Desenvolvimento, alternativas de/ao desenvolvimento e a questão ambiental

O desenvolvimento como crescimento econômico tem sido buscado e divulgado via países ditos “desenvolvidos” como um mito e uma utopia a ser alcançada pelos países do sul, jamais alcançado. A questão ambiental emerge nos contextos de precarização e tendências aos esgotamento de recursos naturais em idos de 1970. As propostas apresentadas e assimiladas pela ONU e pela perspectiva hegemônica de desenvolvimento, desde então tem se mostrado insuficientes mediante contextos de criação de novos imperialismos, baseados em economias neoextrativistas, notadamente desde o sul. Esses contextos propiciam emergência de teses alternativas de e ao desenvolvimento. O presente artigo é um estudo teórico, realizado através de revisão de literatura, e tem como objetivo discorrer e dialogar com as principais teses de desenvolvimento presentes nesses contextos, contextualizando-se o modelo hegemônico, sua crise contemporânea, bem como dialogar com as propostas alternativas que foram sendo construídas e assimiladas ao longo desse tempo, principalmente aquelas provindas do sul, problematizando esse tema com a emergência e capacidade de resposta desses modelos à questão ambiental