Integração x inclusão: repensando a atuação pedagógica

nte trabalho pretende enfocar o movimento de inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais, sua construção, desafios e transformação de conceitos. Abordando a dicotomia entre inclusão e integração tendo clara a definição de ambos os conceitos. Pensando neste grande desencontro de informações assim como nesta importante falta de conhecimento e estrutura, optei por tratar destes questionamentos, relacionados à inclusão e exclusão de crianças portadoras de necessidades educacionais especiais, matriculadas na rede regular de ensino. Compreender a diferença destes sistemas de integração e inclusão é fundamental para reavaliar a prática pedagógica bem como situar em qual perspectiva se está trabalhando. Embora tenham significados semelhantes, são situações de inserção diferentes e têm por detrás posicionamentos divergentes para a execução de suas metas. O sistema de integração pressupõe que os alunos com deficiências estejam preparados para dominar os requisitos exigidos pela escola; desta forma concretiza-se um sistema excludente. Até os anos setenta do século passado, a escola seguia o modelo da integração, ou seja, aceitava somente os alunos que tivessem condições de acompanhar os métodos de ensino e o ritmo de aprendizagem da maioria dos alunos. Já em uma perspectiva de inclusão as oportunidades devem ser oferecidas para todos, visando amplas mudanças no sistema educacional. Consolidada nos anos noventa institui a inserção de uma forma mais completa e sistemática, uma vez que o objetivo é incluir de fato um aluno ou grupo de alunos. Este tema gera ainda muitas dúvidas e seu sentido é muitas vezes distorcido, sendo assim, escrever este memorial será para mim uma oportunidade intrigante que certamente me levará a uma reflexão ainda maior, sendo esta uma forma de aprimorar os meus conhecimentos com o tema