são também hospedeiras do R. barbirostris. 0 trabalho foi conduzido na EMBRAPA/CNPCo a uma temperatura média de 27 ± 1°C. Os adultos foram emergidos de pedaços de estirpes de coqueiros infestados, coletados em plantios diversos de Sergipe, e mantidos em caixas plásticas com pedaços de casca do estirpe (placas) sobre as quais 53 fêmeas realizaram posturas. De 1257 ovos, eclodiram 79,9%. Em média a incubação dos ovos foi de 15,6 dias, a razão sexual 1,29 macho para uma fêmea, e a longevidade do macho e da fêmea 32,0 e 25,0 dias respectivamente e postura média de 33 ovos por fêmea. No campo formiga ainda não identificada, preda ovos de R. barbirostris. Em 20 coqueiros espaçados de 10 m, acompanhou-se a ação predatória da formiga de 18 mm de tamanho, nômade e que escolhe para abrigo frestas da planta, bainha foliar e restos da cultura. De 1.040 ovos postos pelo R. barbirostris, 16,7% foram predados em sete dias. A multiplicação da formiga em laboratório tem sido dificultada pelo seu hábito nômade, não se tendo ainda conseguido uma eficiente forma de contenção.218TABELA DE ESPERANÇA DE VIDA DE Pentilia. SP. (COLEOPTERA: COCCINELLIDAE), PREDADOR DA COCHONILHA DA PALMA FORRAGEIRALIFE TABLE OF EXPECTANCY OF Pentilia. SP. (COLEOPTERA: COCCINELLIDAE), PREDATOR ON THE SCALE OF FORAGE CACTACEAER.P. ALMEIDA1; A.F.S.L. VEIGA1 2; D.N.D. GOMES21 EM8RAPA/CNPA2 UFRPE0 estudo de tabelas etárias é de grande valia como ferramenta para desenvolver programas de criação de insetos, assim como determinar o momento adequado de liberação para controle de pragas. 0 trabalho foi conduzido no laboratório de Entomologia, Departamento de Agronomia da UFRPE, durante o periodo de agosto de 1988 a janeiro de 1989, a 29,11 ± 0,29°C e 68,65 ± 0,61% de umidade relativa. As avaliações foram realizadas a cada 10 dias, levando-se em consideração a longevidade e mortalidade dos indivíduos. Foi feita análise de Probit, determinação da reta de regressão e do coeficiente de correlação (r) em função da porcentagem de sobrevivência e da esperança de vida (ex), verificando- se através do teste de t (1%) a significância do r. De acordo com os resultados pode-se concluir: a) a maior esperança de vida se deu no 100 dia, atingindo um valor de 11,5 dias para 65% da população sobrevivente e com uma probabilidade de mortalidade de 1,92%; b) a esperança de vida para metade da população (ex^g) foi d® 41,30 dias; c) a reta de regressão estabelecida em função da equação foi Y=10,29 + 64,52 logx, sendo r (0,90) altamente significativo; d) a liberação do predador para o controle de D. echinocacti deve ser efetuada do 5® até o 25® dia da emergência dos adultos.219EFICIÊNCIA DO PARASITISMO DE Trichogramma SP. SOBRE O CURUQUERÊ DO ALGODOEIROEFFICIENCY OF THE PARASITISM OF Trichogramma SP. ON COTTON LEAF WORM (Alabama argillacea) EGGSR.P. ALMEIDA1; R. BRAGA SOBRINHO1; L.H.A. ARAÚJO1; J.E.G. SOUZA1 & J.M. DIAS11 EMBRAPA/CNPA0 estudo foi conduzido na Estação Experimental de Patos-PB, de março de 1991 a abril de 1992, com o objetivo de avaliar a eficiência do parasitismo de Trichogramma sp. sobre o curuquerê em cultivo de algodoeiro arbóreo. No primeiro ano, utilizaram-se 2 metodologias de avaliação: 1. coleta de 10 folhas/planta do ponteiro de 20 plantas/área, para avaliação em condições de laboratório; 2. avaliação em campo pela análise de 10 folhas/planta de 10 plantas/área. Em cada caso, a área era de 4.000 m2. Em 1992, as avaliações foram feitas em uma haste inteira da planta em 20 plantas/área de 1 ha. Foi feita análise de correlação simples (r), assim como estudou-se a flutuação do número de ovos do curuquerê, de ovos parasitados e porcentagem de parasitismo. Pelos resultados verificou-se que: a) nos anos estudados houve apenas uma correlação positiva altamente significativa entre o número total de ovos do curuquerê e o número de ovos parasitados; b) em 1991 os percentuais máximos de parasitismo foram de 82,14% e 92,31% (metodologias 1 e 2, respectivamente); c) em 1992 100% dos ovos foram parasitados.220SUBSTRATOS ALTERNATIVOS PARA Amblyseius limoniçus (GARMAN & McGREGOR) S.L., PREDADOR DE Mononychellus tanaioa (BONDAR)ALTERNATIVE SUBSTRATES FOR Amblyseius limoniçus (GARMAN & McGREGOR) S.L., A MITE PREDATOR OF Mononychellus tanajoa (BONDAR)G.J. MORAES1; C.A.D. SILVA1 2 & I. DELALIBERA JR.21 EMBRAPA/CNPDA2 EMBRAPA-IITA/CPATSA0 ácaro predador Amblyseius limoniçus s.l. é comumente encontrado em folhas de mandioca no Nordeste do Brasil associado ao ácaro verde, Mononychellus tanaioa. Estudou-se a fauna de ácaros presentes em diferentes nichos de campos de mandioca, com o objetivo de se determinar os substratos alternativos onde este predador pudesse ser encontrado. 0 trabalho foi conduzido em 2 campos de mandioca localizados na parte central do Estado da Bahia, nos municípios de Piritiba e Duas Barras. As famílias de ácaros mais frequentemente encontradas na haste da mandioca foram Tenuipalpidae, Tydeidae • quatro espécies de Phytoseiidae (Amblyseius aerialis, Neoseiulus idaeus, Typhlodromalus aripo e T. limoniçus s.l.). Destes grupos, o tenuipalpideo Brevipalpus sp. foi a espécie mais numerosa na haste da mandioca, ocupando predominantemente os 10 cm apicais da planta. Onze espécies de fitoseideos foram encontradas sobre invasoras e outras plantas cultivadas próximas dos campos de mandioca. Dentre estas espécies, T. limoniçus s.l. foi encontrada sobre Bidens pilosa, Coffea arabica e Emilia sonchifolia. Hastes de mandioca e plantas de E. sonchifolia parecem ser os substratos mais importantes para o predador T. limoniçus s.l., quando este não se encontra nas folhas de mandioca.221FITOSEÍDEOS (ACARI: PHYTOSEIIDAE) ASSOCIADOS A PLANTAS SILVESTRES DE SÀO JOSÉ DO RIO PRETO, SÀO PAULOPHYTOSEIIDS (ACARI: PHYTOSEIIDAE) FROM WILD PLANTS IN SÀO JOSÉ DO RIO PRETO, STATE OF SÀO PAULOR.J.F. FERES1 & G.J. MORAES1 21 UNESP/IBLCE2 EMBRAPA/CNPDA0 conhecimento da fauna nativa de ácaros em áreas de vegetação natural pode fornecer subsídios básicos para aplicações futuras em programas de controle biológico de ácaros pragas. 0 estudo da acarofauna de 2 áreas de vegetação silvestre típica de cerrado, no periodo de 1985 a 1991, revelou a presença de 16 espécies de fitoseídeos, incluídas em 5 gêneros. 0 período de maior riqueza específica foi de abril a julho (primeiros meses da estação seca), com a presença de 87,5% do total das espécies registradas. Na estação chuvosa houve uma redução da riqueza específica, ocorrendo somente espécies caracterizadas como acessórias e acidentais. 0 registro de maior número de espécies constantes nos primeiros meses da estação seca sugere a importância da chuva como agente controlador das populações acarinas. As espécies mais frequentes foram Amblyseius tunus e Euseius citrifolius. coletadas nos últimos meses da estação chuvosa e durante a estação seca, sobre 15 e 18 espécies de plantas, respectivamente. E. citrifolius foi a espécie mais abundante. A riqueza específica e o número de espécies constantes e acessórias foi maior na área menos modificada por ação antrópica. A análise efetuada na matriz obtida com a aplicação do coeficiente de Jaccard evidenciou 5 agrupamentos de espécies com 65% de afinidade de acordo com a ocorrência sazonal: espécies registradas na estação seca; espécies registradas no final da estação chuvosa e na estação seca; espécies raras, registradas somente em um mês do periodo de maior riqueza específica.222PARASITISMO NATURAL DE OVOS DE Helicoverpa zea POR Trichogramma SPP. EM LAVOURAS DE MILHO EM LAVRAS, MGNATURAL PARASITISM OF Helicoverpa zea EGGS BY Trichogramma SPP. ON CORN CROPS IN LAVRAS, MGP. TIRONI1 & A.I. CIOCIOLA1Lavouras de milho situadas no campus da Escola Superior de Agricultura de Lavras foram observadas semanalmente entre janeiro de 1991 e março de 1992, ocasião em que ovos de Helicoverpa zea presentes nos estilo-estigmas das espigas foram coletados e levados ao laboratório, para observação da ocorrência do parasitismo. Esses resultados foram correlacionados com os parâmetros climáticos. Observou-se que 2 espécies de Trichogramma foram obtidas em condições naturais, sendo que o parasitismo natural acompanhou a dinâmica populacional de H. zea. 0 parasitismo foi da ordem de 7,27%; 26,19%; 62,18% e 63,30% respectivamente para os meses de fevereiro, março, julho e agosto de 1991, e 2,64% em março de 1992, com uma média geral de 27,92%. Dos parasitóides obtidos, 96,35% foram de Trichogramma pretiosum Ri ley e 3,65% de Trichogramma atopoviri lia Oatman & Platner. Esta última espécie foi encontrada pela primeira vez em ovos de H. zea. De cada ovo de H. zea emergiram 2,48 ± 0,28 adultos de Trichogramma, observando-se uma razão sexual de 0,60 ± 0,06. Houve correlação positiva entre a ocorrência dos parasitóides e a espécie hospedeira, sendo ambas afetadas pelas condições climáticas.ESAL223LEVANTAMENTO DE BRACONIDAE (HYMENOPTERA), PARASITÓIDES DE MOSCAS-DAS-FRUTAS (DIPTERA: TEPHRITIDAE) EM DOIS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO AMAZONASFRUITFLY PARASITOIDS (HYMENOPTERA: BRACONIDAE) IN TWO COUNTIES OF THE STATE OF AMAZONN.M. SILVA1; F.L. LEONEL JR.1 2; R.A. ZUCCHI2 & S. SILVEIRA NETO21 FCA/FUAM2 ESALQ/USPRealizaram-se levantamentos em condições de campo nos municípios de Manaus e Iranduba (AM), de janeiro de 1991 a março de 1992, objetivando estudar as espécies de braconídeos parasitóides de moscas-das-frutas. Os parasitóides foram coletados diretamente dos frutos (9 espécies) infestados por larvas de moscas-das-frutas. Os frutos foram acondicionados em caixas coa uma camada de areia, para obtenção dos parasitóides e moscas-das-frutas. Foram examinados 2566 parasitóides pertencentes è família Braconidae (2 subfamilias e 6 espécies). A espécie mais frequente foi Opius sp. pr. bellus, correspondendo a 87% dos exe«^>lares coletados e ocorrendo em 33% dos frutos amostrados, com destaque para Spondias mombim (Anacardiaceae). Esta espécie difere de 0. bellus por apresentar as tíbias posteriores vermelho-amareladas ao invés de escurecidas. Ainda entre os Opiinae, foram coletadas as espécies Doryctobracon areolatus (Szépligeti), Ojjius bellus Gahan, Opius sp. e Utetes (Bracanastrepha) anastrephae (Viereck). Doryctobracon areolatus embora com uma frequência de 8%, ocorreu em 56% dos frutos amostrados. A espécie Phaenocarpa anastrephae Muesebeck ocorreu como única representante da subfamilia Alysiinae.224ESTUDO FAUNÍSTICO DOS HYMENOPTERA-PARASITICA NO CONTROLE BIOLÓGICO DAS MOSCAS-DAS-FRUTASFAUNISTIC STUDY OF HYMENOPTERA-PAR ASITICA IN BIOLOGICAL CONTROL OF FRUIT FLIESM.C.S. SALOMÃO-IORIATTI11 PPGERN - UFSCar/CNPq0 Brasil tem grande potencial agricola no campo da fruticultura, porém a grande incidência de moscas-das-frutas constitui a principal ameaça para a aceitação de nossas frutas no exterior. Uma das alternativas para o combate dessas moscas é o uso de controle biológico através de himenópteros parasitóides. Entretanto, pouco se conhece a respeito da ocorrência, biologia e ecologia das espécies aqui existentes. 