Considerações sobre a fruticultura brasileira, com ênfase no Nordeste.

O Brasil ostenta a primeira posição na produção mundial de frutas, com 30 milhões de toneladas em uma área cultivada de 2,3 milhões de hectares. A desorganização dos sistemas de produção e a inexistência de técnicas adequadas de pós-colheita, entretanto, ensejam perdas expressivas na produção, variando de 15 a 40%. As condições brasileira para a produção de frutas, tanto para o mercado interno, como para o mercado externo, confere-lhes vantagens comparativas em ralação aos países correntes devido as condições climáticas favoráveis, grande disponibilidade de área e acervo razoável, representa a região com maior potencial para a produção de frutas tropicais tendo em vista os solos e climas adequados, o que tem proporcionado um rápido crescimento da fruticultura tropical: primeiro lugar na produção do abacaxi, banana, caju, coco, mamão, maracujá e melão. Outras vantagens do Nordeste e a maior proximidade dos mercados importadores (Europa e Estados Unidos). Desta maneira, diversos empreendimentos rurais tem sido instalados nesta Região, mas ações agressivas precisam ser implantadas para que o Brasil possa equacionar os graves problemas de déficit na demanda interna de diversas frutíferas, bem como, para que se consiga afetar frutas "in natura" de melhor qualidade, sucos, polpas e outros produtos. Como itens para reflexão, recomenda-se aos governos estaduais: 1 - Zoneamento frutícola do estado; 2 - Elaboração de um Plano Diretor de Fruticultura.bitstream/item/81522/1/COnsideracoes-sobre-Fruticultura-Orlando-Passos-Documentos-54-1994.pdfMemória