A pesquisa em biologia e fertilidade de solos no contexto agroecológico e sócio-econômico de Rondônia.

Nos últimos vinte anos, Rondônia tem sido alvo de um intenso movimento de migração e implantação de projetos oficiais de colonização. O resultado desses processos foi a intensificação da atividade agropecuária no Estado, responsável pela abertura de aproximadamente, 6.000.000 de hectares de florestas. Após um período de abertura acelerada da fronteira, houve uma redução no ritmo de ocupação. Recentemente, a colonização em solos de menor fertilidade não permitiu sustentação econômica adequada a grande parte dos agricultores e o empobrecimento do campo passou a ser evidente. Além da baixa fertilidade dos solos, a grande incidência de doenças e os baixos preços dos produtos agrícolas, também influenciaram no insucesso econômico. Nos últimos anos, houve um crescimento nas reações por parte da comunidade internacional ao uso indiscriminado às regiões de floresta amazônica para atividades agropecuárias, tanto a nível nacional quanto internacional. A partir dessa reação, surgiu uma nova diretriz para a exploração agropecuária no Estado: o uso mais racional dos recursos naturais, privilegiando o componente arbóreo nos sistemas de exploração.bitstream/item/23895/1/26jun92Apesquisabiologiafertilidadesolos.pd