Este estudo é parte de tese em desenvolvimento que objetiva compreender como o artista na contemporaneidade consegue conectar pessoas com suas obras, em um contexto cultural onde estamos envolvidos com múltiplas contaminações. Entende-se que o contemplar da arte exige uma atenção que já é rara devido a um excesso de informações instantâneas. Tem-se como corpus a construção pictórica do artista argentino Alejandro Pasquale que, com influência na arte clássica, pinta suas personagens sem rosto (um desafio a mais de percepção) em situações que remetem às memórias de cada um de nós e a cenas do cotidiano. Abarcando teorias de imersão e percepção, de Csikszentmihalyi (2008); empatia, de Sampaio (2011); relações entre espectador e arte, de Cauque...