Diagnóstico na respiração bucal

A respiração bucal pode ser definida como aquela realizada pela boca e não pelo nariz, sendo uma forma secundária ou de emergência de respiração, já que a forma principal é a nasal. A respiração bucal ocorre principalmente devido a fatores obstrutivos tais como a ocorrência de adenóide, ou devido ao hábito adquirido após a remoção da obstrução nasal. O tamanho da adenóide em relação ao da nasofaringe é de fundamental importância para a sua contribuição no surgimento da respiração bucal. As mudanças esqueietais e dentárias ocorridas numa criança com respiração bucal não podem ser associadas exclusivamente a sua alteração respiratória, pois o fator genético nesses casos também é fundamental. A respiração bucal pode também não ser apenas a causa de alterações faciais verticais, mas sim um efeito destas. Padrões faciais verticais com a face longa facilitam o estabelecimento da respiração bucal. Acredita-se que o padrão facial vertical possa estar relacionado com o tamanho da nasofaringe. Alguns autores relatam que indivíduos com face longa estão sujeitos a apresentarem uma nasofaringe mais estreita, enquanto alguns estudos demonstram não existir tal correlação. O presente trabalho tem por objetivo uma revisão de literatura sobre as características do respirador bucal assim como os diferentes tipos de diagnóstico, sendo de suma importância para se obter um tratamento individualizado e em conjunto com outras especialidades, tais como otorrinolaringologista, fonoaudiólogo e fisioterapeuta