Comunicação e afetividade no processo ensino-aprendizagem: mudanças no olhar de uma educadora

solicitado a nós como trabalho de conclusão de curso um memorial, inicialmente imaginei que teria dificuldades, pois não tinha claro o que exatamente era essa proposta. Procurei desta forma através das aulas sobre o tema buscar referenciais que me proporcionasse a execução do mesmo. Assim é que encontrei o caminho: era necessário que através de minhas memórias eu refletisse sobre minha prática e as mudanças advindas de meu processo de formação. Ao iniciar a leitura deste trabalho vocês encontrarão algumas reflexões sobre fatos vivenciados por mim que nortearam minha prática pedagógica. E em meio a esses, percebi que as diferentes experiências tinham pontos em comum: a questão da linguagem utilizada com as diferentes faixa-etária em que atuei, o afeto que permeou estas relações e até mesmo as dificuldades encontradas, que exigiram uma tomada de posição imediata de minha parte, principalmente porque estava atuando com crianças de uma idade a qual eu não me identificava. Sempre tive opinião formada que a educação é um processo de formação do homem pela sociedade. Dessa forma o processo educativo seria transmissor dos modelos vigentes na sociedade, uma vez que desde o nascimento, o homem está envolvido por significados que se comunicam de forma implícita ou explícita: o que é aceito e o que não é, o que se faz e como se faz.