Memórias e reflexões alfabetização e afetividade

fessora com formação no magistério para lecionar em classes da educação infantil ao ensino fundamental, sempre estive em busca de uma modificação para a minha atualização profissional e dentro de alguns anos, apenas o magistério não será o suficiente para atuar nesta área da educação.Visa-se, hoje em dia, o curso superior para uma melhor formação do profissional; sendo assim criei coragem, prestei vestibular para o curso de pedagogia através do PROESF (Programa Especial de Formação de Professor em Exercício) curso este, firmado em parceria entre UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas) e a Prefeitura Municipal de Piracicaba. Passei no vestibular, e logo no primeiro semestre tive uma disciplina chamada Teoria Pedagógica e Produção em Língua Portuguesa que me chamou atenção, acredito que isto advém do fato de ser professora alfabetizadora a mais de dez anos. Por vivenciar as dificuldades existentes entre alguns alunos que não conseguem memorizar uma única letra do alfabeto, mas em contra partida memorizam a letra de uma música inteira. Desta indagação surge o tema que escolhi para desenvolver no memorial Memórias e reflexões, Alfabetização e afetividade, sabendo que as dimensões cognitivas presente neste processo, se dá num ambiente marcado por mediações essencialmente afetivas. O indivíduo participa ativamente da sociedade. É de extrema importância que seja alfabetizado, para partilhar dos acontecimentos que os envolve no dia-a dia, pois sabemos que o mundo é letrado. Não que as pessoas analfabetas, fiquem impossibilitadas de sobreviver em nosso meio, mas para viver bem, enfatizando os desafios e superando da melhor forma os obstáculos é preciso conhecer; e os aprendizados provem da alfabetização. Sabendo que todas as pessoas deveriam ser alfabetizadas quando criança, uma vez que o Ensino Fundamental inicia-se por volta dos seis anos. Segundo Cavalcante (1997,p.4)_ Geralmente, quando chegam à escola as crianças já desenvolvem sua competência de falante para poderem realizar muitas dessas ações com certa autonomia. No entanto, o mesmo não ocorre com sua competência para a produção de textos escritos. Aqui podemos perceber o quanto é importante á atuação do educador na alfabetização. Carvalho (1995;p.41), vem confirmar a relevância do educador: Depois de estudos feitos o que se conclui é que a competência do professor, seu desenvolvimento com o trabalho, a atitude encorajadora e ver a seguir confiante em relação aos alunos pesam muito mais para o sucesso da alfabetização do que propriamente o método. Completando a linha de pensamento sobre o educador o próprio Freinet (Apaud. Pellegrini (2001;p.2)) afirma: ...que o educador deve ter a sensibilidade de atualizar a sua prática e isso, alias, é o que faz com que ele ainda seja moderno