Plataforma vibratória e densidade mineral óssea : comparação com os efeitos do treinamento com pesos em mulheres na pós-menopausa, uma revisão de literatura

Com o aumento da expectativa de vida, a osteoporose é uma doença cada vez mais diagnosticada em mulheres e homens de todo o mundo (...) principalmente a da menopausa. É comprovado cientificamente que indivíduos fisicamente ativos têm maior massa óssea quando comparados com indivíduos sedentários. A partir dessas informações resolvemos realizar uma pesquisa de revisão de literatura a fim de comparar a eficácia dos programas de treinamento com pesos (TP) e com plataforma vibratória, associada ou não a exercícios, para a prevenção e tratamento da osteoporose em mulheres na pós-menopausa. Estudos mostram que o uso da plataforma vibratória sem nenhum exercício sobre ela, tem se mostrado eficaz para a melhora da DMO de mulheres na pós-menopausa com osteoporose. Por outro lado o treinamento com pesos tem sido recomendado como forma de prevenção e de tratamento para osteoporose e isso pode ser considerado consenso na literatura científica. Após analisarmos os artigos selecionados concluimos que são necessários mais estudos sobre os benefícios da plataforma vibratória, com o objetivo de se descobrir os valores ótimos da intensidade, frequência, amplitude, duração do estímulo e períodos de descanço, para que assim, seja possível utilizar a plataforma vibratória como forma de tratamento da osteoporose pós- menopausa.The incidence of osteoporosis has been increasing around the world, as a response for the increasing of life expectancy. It is scientifically proven that individuals who exercise daily have higher bone mass when compared to sedentary individuals. With this information we decided to conduct a review in order to compare the effectiveness of strength training (ST) and whole-body vibration, with or without exercises for the prevention and treatment of osteoporosis in postmenopausal women. Studies prove that whole-body vibration with no exercise on it, has improving BMD in postmenopausal women with osteoporosis. Although ST has been recommended as prevention and treatment for osteoporosis and it can be considered consensus in the scientific literature. We conclude that more research to discover the benefits of the whole-body vibration is needed, with the aim of finding the optimal values of the intensity, frequency, amplitude, stimulus duration and rest periods. And then, with all these information, we could use whole-body vibration as a treatment for postmenopausal osteoporosis