0 principal objetivo deste trabalho consiste em identificar e relacionar os principais parasitóides com seus possíveis hospedeiros, bem como relatar dados bioecológicos sobre os mesmos. Além da coleta de frutos maduros, utilizaram-se armadilhas dos tipos: "caça-moscas", de "Moerick" e rede entomológica. Os insetos vivos foram observados no laboratório e depois de mortos, fixados e identificados sob lupa. Como parasitóides das moscas Tephritidae, Lonchaeidae e Drosophilidae, encontramos vários gêneros e espécies de Braconidae, Eucoilidae, Diapriidae e Pteromalidae.225LEVANTAMENTO DE PARASITÓIDES (INSECTA: HYMENOPTERA) DE MOSCAS-DAS-FRUTAS (DIPTERA: TEPHRITIDAE) EM CATORZE LOCALIDADES DA PROVÍNCIA DE TUCUMÁN, REPUBLICA ARGENTINARECORDS OF PARASITOIDS (INSECTA: HYMENOPTERA) OF FRUIT FLIES (DIPTERA: TEPHRITIDAE) IN FOURTEEN PLACES IN TUCUMÁN PROVINCE, ARGENTINAS.M. OVRUSKI1Cotso etapa básica para um futuro programa de controle biológico das moscas- das-frutas, está sendo realizado um levantamento dos parasitóides em diversos lugares da Província de Tucumán (República Argentina). A importância do presente estudo é significativa, visto que as moscas-das-frutas são pragas prejudiciais à fruticultura argentina, criando sérias restrições para o mercado de exportação para diversos países.Em 14 localidades da província de Tucumán, foram coletadas até o momento 114 amostras num total de 5.071 frutos pertencentes a 38 espécies e 20 famílias. As coletas foram feitas durante o período de abril de 1991 a abril de 1992, recolhendo-se frutos hospedeiros das plantas e/ou do solo. No laboratório, os frutos foram depositados em caixas de 16x16x27 cm contendo areia esterilizada no interior. Os pupários assim obtidos foram transferidos para caixas de madeira “Fiske modificadas" para a emergência dos tefritideos e parasitóides. Do total de frutos coletados, foram obtidos 11.601 pupários, dos quais emergiram 4.484 Ceratitis capitata (Wied.) (30,03%), 3.752 Anastrepha spp- (32,34%) e 769 parasitóides larva-pupais (6,63%). Dos restantes 3.596 (31,0%) pupários não saiu nenhum inseto. Somente de 4 frutíferas obtiveram-se parasitóides, 4 espécies de braconideos e 2 de eucolídeos. 0 parasitismo médio para estas frutíferas foi 6,36% (Eucoilidae) e 1,23% (Braconidae, Opíinae).Bolsista do CONICET no CIRPON, Tucumán, R. Argentina.226LEVANTAMENTO DE PARASITÓIDES DE OVOS E PERCEVEJOS PREDADORES NA CULTURA DA SOJA NA REGIÁO DE BRASÍLIASURVEY OF EGG PARASITOIDS AND HEMIPTERAN PREDATORS IN SOYBEAN FIELD IN BRASÍLIA REGIONA.C. VITÓRIO1; V.D. PORTELLA1; C.S.S. PIRES1 2; F.G.V. SCHMIDT21 Bolsista CNPq/CENARGEN2 EMBRAPA/CENARGENE.R SUJII2; C.A.D. TEIXEIRA2 & M. BORGES2Para a utilização de semioquímicos na manipulação dos inimigos naturais dos percevejos-pragas da soja no Distrito Federal, é importante que se conheça as espécies destes insetos que ocorrem na região. Deste modo, foram realizados levantamentos em 5 culturas de soja, em áreas de 1500 m2 cada plantadas com as variedades UFV 10 e Cristalina, durante os anos agrícolas de 90/91 e 91/92. Foram amostradas três áreas no primeiro ano e duas no segundo. Duas das 5 áreas estavam próximas à vegetação nativa. Foram realizados levantamentos semanais durante o periodo de incidência dos percevejos-praga. Utilizou-se pano de batida e rede entomológica para o levantamento dos adultos e ninfas e a coleta de posturas para o levantamento dos parasitóides. Foram coletados os seguintes percevejos-praga: Edessa meditabunda, Acrosternum sp., Euschistus heros, Dichelops furcatus, Nezara viridula. Thyanta perdítor, Piezodurus auiIdínii, Meqalotomus parvus, sendo que as maiores populações encontradas durante a fase critica da cultura foram de £. meditabunda na variedade UFV 10 e N. viridula na variedade Cristalina. Coletou-se um total de 7 espécies de parasitóides, dos quais foram identificados até o momento: Telenomus podisi, Trissolcus sp., T. basalis, T. scuticarinatus e Anastatus sp. Observou-se que as áreas próximas á vegetação nativa apresentaram uma maior diversidade de percevejos-predadores, tendo sido coletadas nessas áreas as espécies: Podisus connexivus, Thinacanta sp., Supputius sp., Alcaeorrynchus grandis, enquanto que nas áreas localizadas dentro da cultura, registrou-se apenas a presença de P. connexivus e com uma população numericamente inferior.227PREFERÊNCIA DE Telenomus podisi E Trissolcus basalis POR OVOS DE PENTATOMIDEOS PRAGAS DA SOJAPREFERENCE OF Telenomus podisi AND Trissolcus basalis FOR EGGS OF PENTATOMID SOYBEAN PESTSA.M.V. MARTINELLI1; M. BORGES1 2 & R.S. CARVALHO21 RHAE/CNPq2 EMBRAPA/CENARGENPercevejos fitófagos são responsáveis por perdas significativas na produção de grãos na cultura da soja, Glycine max. Neste trabalho, comparou-se a preferência, o potencial de parasitismo e a emergência dos parasitóides de ovos Telenomus podisi e Trissolcus basalis de posturas de Acrosternum aseadum, Euchistus heros, Nezara viridula e Piezodorus guiIdini. 0 estudo foi conduzido a uma temperatura de 26 t 0,5°C, umidade relativa de 70 * 5% e fotoperiodo de 14L:10E. Os parasitóides permaneceram em contato simultâneo com 15 ovos de cada espécie de percevejo durante 24 horas nas proporções sexuais de 1:4, 4:1 e 1:1 (machos:fêmeas). Após o parasitismo, as posturas dos percevejos foram separadas e observou-se a emergência dos parasitóides ou de ninfas. Ambas as espécies de parasitóides apresentaram maior percentual de parasitismo e emergência na proporção sexual de 1:4. T. podisi apresentou maior percentual de parasitismo e emergência em £. heros e reduzido percentual de emergência nas demais espécies. T. basalis apresentou maior percentual de parasitismo e emergência em N. viridula parasitando também, em menor proporção, as demais espécies de percevejos, na seguinte ordem : A. aseadum, P. guiIdini e E. heros. Conclui-se que T. podisi, nas condições estudadas, é eficiente quando deseja-se o controle de E. heros, enquanto J. basalis, apresenta-se mais eficiente no controle de N. viridula, embora seja capaz de parasitar e emergir de outros percevejos estudados, comportando-se como um parasitóide generalista. Confirma-se a necessidade da presença desta espécie no agroecossistema como agente de controle biológico do complexo de percevejos-praga da soja.228OCORRÊNCIA NATURAL DE PARASITÓIDES EM OVOS DE PERCEVEJOS NA CULTURA DA SOJA EM JABOTICABAL-SPNATURAL OCCURRENCE OF EGG PARASITOIDS OF SOYBEAN STINK BUGS IN JABOTICABAL-SPM.J. THOMAZINI1; A S. PINTO1; W.I. MARUYAMA1 & S. GRAVENA11 FCAV/UNESP, Jaboti cabalProcurou-se verificar a incidência estacionai de parasitóides em ovos do complexo de percevejos da cultura da soja. Assim, foram realizadas amostragens semanais em soja cultivar IAC-8, examinando-se visualmente as plantas em 100 m ao acaso e coletando-se as posturas de percevejos encontradas na área (1 ha). Essas posturas foram trazidas ao laboratório e individualizadas, registrando-se o número de ovos, a espécie de percevejo, a data de eclosão de ninfas e/ou emergência de parasitóides, e a espécie desses últimos. Desse modo, houve uma predominância acentuada do parasitóide Telenomus mormidae (90,26% dos parasitóides encontrados), e de ovos do percevejo Piezodorus quíIdinii, com 92,15% do total de ovos. No geral, o parasitismo esteve em torno de 16%. Para £. guiIdinii, dos 2194 ovos encontrados, 335 (15,27%) estavam parasitados, sendo 94,93% devido a J. mormidae e 5,07% a Trissolcus scuticarinatus. Foram encontradas ainda 2 posturas de Euschistus heros não parasitadas, 6 posturas de Acrosternum sp. com 33,33% de parasitismo, onde ocorreu somente T. scuticarinatus, e 2 posturas de Pichelops sp. parasitadas por T. mormidae.229Pseudacteon tricuspis E P. curvatus (DIPTERA: PHORIDAE), DOIS PARASITÓIDES NÀO-COMPETIDORES DE Solenopsis saevissima (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)Pseudacteon tricuspis E P. curvatus (DIPTERA: PHORIDAE), TWO NON-COMPETING PARASITOIDS OF Solenopsis saevissima (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)S. CAMPIOLO1; M.A. PESQUERO1; H.G. FOWLER1 &1 UNESP - RIO CLAROM. SCHLINDWEIN1Neste experimento, 2 das 7 espécies de Pseudacteon encontradas na região de Rio Claro - SP, a saber, P. tricuspis e P. curvatus, foram analisadas segundo sua preferência por tamanho de operária de Solenopsis saevissima. 0 experimento foi realizado na UNESP Campus de Rio Claro em junho de 1992 das 10:30 às 11:30 horas com o auxilio de uma colônia de S. saevissima mantida em uma bandeja plástica de 40 x 25 x 5 cm revestida internamente com teflon. A colônia serviu como atrativo aos forideos. Quando estes chegavam, coletavam-se as formigas que eles atacavam. Foram coletadas 27 operárias de S. saevissima parasitadas por P. tricuspis, 28 parasitadas por P. curvatus e 109 ao acaso. Ambas as espécies de forideos parasitaram operárias significativamente maiores do que as da amostra ao acaso (P. tricuspis z=8,5294 p<.01; P. curvatus z=6,1343 p<.01). P. tricuspis parasitou operárias significativamente maiores do que P. curvatus (z = 6,2966 p<.01), mostrando que apesar de terem S. saevissima como hospedeiro comum, essas duas espécies adaptaram-se a tamanhos especificos de operárias e portanto, não competem pelo mesmo recurso.232OCORRÊNCIA DE Tiphia SP., PARASITO DE LARVAS DE Cyclocephala flavipennisOCURRENCE OF Tiphia SP., A PARASITE OF Cyclocephala flavipennis LARVAED.N GASSEN11 EMBRAPA-CNPTA larva do coró da palha, Cyclocephala flavipennis (Coleoptera: Melolonthidae, Melolonthinae), ocorre em pastagens e em outras plantas cultivadas no sul do Brasil. Na presença de palha causa danos insignificantes às plantas. 0 inseto é univoltino e as larvas ocorrem de dezembro a setembro no solo. Em setembro e outubro passam à fase de pré-pupa, quando inicia o aparecimento de adultos de um parasito identificado por Karl V. Krombein (National Museum of Natural History, USA) como :Tiphia sp. (Hymenoptera: Tiphiidae). 0 parasito cava o solo e penetra até onde se encontram as larvas de Ç. flavipennis. Ferroa o hospedeiro, paralisa-o e faz a postura de um ovo sobre o corpo deste. A larva do parasito , nascida deste ovo, suga as reservas do hospedeiro causando a sua morte. Tece um casulo no local onde permanece na fase de pupa até a primavera do ano seguinte, quando emerge o adulto. 0 ciclo biológico do parasito é sincronizado com o do hospedeiro. 0 melhor conhecimento da biologia do parasito e de seus hospedeiros preferenciais poderá levar ao uso deste inimigo natural em programas de manejo e de controle biológico de melolontídeos.233OCORRÊNCIA DE Campsomeris (Pvgodasis) SP., PARASITO DE LARVAS DE Diloboderus abderusOCCURRENCE OF Campsomeris (Pvgodasis) SP., A PARASITE OF Diloboderus abderus LARVAED.N GASSEN11 EMBRAPA-CNPTA larva do coró das pastagens, Diloboderus abderus (Coleoptera: Helolonthidae, Dynastinae), causa danos a plantas cultivadas no sul do Brasil. 0 inseto é univoltino e as larvas ocorre» de janeiro a setembro no solo. Em setembro e outubro passam à fase de pré-pupa, quando inicia o aparecimento de adultos de um parasito identificado por Karl V. Krombein (National Museum of Natural History, USA) como Campsomeris (Pyqodasis), grupo quadrimaculata (Hymenoptera: Scoliidae). 0 parasito cava e penetra no solo, ferroa o hospedeiro (pré-pupa), paralisa-o e faz a postura de um ovo sobre o corpo deste. Após um periodo de 4 dias de incubação, nasce a larva que introduz o aparelho bucal no corpo do hospedeiro extraindo as reservas acumuladas. A fase de larva dura 9 ± 2,39 dias. Ao exaurir o corpo do hospedeiro, a larva do parasito tece um casulo no local onde este construiu a câmara pupal, em torno de 15 cm de profundidade, no solo. 0 adulto nasce após 3 a 4 semanas e permanece no casulo, em dormência, até a primavera seguinte. 0 ciclo biológico do parasito é sincronizado com o do hospedeiro. Não se observou oviposição de Ç. quadrimaculata em outro melolontideo, além de 0. abderus. 