Afetividade e aprendizagem

me do primeiro dia de aula na universidade. Primeiro não acreditava finalmente estar ali realizando um sonho quase impossível. Depois, uma mistura de medo, nervosismo, insegurança e angústia tomaram conta de mim. Medo de ter que deixar meus filhos sozinhos em casa, de não agüentar vir todos os dias para a faculdade, e de não ser capaz de assimilar todos os conhecimentos necessários para a execução dos trabalhos solicitados. Enfim, fui ficando desesperada. Mas, também sabia que chegar até ali, não tinha sido fácil. Lembrei-me então das palavras da minha mãe, Dona Teresinha, que sempre dizia: Tenta. Você é capaz! Você consegue! Palavras que vivo repetindo aos meus alunos para encorajá-los ao desafio que é aprender. A arte de ensinar, ou seja, de deixar aprender, é deixar que o conhecimento nasça que o conhecedor renasça a cada novo conhecimento, é deixar que cada um se reconheça no ato de aprender (PERISSÉ, 2004, p. 18). Com essas palavras este autor resume o ato de ensinar, principalmente quando cita Martin Heidegger que acredita ser o ato de ensinar, mais difícil do que aprender porque ensinar significa: deixar aprender. O incentivo que recebia da minha mãe criou em mim uma segurança passada através do afeto, no entanto, para que eu chegasse até aqui, precisei realmente de educadores que permitissem o meu aprendizado e é isso que eu vim buscar no curso do Proesf, referências e exemplos, através dos professores e deste manancial de textos muito bem selecionados que permitiram reflexões oportunas para o meu caminhar