O papel do treinamento de força regular versus a periodização ondulatória sobre a composição corporal e teste de marcha em idosos

O envelhecimento acomete os idosos levando a declínios de funções fisiológicas, como alterações metabólicas, aumento da gordura corporal (principalmente visceral), diminuição da massa muscular, com a consequente diminuição das capacidades motoras, enfraquecimento ósseo (osteoporose) entre outros. As alterações ocorridas no processo de envelhecimento, aliadas aos hábitos não salutares, como a má alimentação e o sedentarismo, causam efeitos negativos ao corpo do idoso que resultam em várias doenças e limitam significativamente os aspectos funcionais dos idosos, como as atividades avançadas de vida diária (AAVD). O treinamento de força vem sendo recomendado para os idosos a fim de gerar ganho de força, aumento de massa muscular e potência, que são fundamentais para a saúde e qualidade de vida do idoso. Esse projeto teve como objetivo estudar a influência do treinamento de força e do treinamento ondulatório periodizado na composição corporal e no teste funcional de marcha em idosos. Para este fim, foram selecionadas 28 mulheres acima de 65 anos hígidas, porém não envolvidas com programas de treinamento físico e divididas aleatoriamente em 2 grupos: I) treinamento de força ondulatório (n=14) cujo programa consistiu em 2 sessões de treino na semana, com no mínimo 48 horas de intervalo entre as sessões, sendo um de potência e outro de força; II) treinamento de força regular (treinamento convencional, múltiplas séries) (n=14). As coletas foram realizadas nos seguintes momentos: pré, na 4ª e na 14ª semanas. Resultados: nenhuma das intervenções foram capazes de causar alterações significativas, embora treinamento de força teve (apesar de não estatístico) ligeiro aumento na massa muscular. Ambos os treinamentos treinos tiveram a capacidade de manter constante a composição corporal e o tempo da marcha, conclui-se então que não houve alterações nestas.Not informed