0 parasito foi encontrado em diversas regiões do Rio Grande do Sul. 0 conhecimento da biologia e o manejo adequado do parasito poderá levar a um eficiente controle biológico da praga.234EFEITO DE INSETICIDAS SOBRE OS PARASITOS Aphidius colemani. Ephedrus plagiator E Praon gallicumEFFECT OF INSECTICIDES ON APHID PARASITES Aphidius colemani. Ephedrus plagiator AND Praon gallicumD.N. GASSEN1 & F.J. TAMBASCO1 21 EMBRAPA/CNPT2 EMBRAPA/CNPDA0 programa de controle biológico dos pulgões de trigo, desenvolvido na EMBRAPA-CNPT, resultou na redução de mais de 95% no uso de inseticidas contra esta praga. Neste experimento foi testado o efeito de 19 doses de inseticidas, recomendados para pragas de trigo, sobre 3 espécies de parasitos: Aphidius colemani, Ephedrus plagiator e Praon gallicum (Hymenoptera: Aphidiidae). Para cada espécie de parasito, foi realizado um experimento com delineamento completamente casualizado, 5 repetições e 10 múmias por unidade experimental. Os produtos foram aspergidos numa torre de precisão Burkard, diretamente sobre as múmias presas, naturalmente, a partes de folhas de trigo. Os inseticidas e as doses testados (g i.a./ha) foram: clorpirifós 192 e 480, demetom 125, dimetoato 350, fenitrotiom 500 e 1000, formotiom 200, fosalone 525, fosfamidom 300, malation 1500, monocrotofós 180, ometoato 250, paratiom 480, permetrina 25, pirimicarbe 75, tiometom 175, triazofós 400, triclorfom 500 e vamidotiom 240. Os inseticidas tiveram pouco efeito sobre as múmias, que se constituíram em uma proteção para a pupa dos parasitos. Múmias de A. colemani foram mais sensíveis aos inseticidas que as múmias das demais espécies. 0 inseticida paratiom foi o mais tóxico aos parasitos.235OCORRÊNCIA DE Anagrus SP. (HYMENOPTERA: MYMARIDAE) PARASITANDO OVOS EM DIAPAUSA DE Deois flavopicta (HOMOPTERA: CERCOPIDAE) EM PASTAGENS DO BRASIL CENTRALOCURRENCE OF Anagrus SP. (HYMENOPTERA: MYMARIDAE) PARASITIZING DIAPAUSING EGGS OF Deois flavopicta (HOMOPTERA: CERCOPIDAE) IN PASTURES OF CENTRAL BRAZILC.S.S. PIRES1; E.R. SUJII1; E.M.G. FONTES1; H.M.C. FERNANDES1 2 & D.F. GOMES21 EMBRAPA/CENARGEN2 Bolsista/CNPqApós quatro anos de coleta de ovos em diapausa de Deois flavopicta em áreas de pastagens no Distrito Federal, foram encontrados pela primeira vez ovos parasitados por Anagrus sp.. Ovos de D. flavopicta eram coletados do solo mensalmente durante a estação seca e incubados em laboratório sob diferentes condições de temperatura e umidade para observação dos mecanismos de quebra da diapausa. Uma vez interrompida a diapausa através de choque térmico, observou-se emergência dos parasitóides após um período que variou de 30 a 45 dias de incubação a 28°C a 100% de umidade de contato. Do total de ovos coletados, apenas 1,66% estavam parasitados. Observou-se em média a emergência de 4,53 parasitóides por ovo.236LEVANTAMENTO DA OCORRÊNCIA DE MICROORGANISMOS ENTOMOPATOGÊNICOS EM ADULTOS E LARVAS DE Diabrotica speciosa E OUTROS INSETOS-PRAGA NA CULTURA DO FEIJOEIRO (Phaseolus vulgaris) NA REGIÃO DE LAVRASENTOMOPHAGOUS MICROORGANISMS INFECTING INSECT PEST OF COMMON BEAN IN LAVRAS-MG, BRAZILF.M. IROKAWA1; J.B. TORRES1 & L.O. SALGADO21 ESAL/bolsista CNPqESAL/Prof. Titular de Entomologia do Depto FitossanidadeNa busca por métodos alternativos mais seguros e seletivos para o controle de inseto-praga, tem sido sugerido o uso de predadores, parasitóides e entomopatógenos como agente de biocontrole. 0 objetivo deste trabalho foi estudar o nível populacional de microorganismos entomopatogênicos em adultos e larvas de Diabrotica speciosa para fornecer subsídios à implantação do manejo integrado de pragas. 0 trabalho foi conduzido no campus da Escola Superior de Agricultura de Lavras/MG (ESAL), numa área de 1.000 m2 de uma lavoura comercial. Realizou-se a coleta de adultos e larvas de D. speciosa semanalmente abrindo-se 10 trincheiras com dimensões de 1,0 x 0,5 x 0,5 m. Os insetos foram levados ao laboratório de fitossanidade, colocados em meio de cultura e incubados para favorecer o desenvolvimento de entomopatógenos. Para sua identificação, os microorganismos que ocorreram naturalmente foram isolados através de técnicas fitopatológicas. O microorganismo entomopatogênico identificado e catalogado foi Beauveria bassiana.237VIABILIDADE DE CONÍDIOS DE Metarhizium anisopliae, Beauveria bassiana E Paecilomyces marquandii. ISOLADOS DA REGIÁO AMAZÔNICA. I. INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES NUTRICIONAIS PARA A GERMINAÇÃOCONIDIAL VIABILITY OF Metarhizium anisopliae. Beauveria bassiana AND Paecilomyces marquanciii. ISOLATED FROM AMAZON REGION. I. INFLUENCE OF THE NUTRITIONAL CONDITIONS ON GERMINATIONA.C. MONTEIRO1; P.M. LACAVA1 2L & D.A. BANZATTO11 UNESP/FCAV - Jaboticabal2 UNESP/IQ - AraraquaraA viabilidade de conidios de diversos isolados de M. anisopliae, B. bassiana e P. marquandii, obtidos nos arredores de Manaus, foi avaliada promovendo-se a germinação dos esporos em vários meios de cultura, em meio salino contendo diferentes açúcares como única fonte de carbono, ou adicionando-se ao mesmo diversas fontes orgânicas de nitrogênio. Embora não tenham ocorrido grandes variações nas porcentagens de germinação de esporos dos 3 fungos e nem tenha sido possível detectar significativamente diferença entre os diversos isolados, pode- se verificar alta viabilidade dos esporos das 3 espécies de fungos consideradas. Os meios completo (MC), minimo (MM) e de batata (8DA) apresentaram as maiores porcentagens de germinação de conidios. Fontes de carbono mais simples, como glicose e sacarose, promoveram maior germinação de esporos, enquanto que a adição de diferentes fontes orgânicas de nitrogênio não produziu nenhum efeito diferencial, indicando que apenas a fonte de carbono teve influência na germinação dos conidios.238VIABILIDADE DE CONÍDIOS DE Metarhizium anisopliae, Beauveria bassiana E Paecilomyces marquandii. ISOLADOS DA REGIÀO AMAZÔNICA. II. EFEITO DAS CONDIÇÕES FÍSICO-QUÍMICAS DO AMBIENTECONIDIAL VIABILITY OF Metarhizium anisopliae. Beauveria bassiana AND Paecilomyces marquandii. ISOLATED FROM AMAZON REGION. II. EFFECT OF ENVIRONMENTAL PHYSICO-CHEMICAL CONDITIONSA.C. MONTEIRO1; P.M. LAÇAVA2 & D.A. BANZATTO1Isolados de M. anisopliae, B. bassiana e P. marquandii, obtidos nas cercanias de Manaus, foram submetidos a ação de fatores fisico-químicos do ambiente para se avaliar o efeito sobre a viabilidade dos esporos. A temperatura afetou significativamente a germinação; percentuais próximos a 100% ocorreram a 28 C, enquanto a 20°C os percentuais foram quase nulos. Vários isolados germinaram melhor a temperaturas acima de 28°C, do que abaixo da mesma. Valores alcalinos de pH também afetaram bastante a germinação; as maiores porcentagens ocorreram a pH próximo à neutralidade (6,8). Conídios de M. anisopliae e B. bassiana germinaram melhor na obscuridade do que em condições de iluminação contínua ou alternada; entretanto, os esporos de P. marquandii não foram significativamente afetados pelo regime de iluminação. A radiação U.V. germicida inativou 50% dos conídios com 5 minutos de exposição, nas condições de execução do ensaio.UNESP/FCAV - Jaboticabal UNESP/IQ - Araraquara239INIMIGOS NATURAIS DA MOSCA BRANCA Trialeurodes vaporariorum WESTWOOD DETECTADOS NAS CASAS DE VEGETAÇÃO DA EMBRAPA/CENARGEN E DE Bemisia SP (HOMOPTERA: ALEYRODIDAE)NATURAL ENEMIES OF THE WHITEFLY Trialeurodes vaporariorum WESTWOOD DETECTED IN THE GREENHOUSES OF EMBRAPA/CENARGEN AND Bemisia SP. (HOMOPTERA: ALEYRODIDAE)M.R. OLIVEIRA1; R.G. MIRANDA1 2; H.R. MESQUITA2 &1 EMBRAPA/CENARGEN2 Bolsista IC CNPq/EMBRAPA/CENARGEND.N.M. FERREIRA1Moscas brancas estão sendo consideradas nos dias atuais como algumas das mais importantes pragas nas culturas de feijão, tomate, soja e olericolas. Duas espécies ocupam lugar de destaque: Bemisia tabaci Gennadius e Trialeurodes vaporariorum Uestwwod. São extremamente resistentes aos inseticidas aplicados e, portanto, há necessidade do levantamento de seus inimigos naturais para viabilizar o emprego desses em controle biológico. T. vaporariorum constitui a praga mais séria detectada nas casas de vegetação do CENARGEN, onde se mantêm plantas em quarentena de pós-entrada. Os seguintes parasitóides foram capturados e identificados, nessas casas de vegetação, parasitando a mosca branca, Encarsia formosa Gahan, Encarsia hispida De Santis, Encarsia niqricephala Dozier, Encarsia luteola Howard, Encarsia basicincta Gahan (Hymenoptera: Aphelinidae). Identificou-se também Siqniphora aleyrodis Ashmead (Hymenoptera, Signiphoridae), um hiperparasitóide. Entre os predadores a formiga Brachymyrmex sp. (Hymenoptera: Formicinae) e um Coleoptera, Coccinelidae foram observados entre a população de T. vaporariorum. Em coleta realizada em Jaguariúna, SP, o parasitóide Alaptus sp. (Hymenoptera: Mymaridae) foi detectado na população de Bemisia sp.240INCIDÊNCIA DE FATORES BIÓTICOS E ABIÓTICOS NA MORTALIDADE DE PUPAS DE Anastrepha SPP. (Diptera: Tephritidae)INCIDENCE THE BIOTIC AND ABIOTIC MORTALITY FACTORS IN PUPAE OF Anastrepha SPP. (Diptera: Tephritidae)S. BRESSAN1Os fatores que influenciaram na mortalidade do estágio dos teforitideos, associado ao solo, são importantes em programas de controle. Neste sentido, pupas de Anastrepha spp. foram obtidas de amostras de frutos do Cajazeiro-mirim (Spondias lutea L.). Caixas, controle e experimental, contendo 100 pupários cada uma foram mantidas em três condições: natural, semi-natural e laboratório. As caixas experimentais, após o período das emergências, foram desfeitas e, as controle, mantidas até o próximo período de frutificação do hospedeiro. Os pupários não emergidos foram analisados quanto as porcentagens de: parasitas, patógenos, predadores, dessecação e quiescência. Nas três condições, os principais fatores da mortalidade pupal foram a dessecação, patógeno (fungo, Penicillium). predadores (Colêmbolos, formigas e ácaros), parasitas (Branconidae, Eucoilidae e Pteromalidae) e quiescência. 0 parasitismo e a predação foram mais frequentes nas condições semi-natural e natural do que na condição de laboratório.FFCLRP/USP - Depto. de Biologia241PATOGENICIDADE DO FUNGO Beauveria bassiana (Balz.) VUILL. A ADULTOS DE Rhvnchophorus palmarum (L.)PATOGENICITY OF THE FUNGUS Beauveria bassiana (Balz.) VUILL. TO ADULTS OF Rhvnchophorus palmarum (L.)D.L.Q. SANTANA1 & M.F. LIMA11 EMBRAPA/CNPCo.A broca-do-olho-do-coqueiro, Rhynchophorus palmarum (L.), encontra-se disseminada na América desde a Argentina até a Califórnia. No Brasil é muito frequente nos Estados do Norte e Nordeste. Causa danos diretos ao coqueiro, pela destruição da gema apical, e indiretos como vetor do nematóide Rhadinaphelencus cocophilus agente causai da doença letal conhecida por anel vermelho. 