Afetividade no processo ensino-aprendizagem

r parte das vezes, lembrar não é reviver, mas refazer, reconstruir, repensar, com imagens e idéias de hoje, as experiências do passado. A memória não é sonho, é trabalho. Ecléa Bosi. Redigir este memorial não foi tarefa simples para mim, foi o penoso alcance de um objetivo. Realmente foi um grande desafio, um novo aprendizado. Contar fatos da minha infância, da minha vida escolar e profissional provocou-me diversas inquietações e inseguranças. Todavia, me fez refletir sobre minha história pessoal e profissional, resgatando na memória episódios cruciais que integram este trabalho, através do qual procurei aprofundar meus conhecimentos sobre afetividade e cognição no processo ensino-aprendizagem. Tomei como base para produzir este memorial, um pouco do que aprendi através da minha educação familiar, algumas experiências que vivenciei em sala de aula tanto como aluna quanto como professora, bem como os conhecimentos adquiridos durante o PROESF1, expressando a minha concepção sobre afetividade e sua importância no relacionamento professor-aluno. Os sentimentos de maneira geral, sempre estiveram presentes em minhas atitudes e decisões desde a infância até os dias atuais, pois enquanto ser humano, meu desenvolvimento intelectual é influenciado tanto pela razão quanto pela emoção. Profissionalmente, a afetividade sempre me estimulou e trouxe resultados positivos, sendo eleita como eixo deste memorial. Esse processo de rememorar, repensar configurou-se num exercício de autoconhecimento, uma nova oportunidade de avaliar e reconstruir minha prática pedagógica