Os Cuidados de enfermagem de reabilita??o na mobilidade do doente paliativo n?o oncol?gico: perspetiva do enfermeiro de reabilita??o

Disserta??o de Mestrado em Cuidados Paliativos apresentada na Escola Superior de Sa?de do Instituto Polit?cnico de Viana do CasteloHoje, assiste-se ao envelhecimento da popula??o de forma generalizada no nosso pa?s, associado ao aumento da esperan?a m?dia de vida. A preval?ncia de doen?as cr?nicas assume tamb?m, um papel preponderante nos problemas que se colocam ao sistema de sa?de, constituindo um desafio para os enfermeiros no desenvolvimento de respostas capazes de responderem a estas situa??es. Com o intuito de intervir em prol da minimiza??o das limita??es impostas pela situa??o cl?nica, dignificando deste modo esta etapa da vida, surge a quest?o: ? Qual a influ?ncia que os cuidados de enfermagem de reabilita??o exercem na mobilidade do doente paliativo n?o oncol?gico?? com o objetivo de compreender a influ?ncia que os cuidados de enfermagem de reabilita??o exercem na mobilidade do doente paliativo n?o oncol?gico num hospital de agudos.METODOLOGIA: Estudo qualitativo, explorat?rio descritivo; recolha de dados: entrevista semiestruturada. Participantes: enfermeiros de reabilita??o de um servi?o de medicina, de um hospital do norte do pa?s. Efetuada an?lise de conte?do segundo o referencial de Bardin (2011). O estudo respeitou os princ?pios ?tico morais. RESULTADOS: Atrav?s dos relatos dos participantes apurou-se que, o conceito de doente paliativo n?o oncol?gico ? concetualizado atrav?s de diversos significados; salientam a necessidade de uma avalia??o sistem?tica, exigindo a monitoriza??o dos resultados e tomada de decis?o; as estrat?gias utilizadas reportam-se a t?cnicas (cinesiterapia respirat?ria, t?cnicas de mobiliza??o e de massagem) e a produtos de apoio; h? necessidade de maior flexibilidade na execu??o dos cuidados de enfermagem de reabilita??o ao doente paliativo n?o oncol?gico, mais tempo dispon?vel, maior aten??o pela equipa multidisciplinar e maior sensibilidade da organiza??o/institui??o para os cuidados de enfermagem de reabilita??o ao doente paliativo n?o oncol?gico.CONCLUS?ES: Os enfermeiros reconhecem que os cuidados de reabilita??o num doente paliativo n?o oncol?gico devem promover cuidados que proporcionem al?vio do sofrimento destes doentes, contribuindo para a preserva??o da dignidade. H? necessidade de pol?ticas que promovam a participa??o do enfermeiro de reabilita??o nos cuidados paliativos, forma??o, investiga??o e implementa??o de Equipas Hospitalares para acompanhamento e apoio destes profissionais, que cuidam de doentes paliativos n?o oncol?gicos em servi?os de medicina.Today, we see the population aging in a general way in our country, associated to the increase average life expectancy. The prevalence of chronic diseases assumes also, a major role in the issues presented to the health system, constituting a challenge for nurses in the developing of responses which could answer to these situations. To be able to act on the minimization of the limitations imposed by the clinical situation, dignifying this way this time of life, the question arises: ?What?s the influence that nursing rehabilitation care exert in the mobility of the palliative patient non oncologic??, with the aim of understanding the influence that nursing rehabilitation care exert in the mobility of the palliative patient non oncologic in an acute hospital. METHODOLOGY: Qualitative study, exploratory descriptive; data collection: semistructured interview. Participants: rehabilitation nurses of a medicine service, from a hospital in the north of the country. The analysis of the content made according to the model of Bardin (2011). The study complied with the ethical and moral principles.RESULTS: Through the reports given by the various participants it was found that, the palliative patient non oncologic concept is conceptualized throughout several meanings; emphasizing the need of a systematic assessment, requiring the monitoring of the results and decision-making, the strategies used, report to techniques (respiratory kinesitherapy, mobilization and massage techniques) and support products, there is a need for more flexibility in the execution of the nursing rehabilitation care on a palliative patient non oncologic, more time available, a greater attention by the multidisciplinary team and more sensitivity of the organization/institution for nursing rehabilitation care on a palliative patient non oncologic. CONCLUSIONS: Nurses recognize that rehabilitation care in a palliative patient non oncologic should promote health care that offer relief of the suffering of these patients, contributing to the preservation of human being's dignity. There is a need of policies that promote the participation of the rehabilitation nurse in palliative care, training, investigation and implementation of hospital teams to support and monitor these professionals, that take care of the palliative patients non oncologic in medicine services