0 objetivo deste trabalho foi verificar a patogenicidade do fungo B. bassiana ao R. palmarum. Os trabalhos foram desenvolvidos em laboratório com temperatura de 27 a 32°C. Os insetos foram colocados em baldes plásticos e alimentados com cana-de- açúcar, testando os seguintes tratamentos: pulverização da suspensão do fungo na concentração de 7 x 107 esporos/ml e polvilhamento na concentração de 20 g de arroz + fungo sobre a cana-de-açúcar ou sobre o inseto. Os resultados demonstraram maior percentagem de infecção no tratamento sobre o alimento.242PATOGENICIDADE DO ISOLADO CG 259 DE Paecilomyces fumosoroseus A CISTO DE Eurhizococcus brasiliensis (HOMOPTERA: MARGARODIDAE)PATHOGENIC EFFECT OF Paecilomyces fumosoroseus. ISOLATED CG 259 ON CYSTS OF Eurhizococcus brasiliensis (HOMOPTERA: MARGARODIDAE)R.M.D.G. CARNEIRO1; S.J. SORIA1 2 & S.M. KULCZYNSKI11 EMBRAPA/CNPFT2 EMBRAPA/CNPUVA cochonilha Eurhizococcus brasiliensis, comumente denominada pérola da terra, ocasiona danos importantes aos vinhedos do sul do Brasil. Sua ação é tão prejudicial que a planta perde as folhas e morre gradativamente. Não existe ainda um método eficaz de controle desses insetos, devido à sua particularidade biológica de sobrevivência em forma de cistos e por estarem localizados abaixo da superfície do solo. Estudos visando o isolamento de inimigos naturais da pérola, a partir de cistos e solos provenientes de propriedades situadas na microrregião vitivinicultora (331), mostraram a presença de fungos entomopatogênicos, tais como Beauveria bassiana, Metarhizium anisopliae e Paecilomyces fumosoroseus, atacando cistos ou presentes no solo das propriedades amostradas. Em biotestes de seleção "in vitro", com 5 isolados, apenas um isolado de P. fumosoroseus CG 259 foi altamente virulento, apresentando CL5O de 1,5 x 10 esporos/ml. As demais linhagens testadas não colonizaram os cistos internamente, havendo desenvolvimento das fêmeas e postura de ovos. P. fumosoroseus causou uma desidratação e colonização dos cistos, não havendo evolução do inseto para o estádio adulto. Devido aos baixos valores do CL50 "in vitro", este isolado tem um grande potencial para futuros estudos de patogenicidade em casa de vegetação e a campo. Além do mais, a presença dos cistos imóveis por longo período de tempo nas camadas superficiais do solo predispõe o inseto ao ataque de fungos entomopatogênicos, facilitando introduções futuras de agentes de controle biológico em solos onde a praga vem se proliferando.243INFECTIVIDADE E MORTALIDADE DE Periplaneta americana PELO FUNGO Metarhizium anisopliaeINFECTIVITY AND MORTALITY OF Periplaneta americana BY THEFUNGUS Metarhizium anisopliaeC.L. MESSIAS1 & R.R.H. DESTEFANO1foram utilizadas foi feita com de um pincel alimentação i mortalidade/ em foi de da daLinhagens de Metarhizium anisopliae var. anisopliae, foram estudadas em bioensaios quanto à infectividade e mortalidade a baratas, P. americana. Após a primeira seleção onde 5 linhagens foram utilizadas, decidiu-se por 2 linhagens que apresentavam os melhores resultados. As linhagens 157p e SMC ■ nos bioensaios subsequentes. A inoculação do entomopatógeno aproximadamente 1,21 x 10? esporos por inseto, utilizando-se aplicando-se na área abdominal. Os insetos foram mantidos com gaiolas plásticas tomando-se 25 insetos adultos por tratamento. A iniciada após o terceiro dia da inoculação nas condições experimentais temperatura e umidade ambiente, atingindo 50 7. de mortalidade após 10 dias inoculação. Dos cadáveres foi realizado o re-isolamento do agente causai mortalidade. Este resultado abre a possibilidade para o direcionamento de estudos para o controle destes insetos em ambientes domésticos com o uso de M. anisopliae.UNICAMP244AVALIAÇÃO DO ANTAGONISMO DE Trichoderma SPP. SOBRE Penicillium sclerotigenum EM TUBERAS DE INHAME (Dioscorea cavenensis LAM.)EVALUATION OF THE ANTAGONISM OF Trichoderma SPP. ON Penicillium sclerotigenum IN YAM (Dioscorea cavenensis LAM.) TUBERSR.M.S. CORRÊA1; M.M. CORRÊA1 & U.M.T. CAVALCANTE11 UFRPEFoi avaliado o antagonismo de 5 espécies de Trichoderma (T. viride, T. aureoviride, T. koninqii, T. pseudokoninqii e T. harzianun) no controle biológico da podridão verde do inhame. A ação antagônica foi comparada com o efeito do fungicida sistêmico Benomyl. Pedaços de túberas com 2,9 x 2,9 x 1,0 cm, foram imersas durante 30 minutos na suspensão de cada antagonista (1,0 x 1,03 conidios/ml) e fungicida (0,025 g do produto comercial/100 ml). Sessenta minutos após estes tratamentos, foi pipetado 0,5 ml de uma suspensão de Penicillium sclerotigenum, na concentração de 2,0 x 10$ conidios/ml, sobre cada pedaço de túbera, exceto naqueles do tratamento testemunha. Em seguida, as seções de túberas foram mantidas em ambiente com umidade saturada, sob escuro continuo e temperatura de 25 ± 2 °C. 0 delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado com 8 tratamentos e 4 repetições. A avaliação foi realizada após 192 h, a partir da medição da área infectada (podridão marrom), observação dos sinais do patógeno e visualização de suas estruturas em microscópio óptico. As túberas tratadas com Benomyl não apresentaram infecção, enquanto que nos tratamentos com antagonistas a área infectada não diferiu estatisticamente da testemunha relativa. 0 tratamento com T. viride apresentou menor área de infecção, não diferindo estatisticamente da testemunha absoluta. T. aureoviride, T. pseudokoninqii e T. harzianum apresentaram ação inibitória na esteriorização dos sinais, inibindo a esporulação. T. viride promoveu inibição da esporulação, no entanto o patógeno apresentou micélio denso. Observações microscópicas possibilitaram a visualização de deformações nas hifas férteis de P. sclerotigenum nas túberas tratadas com T. pseudokoninqii.245PATOGENICIDADE DO ISOLADO 260 DE Paecilomvces fumosoroseus A LARVAS E PUPAS DE Anastrepha fraterculusPATHOGENIC EFFECT OF Paecilomvces fumosoroseus ISOLATED 260 ON LARVAE AND PUPAE OF Anastrepha fraterculusR.M.D.G. CARNEIRO1 & L.A.B. SALLES11 EMBRAPA/CNPFTA mosca-das-f rutas sul-americana, Anastrepha fraterculus, (Diptera: Tephritidae) é a principal espécie que ocorre na região sul do Brasil, constituindo-se também na principal praga na grande maioria de fruteiras exploradas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.Em testes de seleção de linhagens de fungos "in vitro", procedeu-se à avaliação de 1 linhagem de P. fumosoroseus, 3 de P. lilacinus e 2 de Beauveria bassiana, quanto a patogenicidade a larvas e pupas de A. fraterculus.Larvas de último instar foram tratadas através de imersão em suspensões de conidios de diferentes concentrações (10^, 1o\ 10®, 10^ e 10® esporos/ml) e mantidas a 25 °C em condições de obscuridade. Foram avaliados o número de larvas e pupas colonizadas pelo fungo após 5 e 10 dias e o número de adultos emergidos 15 e 20 dias depois do tratamento. Apenas a linhagem CG 260 de P. fumosoroseus mostrou-se altamente virulenta, causando uma mortalidade de 100% de pupas numa concentração de 108 esporos/ml, sendo a CL50 de 1,2 x 10®. A maioria das larvas tratadas por P. fumosoroseus transformou-se em pupas. 0 processo infectivo iniciou com o aparecimento de lesões necróticas (3 dias após), de micélio do fungo a partir das lesões ou aberturas naturais da pupa, com ou sem exudação de liquido amarelado (5-10 dias após) e, finalmente, com esporulação do fungo sobre cadáveres retorcidos (15 a 20 dias após).246AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE DO Bacillus sphaericus 2362 CONTRA LARVAS DE Culex quinguefasciatus. EM CAMPOFIELD EVALUATION OF Bacillus sphaericus 2362 ACTIVITY AGAINST Culex Quinguefasciatus LARVAEM.H.N.L. SILVA-FILHA1; S.B. SILVA1; C.M.F. OLIVEIRA1; A.F. FURTADO1 & L.N. REGIS1 21 FIOCRUZ2 UFPE, Depto. de Zoologia-CCBTestes de campo com Bacillus sphaericus 2362 foram realizados com o objetivo de definir a metodologia adequada para uso em larga escala em uma área urbana de 5,7 km2, onde foram descritos 2.430 criadouros reais ou potenciais de Culex quinguefasciatus. Para o teste foram selecionados 13 criadouros de diferentes tipos, todos com elevada densidade pré-tratamento: 24 a 689 larvas + pupas/amostra. Diferentes preparações foram testadas: concentrado flutuável (SPHERIMOS), concentrado flutuável BSP-2 (SOLVAY) e materiais não-formulados (DeptP. Antibióticos, UFPE e CENARGEN/EMBRAPA), aplicadas em diferentes concentrações, com 2 a 5 repetições em cada criadouro. 0 controle inicial (48h após a aplicação) foi quase sempre de 100%. A persistência do controle foi muito variável segundo o tipo de criadouro e suas condições ambientais especificas, especialmente exposição e radiação solar, fluxo e nível de poluição da água. As melhores persistências foram obtidas em um tanque tratado com BSP-2 (mais de 90 dias) e em 3 fossas tratadas com concentrado flutuável (70,49 e 42 dias).247POTENCIAL DE DOIS ISOLADOS DE VPN NO CONTROLE DE Rachiplusia nu (LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE, PLUSIINAE)THE POTENTIAL OF TWO NPV ISOLATES AS CONTROL AGENTS OF Rachiplusia nu (LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE, PLUSIINAE)M.M. GATTI1; L.C. BELARMINO1 2 & E.B. SEDREZ31 UFPEL/EMBRAPA-CPATB2 EMBRAPA-CPATB3 CNPq/EMBRAPA-CPATBEste bioensaio integra uma rede de pesquisas entre os paises do Cone Sul, que busca viabilizar o uso dos VPNs de Rachiplusia nu e de Autoqrapha californica no controle de lagartas de R. nu. É somente visando determinar a patogenicidade desses virus, infectaram-se lagartas pela incorporação do patógeno na dieta artificial. Cada tratamento constou de 29 copos de 50 ml, com 2 lagartas de 29 -39 instar por copo, mantidas em estufa B.O.D., com temperatura de 25 ± 2°C e UR de 70 ± 10%. As concentrações foram 102, 103, 1o\ 105 e 106 corpos poliédricos de inclusão (CPI) por ml de dieta. As avaliações foram feitas diariamente, a partir do 49 dia até a pupação das lagartas. 0 VPN de A. californica causou mortalidade corrigida (MC) de 13,51% na concentração 10^ e de 100% na concentração de 1o\ obtendo-se uma Concentração Letal Média (CL50) de 1.697,80 CPI/ml de dieta e a equação obtida foi y = 2,20949 + (0,86396) log x, pelaanálise de próbites. 0 VPN de R. nu apresentou uma MC de 14,29% na concentração de 102 e de 100% na concentração de 10^, com uma CL50 de 1.645,07 CPI/ml de dieta e a equação da reta y = 1,94832 + (0,94885) log x.248EFEITO ANTAGÔNICO DE RIZOBACTÉRIAS SOBRE A PODRIDÃO RADICULAR DE PEPINO CAUSADA POR Fusarium solaniANTAGONISTIC EFFECT OF RHIZOBACTERIA ON Fusarium solani ROOT ROT IN CUCUMBERI.S. MELO1; R. GHINI1; P. VALARINI1; W. BETTIOL1 & R. MARTINS11 EMBRAPA/CNPDAFusarium solani and F. oxysporum f.sp. cucumerinum cause root rot and wi It of cucumber. Both pathogens cause serious problems in glasshouse conditions in São Paulo State. Bactéria isolated from diseased and healthy cucumber root surface were tested for their antagonism toward F. solani and F. oxysporum in vitro. Zones of inhibition occurred within 7 days on dilution plates and the bactéria (within) in the zones were removed and streaked on NA plates and single colonies were transferred to NA. Zones were either large (i.e., 5 mm or greater in diameter) or small (i.e., less than 5 mm in diameter). In this test eight rhizobacteria were isolated and retested individually against the pathogens. In glasshouse conditions we included 3 rhizobacteria previously selected as potential agents against some pathogenic fungi and, in this case, the assay was carried out with F. solani. Cucumber cuttings were inoculated with antagonistic bactéria by dipping in a bacterial suspention, immediately before planting in soi l artificially infested with F. solani. None of the bacterial strains isolated from cucumber reduced the severity of the pathogen. Other isolates, such as, CNPDA-OG (Bacillus sp. from bean root surface), CNPDA-SBAR and CNPDA-CAPN reduced significantly the amout of Fusarium root rot. Isolate CNPDA-OG presented a total control of the disease. Isolates SBAR, CAPN and PEP-5 (from cucumber) presented a control of 87,59%, 31,00%, and 44,2%, respectively, and increased the growth of cucumber plants. The isolate PEP-5 from cucumber, reduced shoot and root weights.249MANEJO