Refletindo afetividade

e memorial, pretendo percorrer minha trajetória de vida, passando pelo âmbito familiar, pela vida escolar e minha docência, terminando com a formação acadêmica; enfocando o tema afetividade, no transcorrer dessa trajetória, fazer um paralelo entre a prática docente e os estudos teóricos vistos durante a faculdade, que foram essenciais para uma longa reflexão sobre o assunto. Para isso faz necessário fazer um breve resgate da historia social da criança e da família, visto que o sentimento e valorização atribuídos à infância, nem sempre existiram da forma como hoje são conhecidos e difundidos, sendo determinados a partir de modificações econômicas e políticas da estrutura social, com o surgimento do capitalismo, mudando assim o papel social da criança na comunidade. Pretendo relatar nesse memorial a importância da afetividade para um desenvolvimento pleno da criança em todos os aspectos (social, físico e intelectual), que no decorrer de sua vida escolar tem vindo se perdendo com o tempo. A poucos dias atrás ouvi uma mãe fazer o seguinte comentário, que depois que sua filha saiu da pré escola havia sentido a falta de carinho por parte das professoras, que elas pareciam ser intocáveis. Sempre me preocupei com os sentimentos de meus alunos pois a mudança para eles e brusca pois deixam para trás as brincadeiras e um contato mas próximo com a sua professora, tendo assim uma maior dificuldade de adaptar-se com a nova rotina de trabalho. Deixando de viver as experiências lúdicas que são de grande importância para o desenvolvimento das crianças.Por isso tenho a certeza de que a educação infantil é um momento único, e o educador tem que ter o compromisso de proporcionar às crianças a oportunidade de se expressar de forma espontânea, pessoal, procurando valorizar todo seu potencial e criatividade