Memórias num caleidoscópio

foi dividido em quatro tópicos MIRAGENS, REFLEXÕES & REFRAÇÕES, CONVERGENTES & DIVERGENTES e PRISMAS. Em MIRAGENS focarei minha infância: o período mais curto de nossas vidas. Algumas das minhas experiências e das minhas percepções do mundo exterior o círculo familiar, os primeiros amigos. Estabeleço relações entre o meu desenvolvimento biopsicossocial e os fatos sócio-históricos concomitantes. Fatos que se constituíram marcos históricos e romperam com paradigmas existentes, alterando o curso da história (coletiva) e das nossas histórias ( individuais ). Como pano de fundo, recupero parte da trilha sonora que embalara tais momentos. Não se pode confundir a realidade com aquilo que é contado, pois as memórias escrita dão ao texto certas garantias de realidade mas, ao mesmo tempo, elas se escrevem e se constroem muito mais pelas possibilidades da invenção. Se há uma permuta entre o real e o imaginário, há muito mais espaço para a fantasia. ( Oliveira, 2003, ). REFLEXÕES E REFRAÇÕES, segundo tópico, re-busco minhas memórias escolares desde o início da minha vida escolar até a graduação. Procuro rever a atuação de alguns educadores e seus marcos. Busco estabelecer os paradigmas então vigentes na escola e na sociedade e os reflexos sobre minha formação. Tento recuperar as relações entre CULTURA e PODER. A luz produz efeitos diversos dependendo do meio em que se propaga, ora reflete, ora refrata. Para quem escreve memórias, onde acaba a lembrança? Onde começa a ficção? Talvez sejam inseparáveis. Minha opção é sempre pela segunda, porque só há dignidade na recriação. O resto é relatório.(Oliveira, 2003 ). No terceiro tópico, CONVERGENTE & DIVERGENTE, procuro recuperar minha trajetória como educador nos diferentes papéis que já exerci professor, orientador pedagógico e diretor educacional. O início da carreira. Os erros, acertos e temores. Os marcos solidários e solitários nesse caminhar. A expressão da temporalidade em um texto de caráter subjetivo, comprometido com a história de quem conta, extrapola o real vivido. Aquilo que se convencionou chamar de realidade em relação ao passado, dificilmente se pode definido ou isolado com precisão. ( Oliveira, 2003.) Encerro Memórias em caleidoscópio com PRISMAS, cujo intento é problematizar os limites e possibilidades do exercício da PARTICIPAÇÃO, AUTONOMIA E DEMOCRACIA na/da escola, tendo como objeto de análise leis e resoluções, a luz das leituras possibilitadas no Curso de Gestão e de leituras anteriores