INTEGRADO DE MOSCAS COMUNES (Musca domestica, Stomoxvs calcitrans. Y OTRAS) EN LA FLORIDA Y VEREDAS ALEDANAS (MUNICÍPIO DE PEREIRA, RISARALDA COLOMBIA)INTEGRATED MANAGEMENT OF COMMON FLIES ((Musca domestica. Stomoxvs calcitrans. AND OTHERS) IN FLORIDA AND VEREDAS ALEDANAS (PEREIRA, RISARALDA - COLOMBIA)V.J. JIMENEZ1El corregimiento de "La Florida" está ubicado en la cuenca media dei Rio Otún, donde se encuentra un monocultivo de cebolla junca (400 Has) y una considerable población avícola (250.000 aves) que contaminan con plaguicidas y matéria orgânica las aguas que sirven al acueducto de Pereira, y además generan una alta población de moscas. En Agosto de 1.988 se inició en esta localidad un programa de manejo integrado de moscas, con cubrimiento de 346 viviendas y 1870 personas, patrocinado por la Corporación Autônoma Regional de Risaralda, CAROER, y asesorado técnicamente por Productos Biológicos Perkins Ltda. El programa tiene como componentes principales: El Control Biológico mediante parásitos Pteromálidos, el Control Cultural y legal, con el uso de prácticas adecuadas de cultivo y manejo de basuras, Control Físico con la instalación de trampas atrapa- moscas, orientación en el manejo de plaguicidas, y finalmente buen manejo de la gallinaza y de los suelos.Entre las principales realizaciones se destacan el montaje de un laboratorio de cria masiva de parasitoides de moscas (Spalanqia endius, Muscidifurax raptor, Pachycrepoideus vindemmiae) y la liberación de 287 millones de estos en la zona piloto hasta diciembre de 1.990. Además se instalaron 500 trampas, las cuales se recebaron cada 15 dias. Como complemento se le dio educación a la comunidad sobre las bondades dei programa.Como resultados se destacan la gran aceptación dei programa por la comunidad, el excelente parasitísmo sobre pupas de moscas (mayor dei 70% en todas las muestras de campo), el buen funcionamiento de las trampas y la reducción de las moscas a niveles considerados muy bajos.Productos Biológicos Perkins Ltda, Colombia250USO DE Metarhizium anisopliae PARA CONTROLE DA CIGARRINHA DA CANA-DE-AÇÚCAR Mahanarva posticata EM ALAGOAS, BRASIL: RETROSPECTIVA E SITUAÇÃO ATUALUSE OF Metarhizium anisopliae FOR CONTROL OF SUGARCANE FROGHOPPER Mahanarva posticata IN ALAGOAS, BRAZIL: RETROSPECTIVE AND ACTUAL SITUATIONA.F. MENDONÇA1; A.J.A. VIVEIROS1 2 & J.A. MORENO21 CECA/UFAL2 CDG/UFALDurante vários anos, foram utilizados inseticidas clorados e carbamatos no controle da cigarrinha da cana-de-açúcar M. posticata em Alagoas. A partir de 1977, com a criação do PROTEC (Projeto de Controle Integrado da Cigarrinha), tendo o PLANALSUCAR como órgão executor, foi dada total prioridade à utilização do fungo Metarhizium anisopliae nos canaviais. Foi criada inicialmente, uma rede de 10 laboratórios, sendo 2 do PLANALSUCAR, 1 da ASPLANA e 7 em usinas de açúcar. No período de 1977 a 1984, foram produzidas em Alagoas, 34 t de fungo em pó, cobrindo aproximadamente, uma área de 370.000 ha de cana. Os índices de ninfas e adultos da praga/colmo em 1977, eram de 5,23 e 0,70 respectivamente, diminuindo em 1984, para 0,06 e 0,01, apresentando infecções médias anuais em torno de 40- 60 % de ninfas e adultos. Condições climáticas adversas e a extinção do IAA- PLANALSUCAR, favoreceram a redução acentuada das atividades de controle da cigarrinha em Alagoas, durante alguns anos. Em 1991-92, a praga voltou a atingir mais de 50 X dos canaviais, somando-se ao recente registro feito em julho/92, por técnicos do CDG/UFAL, NATT e da Destilaria Marituba, sobre a introdução da cigarrinha da raiz Mahanarva fimbriolata. em canaviais da Fazenda Itapecuru, daquela Destilaria.251CONTROLE BIOLÓGICO DE Culex quinquefasciatus COM Bacillus sphaericus 2362 EM ÁREA URBANA DO RECIFEBIOLOGICAL CONTROL OF Culex quinquefasciatus WITH Bacillus sphaericus IN AN URBAN AREA OF RECIFEL.N. REGIS1,2; M.H.N.L. SILVA-FILHA1; S.B. SILVA1:C.M.F. OLIVEIRA1; Z. MEDEIROS1; E. RIOS2 & A.F. FURTADO1Criadouros de Culex quinquefasciatus, situados em uma área urbana de 1,2 km2, foram tratados periodicamente com Bacillus sphaericus 2362 (Bs), produzido localmente. As concentrações usadas variaram segundo o tipo de criadouro, (valetas, caixas de inspeção, barreiros, charcos, poças d'água). A frequência das aplicações de Bs foi determinada a partir da estimativa semanal da densidade de larvas e pupas em 10 criadouros representativos dos diferentes tipos. Os intervalos entre os 8 primeiros tratamentos foram de 25 dias, em média, cobrindo a cada aplicacão 91 a 340 criadouros, que somam 65,4 a 272,7 m2 de superfície aquática. Os criadouros foram inspecionados antes de cada tratamento, registrando-se a presença/ausência de larvas ou pupas. A frequência de criadouros positivos para larvas de Ç. quinquefasciatus a cada tratamento caiu progressivamente de 30% inicial para 6,7% no sétimo tratamento, ocorrendo um ligeiro aumento para 7,4% no oitavo tratamento. As caixas de inspeção foram os criadouros mais frequentemente recolonizados entre tratamentos.Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães/FIOCRUZUFPE252IMPACTO DO CONTROLE INTEGRADO SOBRE A DENSIDADE DA POPULAÇÃO DE Culex guinguefasciatus. VETOR DA FILARIOSE EM RECIFETHE IMPACT OF INTEGRATED CONTROL MEASURES ON THE POPULATION DENSITY OF Culex guinguefasciatus. THE VECTOR OF FILARIASIS IN RECIFEA densidade da população de Culex guinguefasciatus foi estudada durante um ano, tanto na Ãrea Operacional (AO) do projeto, onde foram aplicadas medidas físicas e biológicas de controle, quanto na Ârea-Controle (AC), onde não houve interferência na população de Culex. Como agente de controle biológico foi empregado o Bacillus sphaericus 2362, aplicado periodicamente em criadouros de diferentes tipos, localizados na Zona de avaliação e na Zona de Barreira da AO. Para estimativa das variações mensais da densidade da população de Culex, armadilhas luminosas foram instaladas em 9 estações da captura em cada área. As variações da densidade de adultos nas duas áreas foram paralelas, nos meses pré- tratamento, embora a densidade fosse cerca de 2 vezes maior na AO; os valores máximos foram de 124,5 mosquitos/casa/noite (m/c/n) na AO e 61,4 na AC. Um mês após o início da aplicação das medidas de controle, a densidade na AO tornou-se menor do que na AC e continuou caindo progressivamente até 9,2 m/c/n, um ano após iniciado o projeto.1 CPqAM/FIOCRUZ2 UFPE253POTENCIAL DO Bacillus thuringiensis VAR. morrisoni LFB/FIOCRUZ-756 NO CONTROLE DA LAGARTA DA SOJAPOTENTIAL OF Bacillus LFB/FIOCRUZ-756 IN THE CATERPILLAR thuringiensis VAR. morrisoni CONTROL OF VELVETBEANL.C. BELARMINO1; C.F.G. CAVADOS1 2; E.G. SANCHES2;1 EMBRAPA-CPATB2 FIOCRUZ-I0CV. ZAHNER; J.A. MEZZOMO1; F.J.M. VASCONCELLOS2;H. MOMEN2 & L. RABINOVITCH20 objetivo foi verificar a atividade e eficácia de uma cepa de B. thuringiensis var. morrisoni no controle de Anticarsia gemmatalis Hübner (Lepidoptera: Noctuidae). Na FIOCRUZ foram conduzidas pesquisas de isolamento, caracterização biológica, fermentação e formulação de bactérias do gênero Bacillus de solos brasileiros, onde encontrou-se um isolado de B. thuringiensis var. morrisoni (sorotipo 8a: 8b), obtido de solo da Paraíba e sorotipado pelo Instituto Pasteur. Na EMBRAPA, a constatação da atividade inseticida deste isolado foi feita em laboratório, através de folhas de soja contaminadas fornecidas a insetos criados em dieta artificial. Foram avaliadas a mortalidade e redução no consumo de área foliar. Constatou-se uma forte virulência deste isolado em laboratório. A eficiência agronômica foi determinada em testes realizados em lavouras comerciais, de acordo com metodologia padrão, comparando seus efeitos aos de outros inseticidas, onde a dosagem de 250 g de material formulado ultrapassou o patamar mínimo de 80% de controle da população presente. Este entomopatógeno apresenta eficiência equivalente à dos demais bioinseticidas bacterianos existentes no Brasil. Além disso, esta é a primeira constatação de viabilidade de uso agrícola no controle de lagartas desfolhadoras.254DETERMINAÇÃO DA RELAÇÃO IDEAL ENTRE NUMERO DE Trichogramma pretiosum RILEY A SER LIBERADO, E NUMERO DE OVOS DE Helicoverpa zea (BODDIE) EM MILHODETERMINATION OF THE BEST RATIO BETWEEN NUMBER OF Trichogramma pretiosum RILEY TO BE RELEASED AND NUMBER OF Helicoverpa zea (BODDIE) EGGS ON CORN PLANTSL.A.N. SÁ1 & J.R.P. PARRA2Estudou-se o número ideal de adultos de Trichogramma pretiosum a ser liberado por ovo de Helicoverpa zea encontrado nos estilos-estigmas de milho, em casa-de-vegetação. As plantas de milho contendo estilo-estigma foram mantidas em vasos de cerâmica recobertos por armação de arame revestida de tela de náilon, fechada na extremidade com espuma plástica, para não permitir a fuga dos parasitóides. Foram realizadas liberações de T. pretiosum em números de 160, 320, 640, 1280 e 2560 adultos, correspondendo a 2,67, 5,33, 10,67, 21,33 e 42,67 parasitóides por ovo de H. zea (desde que fixou-se o número de ovos desta praga em 60). Após a liberação do parasitóide nos 5 tratamentos com 5 repetições foi permitido o parasitismo por 48 h. Observou-se um crescente aumento de parasitismo até a relação de 5,33 parasitóides por ovo de H. zea, havendo a partir deste valor uma estabilização do nivel de parasitismo. Conclui-se, portanto, que a proporção ideal entre parasitóides e ovos de H. zea em casa-de-vegetação é de 5 : 1.EHBRAPA/CNPDAESALQ/USP255EFEITO DA DISTRIBUIÇÃO DE OVOS DE Helicoverpa zea (BODDIE) EM PLANTAS DE MILHO, NO PARASITISMO POR Trichpgramma pretiosum RILEYEFFECT OF THE DISTRIBUTION OF Helicoverpa zea (BODDIE) EGGS ON CORN PLANTS ON THE EFFICIENCY OF Trichogramma pretiosum RILEYL.A.N. SÁ1 & J.R.P. PARRA1 21 EHBRAPA/CNPOA2 ESALQ/USP0 objetivo do presente trabalho foi estudar o efeito da distribuição de ovos de Helicoverpa zea em plantas de milho, no parasitismo por Trichogramma pretiosum, em casa-de-vegetação. Realizou-se uma infestação artificial de ovos de H. zea, obtidos em laboratório, em criação em dieta artificial, colocando-se 300 ovos por tratamento. A forma como estes ovos foram distribuídos nas plantas, representou os diferentes tratamentos. Assim, no 10 tratamento, os ovos foram distribuídos em 20 plantas; no 2® em 10 e no 3° em 5 plantas, representando, respectivamente, 15, 30 e 60 ovos por planta. Nas 3 condições, foram liberados 2000 adultos de J. pretiosum criados em Anaqasta kuehniella (Zeller). Os resultados indicaram que houve um efeito significativo da concentração de ovos no parasitismo por T. pretiosum, sendo maior a partir de 30 ovos por planta, desde que a relação J. pretiosum/ovo de H. zea foi sempre constante e igual a 6,7 : 1. Pôde-se concluir que a concentração de ovos de H. zea aumenta a eficiência de T. pretiosum em casa-de-vegetação.256INCIDÊNCIA DE PARASITISMO DE Eutrichopodopsis nitens (DIPTERA : TACHINIDAE) SOBRE PENTATOMÍDEOS EM SOJALEVEL OF PARASITISM OF Eutrichopodopsis nitens DIPTERA : TACHINIDAE) ON STINK BUGS ON SOYBEANJ.L. REICHERT1; C. GOELLNER1; C. WEILER2 & J.C. FERST3Este trabalho visou a determinar a ocorrência de Eutrichopodopsis nitens Blanchard, sobre pentatomideos no periodo de enchimento de grãos até a maturação fisiológica. Foram realizadas coletas semanais através de 20 passadas com rede entornológica.Quanto is espécies coletadas, 64% eram Nezara viridula e 23%, Piezodorus guiIdinii. Os restantes 13% constituiu de Acrosternum hilare, Thyanta perditor, Euschistus heros e Dichelops furcatus.Em relação à incidência de E. nitens. observaram-se posturas somente sobre N. viridula e A. hilare. Possivelmente, o fato se deu devido as semelhanças quanto ao tamanho e coloração que determinaram a exclusiva ocorrência sobre as mesmas.Os niveis máximo e mínimo de parasitismo observados sobre N. viridula foram de 42% e 25%, respectivamente, sendo o nivel médio de parasitismo de 27,4%. Já o nível médio de parasitismo sobre A. hilare foi de 38,5%. Em relação ao número de ovos por percevejo, verificou-se que 60% dos indivíduos continham 1 ovo, 31% 2 ovos e 9% 3 ovos, encontrando-se um a média de 1,5 ovos por hospedeiro.FACULDADE DE AGRONOMIA - UPFBASFCIBA GEIGY257EFEITOS DE MACERADOS DE Atta sexdens piriventris E Acromvrmex heyeri SOBRE O DESENVOLVIMENTO DE Beauveria bassianaEFFECTS OF Atta sexdens piriventris AND Acromyrmex heygrj HOMOGENATES ON Beauveria bassiana GROWTHM.E. VALIM-L ABRES1 & E. DIEHL-FLEIG11 Laboratório de Genética/UNISINOSOs formicldeos possuem glAndulas mandibulares e metapleurais cujas secreções, segundo diversos autores, têm atividade antimicrobiana. 