Políticas de apoio ao empreendedorismo : uma análise das comparativa entre quatro países

O presente trabalho tem o objetivo de avaliar as políticas de incentivo ao empreendedorismo no Brasil, comparando casos existentes em outros países. Busca-se, assim, analisar e compreender as origens, os enfoques e os impactos da ação empreendedora em determinada região. Para tanto, é necessário delimitar o conceito de empreendedor e empreendedorismo de modo a definir quem são os agentes impactados pelas políticas públicas e ações privadas. Após a definição dos agentes que participam desse ecossistema, é importante compreender quais são as possibilidades existentes em relação às políticas, que no caso, são três: regulatórias, de incentivo e de incentivo ao empreendedorismo social. Esses três tipos de políticas influenciam diferentes esferas da vida de um empreendedor - as regulatórias impactam a área legal e tributária exigida para abertura e manutenção de um negócio. As de incentivo trabalham a criação e manutenção de um ecossistema empreendedor saudável, para que o impacto gerado por ele possa ser potencializado. As políticas de incentivo ao empreendedorismo social podem servir de mecanismo de inclusão social e para a solução de problemas para a comunidade. A análise dessas três políticas deve estar acompanhada do estudo no nível de empreendedorismo de cada país, pois a soma desses dois esforços resultará na melhor estratégia nacional de desenvolvimento do ecossistema empreendedor. Brasil, Chile, Itália e Irlanda são utilizadas como base empírica para estudo do histórico e possibilidades de políticas que podem ser implementadas para a melhora do empreendedorismo nessas regiões, afinal, a comparação entre países também é uma importante ferramenta para os governos definirem a melhor estratégia. Nos países desenvolvidos é mais interessante trabalhar as políticas regulatórias para que elas facilitem a produção de inovação em setores de alta tecnologia e as políticas de incentivo para que elas aprimorem o ecossistema empreendedor. Nos países em desenvolvimento, o ideal é ter políticas regulatória que facilitem a abertura de novos negócios e as de incentivo para criar o ecossistema empreendedor, neles, também existe uma grande oportunidade para o incentivo ao empreendedorismo social, visando inclusão das minorias sociais e projetos voltados para ações sociais na comunidade.This study aims to evaluate the entrepreneurship incentive policies in Brazil, comparing existing cases in other countries. Therefore, there is a need to analyze and understand the origins, approaches and impacts of entrepreneurial action in a given region. It is necessary to define the concept of entrepreneur and entrepreneurship in order to define who the agents affected by public policies and private actions. After defining the agents participating in this ecosystem, it is important to understand what are the possibilities in relation to policies, which in this case are three: regulatory, incentive and to encourage social entrepreneurship. These three types of policies affect different spheres of an entrepreneur\u27s life - the regulatory impact the legal and tax area required for opening and maintaining a business. incentive to work creating and maintaining a healthy entrepreneur ecosystem, so that the impact generated by it can be potentiated. The social entrepreneurship incentive policies that can serve as a social inclusion mechanism and troubleshooting for the community. The analysis of these three policies must be accompanied by the study in each country entrepreneurial level, as the sum of these two efforts will result in the best national strategy for development of the entrepreneurial ecosystem. Brazil, Chile, Italy and Ireland are used as empirical basis for study of the historical and political possibilities that can be implemented to improve entrepreneurship in these regions, after all, the comparison between countries is also an important tool for governments to define the best strategy. In developed countries it is more interesting to work with regulatory policies so that they facilitate the production of innovation in high-tech sectors and incentive policies so that they can improve the entrepreneurial ecosystem. In developing countries, the ideal is to have regulatory policies that facilitate the opening of new businesses and the incentive to create the entrepreneurial ecosystem in them, there is also a great opportunity for encouraging social entrepreneurship, aiming at the inclusion of social minorities and projects focused for social actions in the community