Educando para a vida: a Importância da educação na vida dos adultos

omo referência o estudo da disciplina Políticas Educacionais e Reformas Educativas, do PROESF , pretendo realizar este Memorial, trazendo como eixo norteador uma educação pensada no contexto da realidade e das experiências vividas pelas crianças, jovens e adultos. Devo salientar que o objetivo maior é fazer uma interligação do conteúdo que será abordado, com a prática pedagógica por mim até então vivenciada como professora de creche, na rede pública municipal. Penso ser fundamental a nós, educadores, uma postura permanente de repensar a educação, valendo-nos dos conhecimentos adquiridos nos cursos de formação, mas, sobretudo, tendo, como parâmetros avaliativos, os frutos colhidos ao longo da vivência em sala de aula. No PROESF, durante uma apresentação dirigida à importância da educação continuada de jovens e adultos como processo fundamental para o resgate da cidadania e emancipação do sujeito na sociedade, comecei a apreciar essa modalidade educacional que, de um certo modo, também foi significativa em minha vida. Porém, percebi, ao mesmo tempo, a presença insinuante e implícita, em todas as disciplinas do curso, de uma grande preocupação, nas esferas educativas, com a qualidade de uma educação inclusiva para todos. Sabemos, pois, que é a partir das experiências vividas, que se pode compreender, com mais clareza, a razão da existência dos postulados teóricos que embasam o fazer pedagógico. Sendo assim, não se pode perder de vista a extensa bibliografia necessária a todo educador, da qual derivam esses postulados. Reconheço que, no decorrer de meus estudos no curso do PROESF, tive em mãos uma herança riquíssima de conhecimentos resultantes da dedicação e do estudo dos grandes ícones e pensadores da educação. Devemos sim, recorrer aos livros, não apenas como um amparo teórico, mas, sobretudo, como fonte de um saber que pode igualmente propiciar, aos nossos alunos, as descobertas e o entendimento daquilo que está sendo foco de sua aprendizagem em qualquer momento. No instante em que o aluno compreende a essência do processo educativo, ele passa a assumir a si mesmo como ser pensante e como alguém que pode perfeitamente modificar o ambiente em que vive, a partir de suas idéias e visões de mundo. Pensando assim, Paulo Freire (1996. p.144) afirma: Não importa com que faixa etária trabalha o educador ou educadora. O nosso é um trabalho realizado com gente miúda, jovem ou adulta, mas gente em permanente processo de busca. E é justamente permitindo esse despertar de consciência, de cada ser que se encontra diante de nós, que estaremos, sabiamente, educando para a vida