0 controle biológico de formigas cortadeiras no Rio Grande do Sul vem sendo utilizado com resultados promissores. Como Atta sexdens piriventris e Acromyrmex haveri possuem glAndulas mandibulares e metapleurais cujas secreções poderiam comprometer o sucesso do controle biológico, estamos investigando os efeitos dessas secreções sobre o desenvolvimento do entomopatógeno B. bassiana. Operárias inteiras, cabeças e metatórax das duas espécies foram maceradas e o liquido resultante colocado em meio de cultura inoculado previamente com g. bassiana (1,5 x 10 con/ml). Foram utilizados macerados em diferentes concentrações (1, 3, 20 e 60 operárias ou segmentos) para determinar a ocorrência ou não de halo de inibição desse fungo. 0 crescimento de B. bassiana não foi inibido pelo macerado de operárias de Atta sexdens piriventris e Acromyrmex heyeri. No momento estamos avaliando os efeitos da secreção metapleural pura, diretamente sobre os conidios de B. bassiana.258NOVA ESTIRPE DE Bacillus ACRISTALÍFERO TÓXICO A DÍPTEROSA NEW STRAIN OF ACRISTALIFEROUS Bacillus TOXIC TO DIPTERA INSECTSS.C. DIAS1; R.G.M. SCHENKEL1 2; C.R. PADILLA3;1 Bolsista CNPq-CENARGEN/EMBRAPA2 CENARGEN/EMBRAPA3 UNIVERSIDADE AUT0NOMA DE NUEVO LEON - MÉXICOM.E.R. CALDERON3 & E.R. BON3Foi isolado do solo de Corumbá (MS) uma estirpe de Baci llus que ■foi denominada S10 e que apresentou características peculiares em relação às citadas na literatura em relação a Bacillus thurinqiensis. Apesar de crescer em ágar nutritivo com penicilina e mostrar patogenicidade contra Culex, Aedes, Anopheles e Musca domestica comparável aos apresentados pelos padrões B. sphaericus 2362, B. t. israelensis e £. thurinqiensis, esta estirpe não revelou a presença de cristais protíicos quando observada ao microscópio óptico e microscópio eletrônico. Estudos anteriores de caracterização bioquímica indicaram que este isolado pertenceria a um serogrupo ainda não identificado, o que foi confirmado pela serologia flagelar, pois não houve reação serológica deste isolado com nenhum dos 42 serogrupos descritos na literatura. 0 perfil eletroforético do extrato protíico apresentou diferenças no bandeamento em relação às amostras de B. t. israelensis, B. t. thurinqiensis e B. sphaericus 2362 utilizados como padrões. Testes realizados através da precipitação com etanol revelaram que este isolado não possui p exotoxina.259ISOLAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE DUAS NOVAS ESTIRPES DE Bacillus thuringiensisISOLATION AND CHARACTERIZATION OF TWO NEW Bacillus thuringiensis STRAINSL.O. FARIA1; S.C. DIAS1; J.M.C.S. DIAS2; L.H.C. LIMA2; J.B.T. SILVA2 & P.R.P. CORTES1Bacillus thuringiensis apresenta um grande potencial como agente microbiano de controle de insetos. Com a finalidade de se obter novos isolados de bacilos adaptados is condições nacionais, foram feitas coletas de solo de várias regiões brasileiras. Dos isolados obtidos, 2 foram identificados como B. thuringiensis através de crescimento em penicilina e observação de cristais protêicos em microscópio óptico com contraste de fase. A sorologia flagelar permitiu identificar o isolado denominado S456 como H6 (B. thuringiensis subespécie entomocidus) e o isolado S459 como H9 (B. thuringiensis subespécie tolworthi). No perfil eletroforético (proteínas totais) a estirpe S456 apresentou bandas de 25, 37, 49 e 66 kD, enquanto a S459 tinha as bandas de 20, 25, 44, 57 e 84 kD. Estes Baçi llus não se mostraram tóxicos contra Culex guinguefasciatus, Aedes fluviatilis. Musca domestica e Spodoptera fruqiperda.BOLSISTA CNPq/CENARGEN2 CENARGEN/EMBRAPA260LEVANTAMENTO DE NOVOS ISOLADOS DE Bacillus thuringiensisNEW ISOLATES OF Bacillus thuringiensisO.M.N. ARANTES1; R. PEREIRA1 & M.A. PIGATTO10 Bacillus thuringiensis (Bt) é uma bactéria Gram positiva que durante o processo de esporulação produz um cristal protéico que contém proteinas tóxicas a determinados insetos. Essas proteínas atuam provocando lesões no intestino do inseto, levando-o è morte. Deste modo o Bt é utilizado no controle biológico das larvas de Lepidoptera, Diptera e Coleoptera. Este projeto tem por finalidade a obtenção de novos isolados de Bt que apresentem uma maior amplitude de ação e toxicidade, a partir de amostras de solo, insetos e resíduos de armazenamento de grãos. As amostras são inoculadas em placas de Petri contendo meio completo (BP) e deixadas em estufa por 96 h a 30°C. As colônias são selecionadas por sua morfologia e analisadas por microscopia óptica. As linhagens produtoras de cristal são submetidas a bioensaios e as proteínas dos cristais são caracterizadas por eletroforese em gel de poliacrilamida. De 633 amostras tratadas foram isoladas 59 linhagens produtoras de cristal protéico. Das amostras submetidas à análise por eletroforese algumas possuem proteínas já caracterizadas, enquanto outras apresentam proteínas de 40-45 kDa e 85 kDa ainda não descritas.BIO/CCB - UEL261UTILIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS ESTATÍSTICOS NO CONTROLE BIOLÓGICO CLÁSSICOSTATISTICAL PROCEDURES IN CLASSICAL BIOLOGICAL CONTROLM.G.C. GONDIM JR.1; L.C. PARAÍBA1 2; G.J. MORAES2;1 UFRPE2 ENBRAPA/CNPDA3 MARAJ.V. OLIVEIRA1 & J.L.L. PEREIRA3Vários procedimentos da ecologia estatística podem auxiliar a maximização da probabilidade de sucesso de programas de controle biológico clássico. Entre estes procedimentos estão a análise multivariada de comunidades incluindo índices de diversidade, associação e covariância interespecífica, índices de similaridade, classificação e ordenação de comunidades entre outros. Este trabalho apresenta um exemplo da utilização destes procedimentos de análise na investigação de correlações (teste de Spearman) entre diferentes espécies de ácaros e entre espécies de plantas e ácaros que foram encontrados associados ao ácaro verde da mandioca (Mononychellus tanaioa) num campo de mandioca do Nordeste do Brasil. Esta abordagem, por levar em conta fatores bióticos e abióticos, pode auxiliar na definição de regiões com características mais apropriadas a receberem os inimigos naturais de uma dada fonte, ou fontes mais apropriadas a fornecerem inimigos naturais para introdução em uma dada região.262MICOBIOTA DO TRATO DIGESTIVO DE NINFAS DE TRIATOMÍNEOS VETORES DE Trypanosoma cruziMYCOBIOTA OF THE GUTS OF NYMPHS OF TRIATOMINAE VECTORS OF Trypanosoma cruziA.M.L. MORAES1;1 FIOCRUZP.C. OLIVEIRA1JUNQUEIRA1; A.A. CARBONE1 &Apresenta-se o estudo da micobiota do trato digestivo de ninfas de 8 espécies de triatomíneos, provenientes de colônias do Laboratório de Triatomíneos do Departamento de Medicina Tropical do Instituto Oswaldo Cruz, em continuidade a estudos similares realizados nos respectivos adultos. Foram usadas ninfas de 19 a 5® estádios em “pools" de 10 espécimes perfazendo um total de 400 insetos. Os tratos digestivos foram coletados em condições assépticas e homogeneizados em 10 ml de solução salina a 0,85%, passando por diluições sucessivas à concentração 10 . Aliquotas foram inoculadas em placas com meios de cultura BDA, ELPGA e EMEL acrescidos de cloranfenicol e colocadas à temperatura ambiente por 21 dias para desenvolvimento de fungos. As colônias emergentes foram purificadas e avaliadas macro e microscopicamente para a caracterização e identificação. Os resultados mostraram uma grande variedade de gêneros e espécies, dentre estas: Aspergillus awamori, A. flavus, Penicillium corylophilum, Curvularia trifolii, Humicola fuscoatra.263EFEITO DE DIFERENTES PESTICIDAS SOBRE OS ÁCAROS PREDADORES Phytoseiulus macropilis E Amblvseius idaeus (ACARI: PHYTOSEIIDAE)EFFECT OF DIFFERENT PESTICIDES ON THE PREDADORY MITES Phytoseiulus macropilis AND Amblvseius idaeus (ACARI: PHYTOSEIIDAE)M.A. WATANABE1; G.J. MORAES1 & I.GASTALDO JR.11 EMBRAPA/CNPDAEntre julho de 1991 e junho de 1992 foram realizados no laboratório de Entomologia do CNPDA, testes de seletividade dos produtos Malation, Triclorfon, Mancozeb, Carbaril, Oeltametrina, Enxofre, Permetrina, Oxicloreto de Cobre, Bacillus thuringiensis, Pirimicarbe, Carbamoil e Benomil aos ácaros predadores fitoseideos Phytoseiulus macropilis (Banks) e Amblyseius idaeus (Denmark & Muma). Estes testes foram realizados utilizando-se o método de imersão de lâminas. Em cada lâmina foram fixados 20 ácaros predadores sobre fita adesiva com dupla face. Com cada produto foram preparadas soluções com diferentes concentrações: x (dose recomendada); 0,0x (testemunha, H^O destilada); 0,01x; 0,1x; 10x e 100x. As lâminas foram mergulhadas durante 5 segundos nas soluções e as leituras realizadas 5 e 24 horas após. 0 produto que apresentou maior toxicidade a P. macropilis foi o piretróide Permetrina, que causou mortalidade de 100% dos predadores, em todas as doses, 24 horas após o tratamento. 0 produto que apresentou menor toxicidade foi o enxofre. 0 produto de maior toxicidade a A. idaeus foi o piretróide Oeltametrina que provocou mortalidade de 100% em todas as doses, 5 horas após o tratamento. 