Formação, um marco: a importancia de não se acomodar

omento me encontro em frente ao computador com a difícil tarefa de relembrar, narrar a minha história, não apenas narrar por narrar, mas sim dar destaque os fatos relevantes que foram de fundamental importância para que eu pudesse chegar onde estou. Na maior parte das vezes lembrar não é reviver, mas refazer, reconstituir, repensar, com imagens e idéias de hoje, as experiências do passado. A memória não é um sonho, é trabalho (Bosi, 1995:55) É esse o objetivo do presente memorial, resgatar memórias, minha história, num movimento de pensar, repensar e intercalar o ontem e o hoje, unindo a vida pessoal, profissional e acadêmica. Para tanto, resgatarei lembranças marcantes desde a minha infância, ligadas ao meu cotidiano escolar, passando pela escolha profissional até chegar ao curso de Pedagogia. Como trabalho em creche e senti na pele a dificuldade de trabalhar sem preparo, sem planejamento, pretendo em meu memorial focar o quão é imprescindível à formação do professor de educação infantil. O presente trabalho contém oito capítulos distintos, porém intrínsecos nos quais relato as minhas memórias. Inicio o memorial recordando minha infância, dando ênfase às histórias que minha avó costuma a me contar; no terceiro capítulo, relato como cheguei ao magistério, destacando o quão é importante o compromisso dos pais para com a educação de seus filhos e relato uma experiência negativa, no decorrer do mesmo; no quarto capítulo, falo sobre o meu despreparo profissional; no quinto capítulo, relato as minhas angustias, fato que me fez procurar melhorar; o capítulo seguinte trata-se de como me descobri professora; o sétimo capítulo destina-se a contribuição do PROESF na minha prática pedagógica. Termino o trabalho com o oitavo capítulo, com as considerações finais, onde apresento as conclusões a que cheguei ao longo do resgate das memórias, da prática pedagógica e do curso de Pedagogia