A música sacra na Sé de Évora no início do século XVIII: Uma abordagem inicial aos repertórios, espaços e intervenientes

A Catedral de Évora constituía ainda no início do século XVIII um importante centro de actividade musical, nomeadamente no período em que ocuparam o cargo de mestre de capela Diogo Dias Melgaz e Pedro Vaz Rego. Foi também nas primeiras décadas de setecentos que ocorreram duas obras na Catedral que alteraram profundamente o seu aspecto físico: a construção do novo edifício anexo para alojar o Colégio dos Moços do Coro e a construção da nova capela-mor. Esta apresentação sumariza a situação musical em termos do repertório de Pedro Vaz Rego, compositor que viveu durante o período de alterações no espaço catedralício, assim como dos músicos que este teria ao seu dispor. Analisa-se também as relações mútuas entre as obras musicais compostas por Rego, os músicos que estavam em actividade na Catedral nessa altura e os vários espaços onde se fazia música