0 produto que causou menor toxicidade a esse predador foi também o enxofre. Os resultados obtidos neste ensaio indicam que aplicações de piretróides não são recomendáveis no manejo integrado do ácaro rajado com uso daqueles fitoseideos.264SELETIVIDADE DE INSETICIDAS PARA A PRESERVAÇÃO DO CONTROLE BIOLÓGICO NATURAL POR PREDADORES EM SOJAINSETICIDE SELECTIVITY FOR PRESERVATION OF NATURAL BIOLOGICAL CONTROL THROUGH PREDATORS IN SOYBEANM.M. GATTI1; L.C. BELARMINO2 & P.R. OTERO1Com o objetivo de estudar o efeito de diversos inseticidas empregados no Manejo Integrado de Pragas da soja (MIP) sobre artrópodes predadores, foram conduzidos alguns ensaios a campo. Usou-se o delineamento de blocos ao acaso com 24 repetições e parcelas de 150 m . As cultivares foram BR-6, BR-8 e Bragg, em diversos estádios fenológicos. Os produtos foram utilizados em diversas dosagens, aplicados com pulverizador costal de COj, com volume de 108 l/ha. As avaliações foram conduzidas pelo método do pano, com contagem das espécies de predadores no local. Avaliou-se a redução populacional dos principais componentes do complexo de predadores, especialmente aracnidios e insetos da família Nabidae. Aspercentagens de redução populacional foram calculadas pela fórmula de Henderson & Tilton (1955), comparando-se as médias pelo teste de Duncan à 5X. Pelosresultados obtidos, observa-se que Nabis spp. mostrou-se mais suscetível aos inseticidas que as aranhas. Os inseticidas apresentaram resultados distintos, de acordo com as formulações e as dosagens empregadas.UFPEL/EMBRAPA-CPATB EMBRAPA-CPATB265EFEITO DE ALGUMAS VARIEDADES E FORMULAÇÕES DE Bacillus thuringiensis EM Anticarsia gemmatalis E Rachiplusia nuEFFECT OF SOME VARIETIES AND FORMULATIONS OF Bacillus thuringiensis ON Anticarsia gemmatalis AND Rachiplusia nuM.M. GATTI1; L.C. BELARMINO2 & C.A. BORGES1Foi conduzido um ensaio numa lavoura de soja comercial, para avaliar a eficiência de bioinseticidas bacterianos no controle de Anticarsia gemmatalis e Rachiplusia nu, durante a safra 1991/92. Utilizaram-se 9 tratamentos, mais uma testemunha, em blocos ao acaso, com 4 repetições e parcelas de 10 m x 5 m. 0 cultivar foi o IAS-5, em estágio de Rj-Rj e 1,2 m de altura, com 25 plantas/m linear e espaçamento de 0,5 m. Usou-se Bacillus thuringiensis var. kurstaki, nos produtos IS 057-A (PM) na dosagem de 500 g p.c./ha; IS 070-A (SC) nas dosagens de 1.000, 2.000 e 3000 ml p.c./ha; Dipel (PM) com 500 g p.c./ha e B_ thuringiensis var. morrisoni (BT 96 OF), com 175, 225, 250, e 350 g p.c./ha. A aplicação foi realizada com pulverizador costal de CO^ e volume de 108 l/ha. As avaliações foram feitas aos 0, 2, 7, 9 e 13 dias após os tratamentos, pelo método do pano e contagem no local. As lagartas de A. gemmatalis foram separadas em grandes e pequenas. As dosagens 1.000 e 3.000 ml p.c./ha de IS 070-A foram eficientes no controle de Plusiinae. As dosagens de 2.000 e 3.000 ml de IS 070-A foram eficientes para a lagarta da soja. Alguns tratamentos apresentaram resultados diferenciados para A. gemmatalis pequenas e grandes, indicando a necessidade de mais estudos sobre o momento de aplicação de B. thuringiensis no controle de A. gemmatalis.UFPEL/EMBRAPA-CTATB EMBRAPA-CTATB266EFEITOS FISIOLÓGICOS E GENÉTICOS DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS SOBRE OS FUNGOS ENTOMOPATOGÊNICOS Beauveria bassiana (BALZ.) VUILL. E Metarhizium anisopliae (METSCH.) SOROKPHYSIOLOGICAL AND GENETIC EFFECTS OF AGRICHEMICALS ON THE ENTOMOGENOUS FUNGI Beauveria bassiana (BALZ.) VUILL. AND Metarhizium anisopliae (METSCH.) SOROKA.M. IVANA1 & L.D. PACCOLA-MEIRELLES1Os efeitos fisiológicos e genotóxicos de 2 defensivos agrícolas foram avaliados em diferentes linhagens dos fungos entomopatogênicos Beauveria bassiana (Balz.) Vuill. e Metarhizium anisopliae (Metsch.) Sorok. 0 crescimento micelial e a produção de conidios foram significantemente afetados em B. bassiana pelo herbicida glifosato e pelo inseticida Paratiom Metil nas dosagens utilizadas. Nenhum efeito significativo no crescimento e conidiação foi acusado em M. anisopliae na presença do herbicida. A partir da dose de 12 ugr/ml de Paratiom Metil, observou-se redução significativa no crescimento deste fungo, sem no entanto alterar a sua taxa de produção de conidios. Não foram detectadas alterações genéticas em função da aplicação destes defensivos nas dosagens empregadas sobre estes entomopatógenos.267SUSCEPTIBILIDADE DE LARVAS DE MOSQUITO A ESPÉCIES ENTOMOTOXIGÊNICAS DE Penicillium SPP.SUSCEPTIBILITY OF MOSQUITO LARVAE TOENTOMOTOXIGENIC Penicillium SPP.G.L. COSTA1; A.M.L. MORAES1; M.C.B. ZICCARDI1; R. LOURENÇO1;1 FIOCRUZA.A. CARBONE1 & P.C. OLIVEIRA1Espécies de Penicillium isoladas em cultura pura a partir de larvas e mosquitos adultos foram, experimenta Imente, avaliadas quanto é ação entomotoxigênica e entomopatogênica.Foram isoladas 125 cepas de Penicillium spp. de larvas e mosquitos adultos pertencentes a 26 espécies contidas em 11 gêneros. Elas foram testadas com luz ultravioleta após crescimento em meio ágar-coco para detecção de micotoxinas. As 63 cepas de Penicillium, presumidamente produtoras de micotoxinas foram avaliadas quanto a entomotoxigenicidade e/ou entomopatogenicidade em bioensaios com larvas de Aedes fluviatilis e inóculos quantificados. As 12 cepas que em 72 h apresentaram mortalidade acima de 50% foram subsequentemente testadas. Ao nome do agente do bioensaio segue-se o número de cepas que apresentaram mortalidade superior a 50%: Culex quinquefasciatus, 7; Anopheles aquiasalis, 8 e Aedes aeqypti, 0. Os resultados preliminares demonstraram ações entomotoxigênicas e/ou entomopatogênicas diferenciadas qualitativa e quantitativamente.268EFEITO DA MISTURA Baculovirus E HERBICIDA NO CONTROLE DA LAGARTA-DO-CARTUCHO, Spodoptera frugiperdaUSE OF Baculovirus AND HERBICIDE MIXTURE TO CONTROL THE FALL ARMYWORM, Spodoptera frugiperdaI. CRUZ1 & F.H. VALICENTE1A lagarta-do-cartucho, Spodoptera frugiperda, causa danos à cultura do milho em até 37 X. Pode iniciar o seu ataque logo após a emergência da planta e persistir até a formação das espigas. Um dos fatores limitantes no controle dessa e de outras pragas refere-se ao custo da aplicação. A possibilidade de associar herbicidas em pós-emergência com Baculovirus reduziria o custo de aplicação dessas práticas culturais. Para que isto seja possivel, o herbicida não deve afetar o Baculovirus. 0 objetivo desse trabalho foi estudar a ação de Baculovirus na formulação pó molhável e preparação impura (macerado), sobre lagartas de S. frugiperda quando em mistura com o herbicida. Foram preparadas suspensões do vírus com doses de 8,3 x 10^ pol/ml, sem ou coo o herbicida (dose equivalente a 2,33 X). No primeiro ensaio foram utilizadas lagartas de 7 e 9 dias de idade; no segundo, somente lagartas de 7 dias. Folhas de milho imersas em cada suspensão foram dadas às lagartas para se alimentarem por 48 horas. Findo este periodo, elas foram transferidas para dieta artificial. Os resultados mostraram que o herbicida sozinho provocou mortalidade das lagartas variando de 10,4 a 33,3 X. A mortalidade provocada apenas pelo Baculovirus atingiu 97,8 e 100 X, respectivamente, para o vírus macerado e formulado. Em mistura com o herbicida, nesta mesma sequência, a mortalidade atingiu 90,6 e 96,8 X, não havendo diferença significativa entre tais tratamentos.EMBRAPA/CNPMS269CONTROLE DE Cornitermes cumulans (ISOPTERA: TERMITIDAE) COM UMA FORMULAÇÃO PÓ SECO DE Beauveria bassiana (BALZ.) VUILL.CONTROL OF Cornitermes cumulans (ISOPTERA: TERMITIDAE) USING A DRY FORMULATION OF Beauveria bassiana (BALZ.) VUILL.J.E.M. ALMEIDA1; A. MOINO JR.1; S.B. ALVES1 & R.M. PEREIRA1 21 ESALQ/USP2University of Florida, Gainesville, USA.Foram testadas diversas doses de uma formulação elaborada com o fungo Beauveria bassiana (isolado ESALQ-447), para o controle do cupim de montículo Cornitermes cumulans. 0 experimento foi realizado na região de Piracicaba - SP, no período de julho a agosto de 1992, com ninhos de 0,5 m de altura por 0,5 m de diâmetro de base, os quais foram submetidos aos seguinte tratamentos: 3 g de conídios de B. bassiana; 7 g da formulação; 12 g da formulação; 17 g da formulação; 4 g da formulação; 4 g da formulação + 2 g do fungo; testemunha (sem aplicação). Cada tratamento constou de 5 ninhos, os quais foram perfurados com uma barra de ferro até atingir o centro celulósico com uma polviLhadeira manual adaptada visando-se obter uma boa distribuição dentro do ninho. Decorridos 30 dias, os ninhos foram abertos e avaliados quanto à mortalidade da população, presença de ninfas a atividade geral, adotando-se uma escala de notas de 0 a 4. A análise dos dados revelou que todos os tratamentos diferiram da testemunha. 0 tratamento no qual se utilizaram 17 g da formulação do fungo apresentou 40% dos ninhos sem qualquer atividade e os 60% restantes com cerca de 70% de mortalidade populacional.270EFICIÊNCIA DOS FUNGOS Beauveria bassiana (BALZ.) VUILL. E Metarhizium anisopliae (METSCH.) SOROK NO CONTROLE DE Parapantomorus fluctuosus (COLEOPTERA: CURCULIONIDAE)EFFICIENCY OF THE FUNGI Beauveria bassiana (BALZ.) VUILL. AND Metarhizium anisopliae (METSCH.) SOROK IN THE CONTROL OF Parapantomorus fluctuosus (COLEOPTERA: CURCULIONIDAE)M.C.M. MUNUERA1; A.C.B. CORREIA1 & S. GRAVENA1Este trabalho visou a determinar, em laboratório, a mortalidade causada pelos fungos Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae, aplicados em 2 concentrações (10? a 10® conídios/ml), sobre adultos de Parapantomorus fluctuosos. Este curculionídeo alimenta-se das raízes de citros, e nos últimos anos vêm ocorrendo em grandes surtos nos pomares citricolas de São Paulo. A porcentagem de mortalidade comprovada por fungos foi avaliada, periodicamente, até o 178 dia após a aplicação dos tratamentos. Ambos os fungos foram patogênicos aos adultos de Parapantomorus, sendo que a maior dosagem de Metarhizium alcançou 95% de mortalidade ao final de 10 dias, enquanto a testemunha permaneceu em 0% até o final das observações. A análise estatística evidenciou diferença entre os tratamentos (P<0,01); os fungos diferiram da testemunha e entre si, ,mostrando a superioridade do Metarhizium. Entretanto, não houve diferença significativa entre as concentrações testadas.FCAV/UNESP, Jaboticabal271AVALIAÇÃO DE FUNGOS ENTOMOPATOGÊNICOS SOBRE LARVAS E OVOS DE Diabrotica soeciosa (GERMAR) (COLEOPTERA : CHRYSOMELIDAE)EVALUATION OF ENTOMOPATHOGENIC FUNGI ON Diabrotica speciosa (GERMAR) (COLEOPTERA : CHRYSOMELIDAE) LARVAE AND EGGSM.R. FARIA1; J.O. SILVA-WERNECK1; L.C. CRISTO2 &M.S. TIGANO-MILANI1Diabrotica speciosa é uma praga polífaga de ocorrência generalizada em diferentes regiões do Brasil e América do Sul. Os adultos são insetos desfolhadores, ao passo que as larvas injuriam o sistema radicular de plantas cultivadas. Objetivando a seleção de linhagens de fungos eficientes no controle desta praga, foram determinadas no CENARGEN/EMBRAPA metodologias de bioensaio com ovos e larvas de D. speciosa. Larvas de 7 dias de idade e ovos de 1 dia foram imersos em suspensão de 1,0 x 10® esporos/ml. Para os bioensaios com larvas, as mesmas foram transferidas, após a imersão, para placas de Petri contendo papel filtro e sementes recém germinadas de milho. Jé os ovos eram colocados em recipientes idênticos ao anterior contendo algodão umedecido e papel filtro. As placas eram mantidas em incubadora do tipo BOD com temperatura de 26 °C e UR de 70%. A avaliação da mortalidade foi feita aos 7 e 12 dias após a inoculação do patógeno, para larvas e ovos, respectivamente. Foram testadas 19 linhagens de Paecilomyces sp., 13 de Beauveria bassiana e 1 produto comercial à base de Metharizium anisopliae (BI01020) sobre larvas. Obteve-se baixa mortalidade de D. speciosa, uma vez que a maior taxa de infecção confirmada foi de 20 % (P. lilacinus, linhagem CG177). Sobre ovos foram testadas 26 linhagens de Paecilomyces sp.. Destas, 5 não foram patogênicas, 16 proporcionaram uma infecção entre 3,3 e 40 / e 5 apresentaram infecção igual ou superior a 40 %.EMBRAPA/CENARGENBOLSISTA/CNPq272UTILIZAÇÃO DO FUNGO Metarhizium anisopliae PARA O CONTROLE DA BROCA DOS CITROS, Diploschema rotundicolleUSE OF THE FUNGUS Metarhizium anisopliae FOR THE CONTROL OF THE CITRUS BORER, Diploschema rotundicolleL.A. MACHADO1; L.G. LEITE1; B.P.B. CRUZ1 & E.M. SILVA1No município de Araras, SP, foram realizados dois ensaios para avaliar a eficiência do fungo Metarhizium anisopliae impregnado em fubá de milho (concentração de 2,5 x 10^ e/g; viabilidade de 98,14 X) no controle da broca dos citros. Em 01/10/90 foram feitas aplicações em 19 plantas que apresentavam um total de 77 ramos atacados pela praga. Para a aplicação utilizou-se uma polvilhadeira para formicida, cujo bico foi adaptado de maneira a facilitar a introdução do patógeno no último orifício feito pelo inseto. Em cada orifício foi introduzido 1 g do produto. Após 15 dias, foi avaliada a eficiência do fungo. Em 57 ramos o inseto foi afetado, o que perfaz um controle de 74,03 X. 0 segundo experimento, envolvendo 40 plantas, sendo 20 testemunhas, foi montado em 25/10/90. Nas testemunhas, os ramos atacados totalizaram 109. Nas plantas tratadas foi utilizada a mesma metodologia do experimento anterior e nelas foram encontrados 89 ramos atacados. Após 30 dias, foi feita a avaliação, quando foi constatada uma eficiência de 88,51 X e nenhuma mortalidade na testemunha.IB - Campinas, SP273COMPARAÇÃO ENTRE CONTROLE BIOLÓGICO E QUÍMICO DA BROCA DOS CITROS Diploschema rotundicolle (SERVILLE, 1834) (COLEOPTERA: CERAMBYCIDAE)COMPARISON BETWEEN BIOLOGICAL AND CHEMICAL CONTROL OF THE CITRUS BORER Diploschema rotundicolle (SERVILLE, 1834) (COLEOPTERA: CERAMBYCIDAE)L.A. MACHADO1; L.G. LEITE1; B.P.B. CRUZ1 & A.C. ORTIZ1 2 *1 IB - Campinas, SP2 Fazenda São Pedro - Itapira, SPA possibilidade do controle biológico da broca dos citros com o fungo Metarhizium anisopliae, foi observada no triênio 1988-89-90, periodo em que ensaios de campo mostraram sua eficácia no controle do inseto. No presente trabalho, o patógeno foi comparado com o produto "Gastoxin", à base de fosfeto de aluminio, na forma de pasta, recomendado para o controle de coleobrocas. 