Editorial Refas, v4, n2

Ao falar de cursos de graduação, de tecnologia ou de pós-graduação, não importa se profissional ou acadêmica, sempre passam pela nossa mente as revistas que com tanto esforço e gosto são produzidas nessas instituições. Desde a Idade média aos dias atuais, as Instituições de Ensino Superior têm histórias que mostram porque da insistência em permanecerem no tempo. Um dos motivos é a inovação, a renovação proporcionada por essas organizações. Semestral ou anualmente admitem novos estudantes, com suas ideias e aspirações, que sempre influenciam a sua cultura. A todo instante a ciência se depara com novas frentes, e assim gera caminhos para obter-se e se acessar novas fontes. Novos problemas são colocados e isso obriga às instituições a saírem de seu ambiente fechado para poder responder. Esses ambientes abrigam hoje por volta de 200 milhões de estudantes em todo o mundo, e a importância cada vez maior de conhecimento nas sociedades concedem-lhes um lugar de enorme significado na sociedade e na economia. Sente-se que há um enorme paradoxo em tudo isso, todos reconhecem o passado e o futuro, muitos, ou a maioria se esquece do presente. Do pequeno presente que é marcado nas instituições de ensino superior e tecnológicas, de maneira geral, por dificuldades no financiamento, na autonomia e no seu dia a dia. É aí que entram as revistas e seus projetos. Se por um lado há a necessidade de divulgar o novo que chega, de permitir que entrem nesse mundo aqueles com potencial de renovação, abre espaços também para os que lá estão e têm poucas oportunidades e locais para fazê-lo para o mundo em volta. É certo que existem inúmeras publicações e periódicos dedicados a isso. Mas têm-se notícias de que o projeto editorial iniciado em outubro de 2014 por Carlos Vital Giordano, Luiz Cláudio Gonçalves e demais professores da Fatec Zona Sul é farto em importância. Neste número da Refas há um pouco da amostra do que coloco linhas acima. Novidades, olhares diferentes sobre o que aí está e a coragem de colocar isso tudo para fora, com méritos. Encontram-se neste número, trabalhos de qualidade. Há artigo tratando do gerenciamento de riscos nas organizações contemporâneas, demonstrando a importância do papel da governança corporativa, outro artigo que aborda os indicadores de desempenho baseados em BSC, adaptado à Administração Pública, com ênfase na implantação dessa ferramenta em uma unidade da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. Tem-se ainda a oportunidade de ler e refletir sobre a utilização e elaboração eficiente, legal e lícita de artefatos de gestão empresarial para análise da economia tributária de empresas comerciais, em empresa sediada no Município do Recife, em Pernambuco, via planejamento tributário. Muito interessante ainda ter acesso ao artigo que mostra método de sucesso em processo de manutenção de aeronaves em um ambiente de fusão. Esta revista ainda fornece acesso a Roadmapping e Roadmap tecnológico, contendo uma proposta prática para aplicação em Instituições científicas e tecnológicas, bem como um artigo cujo objetivo é relatar um caso analisando e descrevendo a implantação de ERP em setor de tintas da indústria gráfica. Vivem-se tempos de mudança. Mais do que nunca precisamos de pensamento aberto que possa ser colocado em espaço aberto com visão ampla e irrestrita. A nossa obrigação hoje, ainda mais do que no passado, é pensar e antecipar o futuro. É obrigatório que estejamos à frente de nosso tempo, de pensar em liberdade o que não é possível fazer em e via outros meios. E isso faz com que essa expansão de espaço procure quebrar fronteiras. A Refas já o está fazendo, este mês de fevereiro de 2018 marca a edição 12, volume 4, núm. 2 com identificação DOI internacional. É para isso que entendo que servem projetos como a revista Refas. Prof. Dr. Antonio Vico Maña