Estigma e preconceito: ações marcantes na instituição escolar: memorial de formação

a pode ser um espaço de relações interpessoais que desempenha, através de seu trabalho escolar, um papel decisivo na construção das identidades. Esta, ao disseminar as práticas de segregação entre os "capazes e os incapazes", que são justificadas pelas dificuldades pessoais, culturais ou familiares do aluno, dissemina e legitima as representações polarizadas entre os seres incapazes, inferiores, anormais e fracassados, entre os capazes, superiores, normais e com sucesso escolar. Este comportamento ainda é muito presenciado em nossas escolas. Os alunos, que ao interiorizarem o rótulo, estão sujeitos a se tornarem agressivos, apáticos e impotentes, repletos de sentimentos negativos, resultando o descrédito em si mesmos, nas pessoas que o rodeiam e na vida. Estas conseqüências são originadas de uma exclusão camuflada, encoberta, carregada de violência, causando danos irreparáveis. Memórias que não se apagam. Como é complicado na sociedade em que vivemos a aceitação da diferença... Cito o portador de necessidades especiais, os quais são vítimas incondicionais do preconceito, ignorância e despreparo do mundo para aceitá-los. Tem-se a visão de que são desprivilegiados, generalizando sua deficiência e ignorando-os como indivíduos. O aluno especial diante do olhar da prática da escola é ainda, representado como "incapaz de aprender", não é aceito, e muitas vezes, excluído da sociedade