Acción española y plazas atlánticas portuguesas en África tras la independencia portuguesa: lealtad, ruptura o interés = Acção espanhola e praças atlánticas portuguesas em África depois da independência portuguesa: lealdade, ruptura ou interesse = Spanish Action and portuguese atlantic enclaves in Africa after the portuguese independence: loyalty, break or interest

Após a independência de Portugal em 1640, o panorama de fidelidade para a causa bragancista era incerto nos territórios atlânticos africanos controlados pelos portugueses. O comércio de escravos para a América hispânica era um atrativo muito grande para o rompimento de maneira brusca. Ademais, a presença espanhola na África tinha crescido desde 1580, e após 1640 o Rei espanhol não estava disposto a perder seus antigos domínios sem lutar. Ante essa encruzilhada, a lealdade de muitos habitantes das praças portuguesas estava em questão. Uma grande parte teve uma atitude titubeante até que se aclarasse a situação de instabilidade política. Ao mesmo tempo, os espanhóis não duvidaram em incrementar sua presença comercial e missioneira na costa ocidental african