0 ensaio formado por 4 tratamentos, cada um com 50 ramos atacados, foi conduzido no município de Itapira, SP. No tratamento n9 1 (T^> o fungo foi introduzido na galeria escavada pela larva, através da traça das colméias, sendo usada uma larva contaminada por orifício. No tratamento n9 2 (Tj), o patógeno impregnado em fubá de milho (concentração de 7,5 x 10^ e/g e viabilidade de 96,29 X), foi aplicado através de uma polvilhadeira para formicida, com bico adaptado; sendo injetada 1 g do produto por orifício. 0 tratamento n9 3 (Tj) consistiu na introdução de 5 g do gastoxin por orifício. 0 tratamento n9 4 (T^) foi a testemunha. As avaliações, efetuadas aos 14 e 27 dias após a aplicação, apresentaram como resultado os seguintes percentuais de mortalidade: =84 X; Tj = 80 X; T-j = 76 X;testemunha: 6 X.274CONTROLE DE Aleurothrixus aepim COM OS FUNGOS Botrvtis SP. E Cladosporium SP. NA CULTURA DA MANDIOCACONTROL OF Aleurothrixus aepim WITH THE FUNGI Botrvtis SP. AND Cladosporium SP. IN CASSAVA CROPA.R.N. FARIAS1 & H.P. SANTOS FILHO11 EMBRAPA/CNPMFA mosca branca Aleurothrixus aepim constitui-se em uma praga de grande severidade para a cultura da mandioca no Estado da Bahia, causando perdas no rendimento das raízes e afetando a qualidade da farinha. Os fungos Botrytis sp. e Cladosporium sp.z encontrados em São Miguel das Matas, BA, foram isolados diretamente de insetos (ninfas) infectados, foram inicialmente isolados em meio de cultura artificial BDA e posteriormente multiplicados em meio de cultura água/arroz. Testes preliminares determinaram o intervalo de aplicação em torno de 10 a 15 dias e a concentração de 300.000 esporos por ml. de suspensão. Pulverizações de suspensões de esporos desses fungos, no mesmo município proporcionaram uma redução de população de mosca branca de 95,8% para a área testada com Botrvtis e de 88,8% para a área testada com Cladosporium, 3 dias após a aplicação. Aos 10 dias após a aplicação, a eficiência foi de 47,8% para Botrvtis, e de 28,6% para Cladosporium.275CONTROLE DE Penicillium expansum EM MAÇÃS COM ANTAGONISTAS, LUZ ULTRAVIOLETA E FUNGICIDASCONTROL OF APPLE ROTS CAUSED BY Penicillium expansum WITH ANTAGONISTIC ORGANISMS, UV LIGHT AND FUNGICIDESR.M. VALDEBENITO-SANHUEZA1 & F.M.B.B. SILVA21 EMBRAPA/CNPFTBolsista do CNPqA podridão mole da maçã causada por P. expansum Pers. ex Fries é a doença em pós-colheita que maiores perdas causa a esta cultura. Visando alternativas ao controle químico, comparou-se a proteção da fruta por isolados antagônicos obtidos da superfície de maçãs com tiabendazólio 0,045% ou hipoclorito de sódio 0,01%. Maçãs com 4 ferimentos cada uma foram imersas nos fungicidas, água ou nas suspensões de cada um de 7 antagonistas na concentração 3 de McFarland durante 3 minutos. Após 24 h, foi feita a inoculação com uma suspensão de esporos (10 esp/ml) de um isolado de P. expansum resistente aos benzimidazóis. A avaliação de podridão foi feita após 35 dias de armazenagem em câmara fria comercial (0 a 1 °C) e 5 dias no ambiente (17 °C). No segundo experimento, comparou-se a proteção de maçãs por benomil 0,03% ou hipoclorito 0,1% com os seguintes tratamentos: 5 min de exposição das maçãs com ferimentos à luz ultravioleta (254 nm) e inoculação após 6 h ou 30 min; imersão dos frutos na suspensão de cada um dos 2 antagônicos 30 min antes da inoculação com P. expansum e armazenagem a 22 C. A proteção total dos frutos foi obtida com antagonistas em frigorificação e ambiente e com UV utilizada 6 h antes da inoculação com o patógeno.276ESTUDOS SOBRE O CONTROLE BIOLÓGICO DA MURCHA VASCULAR DA BERINGELA CAUSADA POR Verticillium dahliae EM CONDIÇÕES DE CAMPOSTUDIES ON BIOLOGICAL CONTROL OF VASCULAR WILE OF EGGPLANT CAUSED BY Verticillium dahliae IN FIELD CONDITIONSM.P. MARTINS1 & I.S. MELO11 EMBRAPA/CNPDAThe present study reports the antagonistic potential of Trichoderma species against V. dahliae in field conditions; survival of these species in natural and sterilized soils, and the effect of Trichoderma spp. on eggplant seedling emergence and growth. Under controlled conditions, T. koninqii, isolates TW6 and CNP311a/ virl^e- isolates T15P and TAL-1 and T. harzianum, isolates CNP^y and TC11 were efficient in reducing V. dahliae inoculum. For fungus development and metabolites production, 28 °C was the best temperature. pH leveis tested showed no apparent effect on isolate growth, although metabolite production had been enhanced at pH 4.5. Eggplant seedling emergence was enhanced by Trichoderma in natural soil, and inhibited at increasing spore concentraiion. T. koninqii (TW6) increased plant height and dry weight. Isolates T15P, TAL-1, CNPj11a and TW6 survived in natural soil for 210 days. T. harzianum, CNP17 was efficient in reducing the pathogen inoculum in* field conditions, showing a control of 95%. These results imply that biocontrol of V. dahliae can be effective under natural conditions.277SOBREVIVÊNCIA DE Trichoderma SPP. NO FILOPLANO DO INHAME E PERSISTÊNCIA DA AÇÂO ANTAGÔNICA NO BIOCONTROLE DA QUEIMA DAS FOLHASSURVIVAL OF Trichoderma SPP. ON YAM PHYLOPLANE AND PERSISTENCE OF THE ANTAGONISTFC ACTION ON LEAF SPOR BIOCONTROLS.J. MICHEREFF1; N.S.S. SILVEIRA1 & R.L.R. MARIANO11 UFRPE/DEPAA sobrevivência dos agentes de biocontrole e a persistência da ação antagônica são aspectos fundamentais no controle biológico de doenças no filoplano. Avaliou-se a eficiência de T. harzianum (isolado TN1), Trichoderma viride (TR2 e T13a), T. polysporum (T11), T. pseudokoninqii (T14) e T. koninqii (T15) no controle de Curvularia eraqrostidis, agente da queima das folhas do inhame, bem como a persistência da ação antagônica e a sobrevivência destes potenciais biocontroladores. 0 experimento foi realizado em condições de casa-de- vegetação, com a aplicação simultânea do fitopatógeno e dos antagonistas no filoplano de inhame. As avaliações foram efetuadas semanalmente, até 49 dias da aplicação. 0 isolado TR2 demonstrou ser o mais eficiente no biocontrole, com 66,67% de redução na severidade da doença aos 14 dias após a aplicação. Este mesmo isolado apresentou a maior capacidade de sobrevivência no filoplano, com média de 66,67% aos 49 dias, mas evidenciou também a menor persistência da ação antagônica. 0 isolado TN1 apresentou a maior persistência da ação antagônica, embora sendo o menos eficiente no biocontrole avaliado aos 14 dias.278CONTROLE BIOLÓGICO DE Curvularia eragrostidis. AGENTE DA QUEIMA DAS FOLHAS DO INHAME, ATRAVÉS DE Trichoderma SPP.BIOLOGICAL CONTROL OF Curvalaria eragrostidis. CAUSAL AGENT OF THE YAM LEAF SPOT, BY Trichoderma SPP.S. J. MICHEREFF1; N.S.S. SILVEIRA1; A. REIS1 & R.L.R. MARIANO11 UFRPE/DEPAEstudou-se o antagonismo de Trichoderma viride (isolados TR1a, TR2, T13a),T. aureoviride (T10), T. polysporum (T11), T. koninqi i (T15), T. harzianum (TN1, T25) e T. pseudokoninqii (T14, T26) contra Curvularia eragrostidis, agente da queima das folhas do inhame. A avaliação foi realizada através de testes de cultura pareada e celofane, observando-se o crescimento micelial, bem como através de teste em plantas sob condições de casa-de-vegetação, onde foram avaliados 3 periodos de aplicação dos antagonistas em relação ao momento de inoculação do fitopatógeno, analisando-se a redução da severidade da doença. Em culturas pareadas, a maioria dos isolados cresceu e esporulou sobre o fitopatógeno, com excessão de T10, T14, T15 e T26. Os metabólitos não-voláteis produzidos por T13a e TR2 foram os mais eficientes na inibição do crescimento micelial do fitopatógeno. Sob condições de casa-de-vegetação, os melhores resultados foram alcançados pela aplicação dos antagonistas simultaneamente com a inoculação do fitopatógeno, destacando-se T14 que propiciou a redução de 75% na severidade da doença, porém sem diferir significativamente de T11, T13a, TR2 e T15.279ANTAGONISMO DE Trichoderma SPP. E BACTÉRIAS CONTRA Agrobacterium tumefaciensANTAGONISM OF Trichoderma SPP. AND BACTÉRIA AGAINST Agrobacterium tumefaciensR.L.R. MARIANO1; E.B. SOUZA1; S.M.P. ASSIS1; M.A. XAVIER1;A.M.A. GOMES1; V.T. HOLANDA1Visando ao biocontrole de Agrobacterium tumefaciens (AT), responsável pela formação de galhas na cova de diversas espécies vegetais, foram testados seis isolados de Pseudomonas fluorescentes (P. fluorescens - P2, SDR2, BJ22, JA1 e JA4; P. marqinalis - C21, e um de Bacillus subtilis (BS) e cinco espécies de Trichoderma (T. pseudokoninqii - T15, T. viride - TR2, T. aureoviride - T10, T. koninqii - T15 e T. harzianum - T25). Nos testes de antagonismo realizados "in vitro", medindo-se o halo de inibição do crescimento bacteriano, nenhum dos organismos testados foi eficiente quando comparados à testemunha. No teste de antagonismo em casa-de-vegetação, realizado apenas com os isolados bacterianos, tratando-se plantas de coirana por imersão de raizes e colo em suspensões contendo 10® ufc/ml 2 dias antes da inoculação com o patógeno, foi verificada diferença significativa em relação à testemunha para os parâmetros comprimento, largura, diâmetro e peso de galhas, bem como peso das plantas. Observou-se redução da severidade da doença calculando-se a redução do diâmetro (RDG) e peso (RPG) das galhas, que foram respectivamente de 27,3 e 59,5% em relação à testemunha. Houve diferença significativa para RPG, destacando-se o isolado JA1 com média de 70,97%.UFRPE/DEPA280POTENCIAL ANTAGÔNICO DE Trichoderma SPP. E Pseudomonas SPP. FLUORESCENTES CONTRA Streptomyces scabies. AGENTE CAUSAL DA SARNA COMUM DA BATATAANTAGONISTIC POTENTIAL OF Trichoderma SPP. AND FLUORESCENT Pseudomonas SPP. AGAINST Streptomyces scabies. CAUSAL AGENT OF COMMON POTATO SCABR.L.R. MARIANO1; S.T. BARROS1 2; D. MENEZES3; R.V.F. LIRA31 UFRPE/DEPA2 UFPE/CCB& L.E. LIMA3Com o objetivo de testar o potencial antagônico de microrganismos contra Streptomyces scabies, foi realizado um experimento em campo, incluindo 10 tratamentos representados por 6 isolados de Trichoderma (F3 = Trichoderma spp.; TR2 = T. viride; T10 = T. aureoviride; T15 = T. koninqii; T25 = T. harzianum; T26 = T. pseudokoninqii), 3 isolados de Pseudomonas fluorescentes

O controle e a repressão da biopirataria no Brasil

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