Distribui\ue7\ue3o espacial da co-infec\ue7\ue3o M. tuberculosis/HIV no Estado de S\ue3o Paulo, 1991-2001

OBJETIVO: Avaliar o padr\ue3o espacial de incid\ueancia de tuberculose na epidemia de Aids, a fim de verificar a influ\ueancia do espa\ue7o f\uedsico na causalidade. M\uc9TODOS: Foram inclu\ueddos os casos de Aids notificados ao Minist\ue9rio da Sa\ufade, entre 1991 e 2001, provenientes do Estado de S\ue3o Paulo. Os casos foram estratificados em munic\uedpios de resid\ueancia, em regi\uf5es de sa\ufade, em categorias de transmiss\ue3o de Aids, em sexos e em anos do diagn\uf3stico. Um modelo geoestat\uedstico gaussiano foi usado para construir um mapa tem\ue1tico de risco, utilizando a incid\ueancia de tuberculose em casos de Aids como vari\ue1vel de resposta. RESULTADOS: A an\ue1lise explorat\uf3ria mostrou dois padr\uf5es de incid\ueancia de Aids: um, para a capital do Estado, e outro, com risco crescente, para os outros munic\uedpios. As regi\uf5es mais populosas est\ue3o sob maiores riscos de transmiss\ue3o de tuberculose, mostrando um padr\ue3o concordante com o padr\ue3o de ocupa\ue7\ue3o do territ\uf3rio, do leste para o oeste. As regi\uf5es de sa\ufade com os maiores coeficientes de incid\ueancia de Aids (por 10 mil habitantes) foram Santos (53,5), S\ue3o Jos\ue9 do Rio Preto (43,1), Ribeir\ue3o Preto (42,4) e S\ue3o Paulo (40,3). As regi\uf5es de sa\ufade com maiores incid\ueancias de tuberculose em casos de Aids foram Santos (44,9%), Franco da Rocha (39,9%), Osasco (39,6%) e S\ue3o Paulo (38,9%). CONCLUS 5ES: Os resultados permitem concluir que as coordenadas geogr\ue1ficas est\ue3o associadas ao risco da tuberculose, mas n\ue3o de Aids